quarta-feira, 27 de maio de 2009

A educação livre da marca da Besta

Klauber Cristofen Pires | 27 Maio 2009 publicado no site mídia sem máscara e , de longe a melhor coisa que lí neste começo de manhã.

Impressionante o nível de lucidez e clareza de alguém que procura objetividade na educação e que observa a atuação dos conselhos profissionais, que, em vez de regularem o ensino para sua evolução, se transformaram em organismos responsáveis por "outorgar" aos estudantes pagantes e frequentadores de choppadas, certificados de profissão aos que se submetem às suas "orientações pedagógicas ".


Inspirado no artigo "A Marca da Besta: A Educação do Futuro", de Julio Severo.

"[A Besta] obrigou todas as pessoas, importantes e humildes, ricas e pobres, escravas e livres, a terem um sinal na mão direita ou na testa. Ninguém podia comprar ou vender, a não ser que tivesse esse sinal, isto é, o nome [da Besta] ou o número do nome [dela]". (Apocalipse 13:16-17 BLH)

Sou um dos raros casos de pessoas que alcançam a maioridade antes dos vinte e um anos, eis que me formei, aos vinte, em curso de nível superior, como oficial da Marinha Mercante. Logo depois da minha formatura eu já comecei a trabalhar e, aos vinte e um anos, casei-me com o amor da minha vida, com quem permaneço até hoje. Este fato ressurge em minhas lembranças como uma espécie de privilégio após ter lido - e constatado - as palavras certeiras do artigo de Julio Severo, "A Marca da Besta: A Educação do Futuro".
Com efeito, no seu texto, o articulista pró-familia evidencia o drama dos adultos jovens cristãos que, no auge da vitalidade, e tendo de estudar por anos a fio em busca da independência financeira, vivem o drama de ter de optar entre a abstinência sexual até o dia do casamento ou entregar-se antes dele.

A nossa abordagem procura dar um complemento, à luz do liberalismo econômico, a esta realidade que poucos hoje enxergam, mas que pode estar contribuindo decisivamente para a decadência de nossa sociedade. Como tenho escrito em outros artigos anteriores, a educação formal brasileira - na verdade de todo o mundo atual - acumula disciplinas as mais das vezes absolutamente inócuas para a formação de um indivíduo.

Quando eu era aluno do nível médio, eu era excelente em Química Orgânica: causava-me orgulho em declamar a fórmula da gasolina, assim como toda sorte de ligações covalentes, benzenos e fenóis. Hoje, à beira dos quarenta, constato que tudo aquilo não de serviu de absolutamente nada! Ora, se nem nas usinas petrolíferas é necessário saber a fórmula da gasolina para produzi-la, mas sim o seu processo de produção, será que os então organizadores do currículo esperavam que eu fosse produzi-la na minha garagem para a vender?

Do primeiro ano do meu curso de Direito, constatei que, de vinte disciplinas ministradas naquele período, apenas duas - isto mesmo - apenas duas (!) tinham alguma serventia. Analisando friamente, gastei um ano de minha vida a estudar assuntos que em nada me interessavam, assuntos sobre os quais inclusive mantenho discordâncias, e gastei nisso uma boa quantia em dinheiro, só porque - e só porque - era o estado quem queria que eu os estudasse.

Há quem venha defender que tais cursos sejam importantes para uma formação ampla e cidadã de um advogado, neste caso, ou de qualquer outro bacharel. Bobagem! Certo é que o domínio de conhecimentos gerais seja importante para qualquer pessoa, e que tanto pode se sair melhor profissionalmente quem os detenha. Contudo, estes conhecimentos podem ser consolidados no decorrer da vida e buscados espontaneamente em fontes especializadas; ademais, a presença de tais cursos nos currículos escolares e superiores tem muito mais a ver com reservas de mercado de trabalho, agregação de valor ao produto por parte das instituições de ensino e principalmente, ao projeto do estado, no sentido de doutrinar as pessoas a fazerem o que ele quer que elas façam, o que, segundo a pertinente interpretação bíblica de Julio Severo, significa carregarem "a marca da besta".

As reservas de mercado dizem respeito aos profissionais que obtém vagas de trabalho por força de lei. Longe de prestarem um serviço voluntariamente contratado pela população, isto é, de oferecerem algo que as pessoas naturalmente procuram para satisfazer às suas necessidades mais urgentes, usaram do estado, por força de lobbies, para obrigar instituições de ensino a ministrar os cursos em que se formaram. Isto aconteceu recentemente com os cursos de Filosofia e Sociologia, por exemplo.

