quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Intelectuais, artistas e estudantes progressistas condenam a incineração da maconha



Escrito por Emmanuel Goldstein

Um grupo de supostos intelectuais, artistas e estudantes progressistas manifestaram seu repúdio contra a “proposta execrável” de incineração das 42 toneladas de maconha apreendidas no Complexo do Alemão (RJ).

Para o presidente da União Nacional dos Estudantes Progressistas (UNEP), essa medida de incinerar o material apreendido, além de injusta e inadequada, é um ato de agressão contra a Mãe Natureza e não respeita a lógica progressista Ambiental.

“Queremos a correta destinação dos recursos vegetais para a implementação de políticas públicas que garantam o direito dos estudantes progressistas. Proponho iniciar um movimento revolucionário em prol da divisão igualitária da Marijuana”, disse o presidente da UNEP.

Destacados artistas e supostos intelectuais se reuniram com Ministro do Meio Ambiente, Carlos Mico, e reivindicaram o direito universal dos povos à maconha, rejeitaram de forma absoluta a idéia “bizarra” da incineração e divulgaram uma nota de apoio à proposta dos estudantes.

“Os intelectuais e artistas progressistas de todo o mundo juntam suas vozes e clamam pela imediata libertação da maconha apreendida pela polícia. O fumo da canábis pode aguçar a percepção, leva a emoções profundas e é uma manifestação de cultura popular legítima”, diz a nota.

O ministro do Meio Ambiente afirmou que medidas especiais serão tomadas pelo governo federal para incluir o acesso a maconha gratuita e de qualidade no próximo Programa Nacional de Direitos Humanos.

“Além de perseguir os religiosos, legalizar o aborto, desarmar as vítimas e censurar a imprensa, vamos instituir a Bolsa Maconha como um direito humano fundamental”, concluiu o ministro.

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