No texto de Severo, há uma referência ao fato de o mercado exigir qualificações cada vez mais complexas como condição de admissão. Embora tenha dito uma verdade, é preciso aqui fazermos uma análise criteriosa: o mercado não exige diplomas; o mercado exige competências. O problema é que é o estado quem exige, por lei, que determinadas empresas contratem determinadas profissões. Assim é que uma empresa com mais de duzentos empregados precisa contratar um nutricionista, por exemplo, ou uma empresa de administração de condomínios precisa contratar um administrador ou uma drogaria, um farmacêutico. Quando não há uma exigência explícita em lei, as competências estão insertas dentro de currículos abusivamente inchados.

Dentro de um regime hipoteticamente livre de mercado, naturalmente os melhores empregos restariam justamente aos mais capacitados. Isto é justo, na medida em que estas pessoas, ao fazerem as suas escolhas, também se submeteram a sacrifícios pessoais maiores do que a média dos seus concorrentes. Todavia, sempre haveria condições de emprego para as pessoas medianas, desde que as proibições de contratar ou a limitação ao exercício deste direito seriam inexistentes por parte do estado.

Daí concluir que o excesso de profissionais desempregados nunca foi um problema criado pelo mercado. Com o deságüe anual de dezenas de milhares de novos profissionais pelos cursos superiores mantidos pelas universidades públicas (e agora por instituições privadas subvencionadas por dinheiro público) em número divorciado e muito superior à emergência de empreendimentos econômicos, era natural que houvesse um contingente de não-empregados. Estes desempregados, logrados por falsas expectativas criadas pelo estado, provocaram a demanda política por alocações compulsórias no mercado de trabalho, e é por isto que pagamos mais caro por cada produto que adquirimos ou serviço que contratamos.

A marca da besta, aqui, também se constata de forma categórica por meio dos chamados conselhos de classe ou ordens profissionais, instituições sobre as quais também já escrevi a respeito, e que decidem quem é que pode ou não trabalhar.

O aumento do valor agregado ocorre por conta da situação de superioridade da instituição de ensino formal face ao indivíduo, já que esta detém a delegação de fornecer-lhe um diploma. Antigamente, em um mundo mais livre, uma pessoa estudava para adquirir conhecimento, para com ele oferecer um serviço mais eficiente e satisfatório aos seus semelhantes. Isto significava que esta pessoa, em geral, já se encontrava inserta em um ambiente de trabalho qualquer, e que procurava estudar objetivamente aquilo que interessava ao seu mister, sem desperdício de tempo ou de dinheiro. Atualmente, em via contrária, as pessoas não estudam para adquirir o conhecimento de que sentem necessidade, mas para tão somente obterem o direito de trabalhar! Trabalhar tornou-se não mais um direito inerente à pessoa, mas uma concessão do estado, do qual se torna refém o indivíduo, desde que ele tem de se submeter ao inchamento da grade curricular convenientemente e lucrativamente estipulada pelas instituições formais de ensino, se é que quer sair dali um dia com um diploma na mão.

Por fim, e principalmente, vem o interesse estatal, que ocupa a maior parte da grade curricular para doutrinar o estudante segundo a vontade da sua burocracia e segundo a ideologia da sua deificação e da anulação do ser humano. O aborto e a eutanásia entram bem neste esquema, desde que seja demonstrado que fetos e velhos doentes valham como engrenagens não desejadas ou já gastas, que não têm serventia à máquina. Controlar a natalidade e a mortalidade é uma necessidade para o estado, já que é ele quem controla também a produção, o emprego e o consumo e é ele também quem se encarrega de pagar a previdência e a saúde. Logo, é necessário evitar que pessoas novas nasçam em um mercado de trabalho para o qual ele não tenha criado novas vagas, bem como é preciso economizar recursos com aqueles que já não têm nada a contribuir.

Possivelmente muitas pessoas que tenham lido o que jaz acima procurem, mediante um esforço sadio e bem-intencionado de raciocínio, criticar as minhas posições. Contudo, vejam: por acaso, os maiores empresários do país necessitaram de um diploma de administradores para construírem seus impérios econômicos? E quanto aos maiores jornalistas, tiveram de obter o canudo previamente? E os maiores filósofos e inventores que a humanidade já conheceu, também passaram a vida sentados em bancos escolares?

Estas são provas concretas de que uma educação liberal é capaz de fornecer profissionais mais capazes, com uma notável economia de recursos e alocação dos profissionais no mercado de trabalho, de modo que se formem onde sejam necessários, e principalmente, que possam construir a vida privada logo no início da vida adulta.

Tente, por um minuto, cair em si para perceber o colossal desperdício que é manter improdutiva toda esta população estudantil que já poderia estar trabalhando desde os dezoito anos de idade ou até ainda mais cedo. Na melhor das hipóteses, uma pessoa se forma em um curso de nível superior aos vinte e três, e às vezes não pega o seu diploma até os vinte e sete ou vinte e oito anos. Considerado o tempo até que consiga seu primeiro emprego e o que é ainda mais difícil, consiga alguma estabilidade financeira, teremos um quadro normal de completa improdutividade que não raro beira os trinta anos de idade.

Ocorre que, nesta idade, a fertilidade das mulheres já começa a experimentar uma sensível diminuição, e isto explica em boa parte a baixa taxa de natalidade que hoje assola a Europa e até o Brasil das classes rica e média, com um sério perigo para o desaparecimento da sociedade, a começar por quem seria a elite que teria o dever de conduzir o restante da população mediante o exemplo e o empreendimento.

Em um regime de educação livre, as pessoas poderiam começar a trabalhar desde o início da adolescência, e ir assim conciliando paulatinamente a prática com a teoria, e aprofundando seu conhecimento com cursos livres. Dizer que adolescentes poderiam e mesmo deveriam trabalhar não é nada imoral, antes o contrário: grandes homens se formaram no aprendizado real que o mercado lhes apresentava. Aos seus dezoito ou vinte anos, eram pessoas responsáveis, habilidosas, seguras e confiantes, em muito diferentes dos pseudo-doutores de hoje que saem das cátedras sem saber como se aperta um parafuso, como se redige uma petição ou como se faz uma sutura.

Além disso, tais pessoas são mais imunizadas contra as teorias espúrias que o estado lhes tenta imputar, justamente porque aprenderam a ser pragmáticas e a confrontar a teoria com a prática. No ensino atual, interessa ao estado que esta conciliação não se opere, desde que este sabe o quanto são disfuncionais.

Quer o leitor uma evidência muito clara da dissociação entre o ensino formal e a função que este exerce para a sociedade? Olhe em torno das faculdades e me diga o que você vê: por acaso enxerga livrarias, sebos, ou empresas de tecnologia de ponta? Não, é claro! O que você enxerga são barzinhos, não é? Dezenas deles! E algumas máquinas reprográficas também! Este é um sintoma muito decisivo para demonstrar que as pessoas não estão com a cabeça nos estudos; não almejam os estudos como uma meta; estão ali é à espera do canudo, cumprindo as formalidades. De certa forma, elas agem de uma forma racional: fingem estudar para um sistema que finge lhes ensinar. Não raro, professores que bebiam nos bares adjacentes à minha faculdade vinham dar aula com sintomas de influência alcoólica, e voltavam aos copos após o cumprimento dos seus horários, junto com os demais alunos cabuladores. Ao fim de um curso, é mais provável que um acadêmico adquira uma cirrose do que algum conhecimento sobre a área em que pretende atuar.

Note o leitor como a educação formal faz com que tantas quantas figuras passem a decidir o que você tem de estudar, exceto o primeiro interessado, que, ora bolas, era pra ser você mesmo! Não é para menos que seus estudos formais atendam antes os interesses destas entidades do que os seus próprios.

A esta altura, alguns leitores poderão, atônitos, perguntar se defendo, por exemplo, que alguém sem o diploma de engenharia se ponha a assinar a planta de um edifício. Daqui afirmo: é isto mesmo o que digo, desde que seja mantida a condição essencial de que, em um regime de máxima liberdade, também tenha lugar a máxima responsabilidade. Em um regime de máxima liberdade e máxima responsabilidade, uma empresa há de contratar alguém que saiba construir um edifício, e não alguém que apresente um diploma que afirme ser engenheiro aquele que só aprendeu a construir "uma sociedade mais justa e solidária segundo Karl Marx" entre um copo e outro no bar ao lado da faculdade. Ela vai fazer isto porque, caso seu edifício caia, há de pagar por todo o prejuízo causado. Pois aqui pergunto: as vítimas do edifício Palace III já receberam as suas indenizações? Dos casos de negligência médica apresentados nos jornais, quantos destes profissionais tiveram o registro cassado? E quanto aos advogados que passaram trapacearam seus clientes, quantos?

Tenha-se claro aqui que não defendo a lulice como exemplo de comportamento. Defendo como ninguém que os jovens se preparem mediante o estudo sério, objetivo e comprometido. Porém, isto está muito longe de se alcançar por via do sistema de ensino formal.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Obama declara: Os EUA não são uma nação cristã, mas foram moldados pelo islamismo para melhor

O TEXTO ABAIXO ME IMPRESSIONOU QUANTO À SUA CLAREZA EM RELAÇÃO AOS FATOS.

Os fatos são simples. Um país é aquilo que ele utiliza como base para alcancar seus objetivos. Os tão odiados EUA, mesmo com a cara deformada que hoje podem ostentar, tiveram uma origem que é inegável.

Esta origem não foi iniciada com líderes de igrejas megamultimilionárias, propósitos e desvarios, mas é inegável que este passado se baseou em crentes - em CRISTÃOS que vieram viver de forma crsistã naquela nova terra.

O fato mais inegável é que, este páis foi próspero quando agia de forma a manter esta base cristã e ainda hoje colhe os frutos desta semente plantada há séculos atrás.

Muito embora um presidente assassino de crianças, amigo da agenda de dominação gay e clara e assumidamente anti cristão queira dizer que a maioria deste país não conta quando diz que o país não é cristão(quando 80% o é)OS EUA AINDA SE AUTODENOMINAM UM PAÍS CRISTÃO.

QUEM É OBAMA PARA DIZER QUE NÃO?

Don Feder

Uma parte do discurso de Obama no Parlamento da Turquia disse: “Não nos consideramos uma nação cristã”. Esse discurso me lembra uma piada antiga: O Cavaleiro Solitário e seu ajudante índio estão cercados por índios hostis. O homem mascarado vira-se para seu fiel companheiro e pergunta: “O que iremos fazer agora?” Seu ajudante responde: “O que você quer dizer nós, cara pálida?”

Como outros esquerdistas, Obama tem o infeliz hábito de projetar suas ilusões no povo americano.

Ele estava na Turquia como parte de sua turnê de repúdio aos EUA, durante a qual ele gratificou vergonhosamente os desejos do antiamericanismo europeu. (“Temos sido arrogantes e prometemos não mais torturar terroristas e sempre escutar os ‘aliados’ que quase perderam as duas guerras mundiais e a Guerra Fria. E nos últimos 15 segundos eu disse o quanto lamento o episódio de Wounded Knee?”)

Na Turquia esmagadoramente muçulmana, Barack Hussein Obama, como ele foi apresentado (agora que a eleição terminou, não há problema em usar seu nome do meio), declarou o conceito de que “os EUA como nação cristã” é um mito.

Obama disse: “Embora, conforme mencionei, tenhamos uma população cristã muito grande (sim, por volta de 75 a 80%), não nos consideramos uma nação cristã ou uma nação judaica ou uma nação muçulmana”.

Será? Mas o Pacto do Mayflower não proclamou a intenção dos Peregrinos [os fundadores evangélicos dos EUA] de estabelecer uma colônia para “o avanço da fé muçulmana”? E quanto ao lema “Em Alá Confiamos” em nossas moedas e notas de dólar, sem mencionar o que veio a ser chamado de hino nacional americano, “Alá Abençoe a América”?

Falando sério, se ao declarar que os EUA não são uma nação cristã Obama está se referindo a uma minoria como a diretoria esquerdista do jornal The New York Times, ele acertou em cheio.

Por outro lado, se ele quer dizer a nação em geral, ele azarou.

Em 3 de abril uma pesquisa de opinião pública da revista Newsweek mostrou que 62% dos americanos consideram os EUA como “uma nação cristã”. Mas para aqueles que são como Obama, a emoção predominante dos EUA não é decidida pela maioria, mas pela elite cultural — os indivíduos que receberam o privilégio de moldar a consciência nacional pelo resto de nós.

Devido à ignorância ou cegueira deliberada, por toda a história americana, a maioria dos americanos, inclusive seus líderes, não entendiam que os EUA são uma república secular — uma nação sob Rousseau, Darwin e o Manifesto Humanista (I e II).

Patrick Henry comentou: “Nunca é demais frisar o fato de que esta grande nação foi fundada não pelas religiões, mas por cristãos; não na base de religiões, mas na base do Evangelho de Jesus Cristo”.

A Constituição americana é datada “no ano de nosso Senhor, 1787,” em referência não a Alá, Krishna ou Buda, mas a Jesus Cristo. O juiz da Suprema Corte Joseph Story, em sua obra sobre a Constituição publicada em 1833, observou que os fundadores dos Estados Unidos acreditavam “que o Cristianismo tem de receber incentivo do Estado”.

No caso de 1931 de U.S. v Macintosh (decidido antes de o judiciário federal começar a desconstruir a Primeira Emenda), a Suprema Corte declarou: “Somos um povo cristão”.

Todos os presidentes dos Estados Unidos, inclusive B. Hussein Obama, fizeram juramento com a mão em cima da Bíblia para defender a Constituição. Em todos os casos, exceto um, era a Versão do Rei James.

Falando dos antecessores de Obama — nitidamente “menos inteligentes” e “laicos” do que o “Supremo Messias” e provavelmente lacaios da direita religiosa — a opinião deles é unânime:

O Presidente George Washington disse: “É impossível governar acertadamente sem Deus e sem a Bíblia”. Por Bíblia, o fundador dos EUA não estava se referindo ao Corão ou ao Bhagavad Gita.

O Presidente John Adams disse: “Os princípios gerais sobre os quais os fundadores [dos EUA] obtiveram a independência [dos EUA] foram… os princípios gerais do Cristianismo”.

O Presidente John Quincy Adams disse: “A maior glória da Revolução Americana foi esta: Uniu num vínculo indissolúvel os princípios do governo civil aos princípios do Cristianismo”.

O Presidente Andrew Jackson disse: “A Bíblia é a rocha sobre a qual está firmada nossa República” — de novo, em referência à Bíblia cristã, não ao Lotus Sutra.

O Presidente Abraham Lincoln disse: “Inteligência, patriotismo, Cristianismo e uma confiança firme nAquele que nunca abandonou esta terra agraciada são ainda suficientes para resolver, da melhor forma, todas as nossas dificuldades atuais”. As “dificuldades atuais”, que Lincoln cria que o Cristianismo resolveria favoravelmente, era uma guerra civil na qual mais de 600.000 morreram.

Antes do esquerdista McGovern tomar o Partido Democrático (agora sob a direção de George Soros), os presidentes do próprio partido de Obama também cantavam no coro dos EUA como nação cristã.

O Presidente Woodrow Wilson disse: “Os Estados Unidos nasceram como uma nação cristã. Os EUA nasceram para exemplificar a devoção dos elementos da justiça que têm origem na revelação das Sagradas Escrituras”.

O Presidente Franklin D. Roosevelt, falando da 2ª Guerra Mundial, disse: “Hoje, o mundo inteiro está dividido, dividido entre a escravidão humana e a liberdade humana — entre a brutalidade pagã e o ideal cristão”.

O Presidente Harry S. Truman, escrevendo ao Papa Pio XII, disse: “Esta é uma nação cristã… Não é a toa que os valorosos pioneiros que partiram da Europa para estabelecer colônias aqui, no comecinho da sua aventura colonial, declararam sua fé na religião cristã e fizeram amplos preparativos para sua prática e apoio”.

O Presidente John F. Kennedy, no meio da Guerra Fria, disse: “Contudo, a mesma convicção revolucionária pela qual lutaram nossos ancestrais é ainda relevante ao redor do mundo, a convicção de que os direitos humanos não se originam do Estado, mas das mãos de Deus”.

O Presidente Thomas Jefferson disse algo incrivelmente parecido: “Será que as liberdades de uma nação podem estar garantidas quando removemos sua única base firme, uma convicção na mente das pessoas de que essas liberdades são presente de Deus?”

Entretanto, o “Supremo Messias” consegue alegremente proclamar que os EUA não são mais uma nação cristã.

Num discurso de 2007, Obama confirmou essa opinião: “O que quer que tenhamos uma vez sido no passado, não somos mais uma nação cristã”.

Com isso o presidente aceitou a possibilidade de que os EUA foram uma nação cristã no passado, mas não são mais. Contudo, quando foi que o predomínio do Cristianismo na vida dos americanos terminou — com a decisão da Suprema Corte de abolir as orações nas escolas em 1962, com sua decisão Roe v. Wade de 1973 de legalizar o aborto ou com Bill Clinton deixando manchas de sêmen no vestido de uma estudante estagiária, em 1995?

Embora insistisse que “nós” não consideramos os EUA uma nação cristã, Obama apelou para o sentimentalismo quando chegou o momento de tocar no assunto da “religião da paz”. “Queremos transmitir nosso apreço profundo para com a religião islâmica, que fez muito durante tantos séculos para moldar o mundo para melhor, inclusive o meu próprio país”.

Além de confusa, a declaração de Obama foi convenientemente vaga.

Moldar o mundo para melhor? De que jeito? Propagando pela espada seu credo? Estabelecendo o conceito de dhimmitude — de que os descrentes são obrigados a se converter para o islamismo ou se submeter ao governo islâmico? Transformando mulheres em propriedade? Subjugando os Bálcãs, a Grécia, a maior parte da Espanha e parte da Europa Oriental por centenas de anos? Destruindo Constantinopla e Bizâncio, o Império Romano Oriental, apagando as glórias de um milênio? Promovendo o fanatismo sanguinário do xiitismo e do wahabismo e monopolizando o terrorismo internacional desde pelo menos a década de 1970?

O islamismo moldou os EUA para melhor? Pelo menos Obama não disse que “teve um impacto profundo” — como um avião de passageiros colidindo com um edifício elevado.

É difícil imaginar uma religião que tenha feito menos para moldar os EUA do que o islamismo, inclusive o zoroastrismo e a cientologia. Muitos dos princípios nos quais os EUA foram fundados, ou vieram a representar — tolerância religiosa, democracia, liberdade e igualdade — são detestáveis para o islamismo tradicional.

Numa pesquisa de opinião pública do Washington Post/U.S. News (26-29 de março), embora a maioria aprove os esforços de Obama para alcançar o mundo muçulmano, 48% confessaram ter uma opinião desfavorável do islamismo, a percentagem mais elevada desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Na mesma pesquisa, 55% disseram que lhes faltava uma compreensão básica da religião da paz.

Conhecimento produzirá desprezo. À medida que a população muçulmana nos Estados Unidos (agora estimada em 1 milhão) cresce, os americanos cada vez mais encontrarão a rica herança religiosa e cultural que os seguidores de Maomé estão trazendo para os EUA — como os assassinatos de honra.

No ano passado, no subúrbio de Jonesboro, um imigrante paquistanês estrangulou sua filha de 25 anos com uma corda bungee, por tentar escapar de um casamento arranjado.

Em pleno Dia de Ano Novo, 2008, os corpos crivados de bala de Sarah e Amina Said (idades 17 e 19) foram encontrados num táxi abandonado. O pai delas, o imigrante egípcio Yaser AbdelSaid, foi preso pelos assassinatos. Said havia ameaçado matar suas filhas por terem namorados. Ele achava que elas agora eram moças imorais!

Muzzammil Hassan, da região de Buffalo, era o próprio modelo de um muçulmano moderno e moderado. Em 2004, Hassan fundou a TV Bridges [Pontes] para neutralizar as imagens negativas do islamismo e exibir as muitas estórias de “tolerância, progresso, diversidade, serviço e excelência muçulmana”. Pare, você está me matando! — um infeliz golpe de linguagem quando se debate o islamismo.

Hassan era um motivo de orgulho tão grande para sua religião que, em 27 de abril, ele recebeu o primeiro prêmio por excelência em seus esforços para apresentar ao público um islamismo diferente aos olhos do público. Ele recebeu o prêmio da filial em Pensilvânia do Conselho de Relações Islamo-americanas, onde alguns dos líderes têm ligação com o terrorismo. Presentes no evento estavam o governador Ed Rendell e o deputado federal Joseph Stestak, ambos do Partido Democrático. Stestak foi o palestrante.

Em 12 de fevereiro de 2009, o grande exemplo do Islamismo moderado foi preso e acusado de decapitar a esposa, que havia afirmado que ele cometia abusos físicos e emocionais, e estava no processo de se divorciar dele. O lema da TV Pontes é: “Conectando pessoas por meio da compreensão” — o irônico é que no caso de Aasiya Hassan, a cabeça dela não está mais conectada ao corpo dela.

De acordo com o Projeto de Comunicação e Educação sobre a Mutilação Genital Feminina — a prática de cortar o clitóris e os lábios menores das mulheres em algumas sociedades muçulmanas a fim de mantê-las submissas tornando impossível que elas experimentem prazer sexual — chegou aos EUA.

Em novembro de 2006, Khalid Adem, um etíope vivendo em Atlanta, foi sentenciado a 10 anos de prisão por decepar o clitóris de sua filha de dois anos.

Num vídeo postado no YouTube — filmado secretamente numa mesquita em Nashville, Tennessee — uma menina de 7 anos diz, chorando, como as meninas são surradas durante as aulas de xariá. A menina também fala de seu “marido”. Os grandes meios de comunicação se importam com alegações de abuso físico e sexual somente quando o assunto envolve a Igreja Católica.

A pedofilia e o abuso de crianças não são apenas estranhos costumes praticados em casas de oração muçulmanas.

Das mais que 2.300 mesquitas e escolas islâmicas nos Estados Unidos, mais de 80% foram construídas com dinheiro da Arábia Saudita nos últimos 20 anos. Foi esse mesmo dinheiro que financiou os terroristas que fizeram o ataque de 11 de setembro de 2001.

O Centro de Políticas de Segurança enviou agentes secretos que falam árabe para mais de 100 dessas instituições, descobrindo que de cada 4, 3 estavam infectadas com extremismo e pregações de ódio contra os EUA, os judeus e os cristãos.

É desse jeito que o islamismo está moldando os EUA para melhor.

Se não somos uma nação cristã, então o que é que somos? Obama disse aos turcos: “Consideramo-nos como uma nação de cidadãos que estão ligados por ideais e por um conjunto de valores”.

Valores não são fluídos. Eles têm de ter um ponto de origem.

Por toda a nossa história, a maioria dos americanos nunca duvidou das origens de nossas características éticas: o monte Sinai, Jerusalém, os Dez Mandamentos, o Sermão da Montanha, a Torá, o Novo Testamento — conhecidos coletivamente como nossa herança judaico-cristã.

Para a esquerda secular, que agora ocupa a Casa Branca, a herança dos EUA não está na Bíblia, nem na Declaração de Independência e nem na Constituição (em seu sentido original), mas no humanismo secular, no coletivismo e no multiculturalismo — valores baseados não em padrões eternos, mas em normas culturais predominantes, conforme determina a elite política, midiática e acadêmica.

Obama não quer que nos consideremos uma nação cristã porque a ética judaico-cristã está em conflito com a cosmovisão dele.

Seja o que for que Joel Osteen e Rick Warren nos digam (o Pr. Ken Hutcherson os chama de evangelistas covardes), Obama não é cristão — a menos que você considere os sermões loucos e cheios de ódio do ex-pastor dele, na igreja que ele freqüentou por 19 anos, como Cristianismo.

Os EUA como nação cristã não aceitam uniões civis ou casamento de mesmo sexo — e não consideram todos os atos sexuais como equiparáveis. Mas os EUA de Obama aceitam tudo isso.

Os EUA, com suas raízes judaico-cristãs, crêem na defesa da vida humana inocente — inclusive dos mais indefesos: os bebês em gestação. Os EUA de Obama não crêem nisso. Testemunhe a reputação que ele está adquirindo como o presidente mais pró-aborto da história dos EUA, e os votos dele contra projetos de lei contra o infanticídio quando ele era membro do Senado de Illinois.

Os EUA como nação cristã crêem em governo limitado, não aceitando a idéia falsa de que o governo é Deus. Os EUA de Obama crêem que não há nada que o Estado não possa fazer, nenhum poder que o Estado não deveria ter e nenhuma limitação nos poderes do Estado para taxar, gastar e controlar.

Os EUA como nação cristã compreendem a ordem bíblica de apoiar Israel.

Os EUA de Obama vêem os palestinos (que são antissemitas, antiamericanos, sanguinários, exaltadores da guerra santa) como o equivalente moral dos israelenses (democráticos, pró-americanos, governados pelo Estado de direito). A fantasia de Obama de Israel e Palestina vivendo juntos “lado a lado em paz e segurança” é ilusão ou eufemismo para um acordo temporário que levará à extinção do Estado judeu.

Como a proverbial casa dividida de Lincoln, esses dois EUA não poderão coexistir para sempre. Durante sua presidência, Obama tem a intenção de enterrar os EUA como nação cristã, com um chefe de mesquita presidindo na cerimônia religiosa fúnebre.

Mal posso esperar a próxima viagem cheia de magia e mistério do presidente Obama. Como o Dep. Joe Cannon disse de um colega: “Toda vez que abre a boca, esse homem subtrai da soma total do conhecimento humano”.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: Don Feder

segunda-feira, 18 de maio de 2009

“NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI”: A DIFAMAÇÃO DE WILSON SIMONAL E SUA QUEDA.

por reinaldo azevedo

Imperdível, caros leitores, por uma coleção de motivos, o filme Ninguém Sabe O Duro que Dei, dirigido por Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, que relata a ascensão e queda — e que queda! — do cantor Wilson Simonal. Há muito mais ali do que o simples relato da trajetória de um ídolo brasileiro, de raro talento, que caiu em desgraça. O que se vê na tela é a exposição detalhada de como uma máquina de difamação ideológica pode destruir uma carreira, apagar uma história, eliminar um pedaço da memória cultural do país. E não posso deixar de pôr isto aqui, já no primeiro parágrafo: a fita traz depoimentos dos cartunistas Ziraldo e Jaguar, que eram do jornal O Pasquim, que ajudou a destruir Simonal. Levem suas crianças (acima de 10 anos), como fiz, para ver também esses dois senhores. É um bom pretexto para que digam: “O papai (ou mamãe) promete jamais falar tanta asneira mesmo que visitado por aquele velhinho alemão...” Se algumas pessoas são para nós um norte moral, essa dupla é o sul. Já chego lá.

Negro, filho de uma empregada doméstica, saído literalmente da pobreza, Simonal se tornou um dos mais populares cantores brasileiros. Até aí, vá lá, a estupidez também pode render aplauso. Acontece que ele era bom. Muito bom. Um dueto com Sarah Vaughan ou sua habilidade em reger um coro de 30 mil vozes no Maracanãzinho dão algumas pistas do seu talento. Fragmentos de entrevistas e shows, habilmente costurados no documentário, revelam um homem inteligente, chegado ao cinismo e à auto-ironia. E, vê-se ao longo do filme, não era do tipo chegado ao coitadismo, ao vitimismo, ao pobrismo, a mascarar deficiências técnicas com sua origem humilde, essa coisa tão asquerosa e corriqueira hoje em dia. Ao contrário: tinha plena consciência de seu gigantesco talento e ganhou a fama de arrogante — de “preto arrogante”. E vocês sabem o quanto isso podia e ainda pode ser indesculpável.

Cantor excepcional, criativo, capaz de transitar na fronteira de vários estilos, Simonal era uma das possibilidades do pop brasileiro, abortado por um conjunto de infaustos acontecimentos: da ditadura dos militares à ditadura dos “profundos”, que tomou conta da música. Outro, de estilo diferente, mas não menos marginalizado, era Tim Maia — leiam Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia, de Nelson Motta, que, diga-se, ilumina aquele período, neste documentário, com a lucidez habitual. Simonal não tinha grandes “mensagens” a passar, sabem? E sua música dispensava manual de instrução e guia para entendimento de metáforas.

Mas Simonal fez, sim, uma grande besteira. Em 1971, desconfiado de que seu contador, Raphael Viviani, que fala no filme, andava metendo a mão na sua grana, contratou dois seguranças, um deles ligado ao famigerado Dops, para "resolver" a questão. O homem foi raptado, torturado e obrigado a assinar uma confissão. A mulher de Viviani chamou a polícia. Simonal se complicou. Para tentar se safar, afirmou que tinha “contatos com os homens” — sim, os homens do regime...

Era o seu fim. Passou a ser tratado como dedo-duro e delator dos colegas — embora, como lembra Chico Anysio, não haja uma só pessoa que possa dizer ter sido prejudicada por Simonal — além de Viviani, é claro. A imprensa o tratava como agente dos órgãos de segurança, assim, como um aposto comum, desses que servem para identificar pessoas: “Simonal, ligado ao Dops...” Ele passou a ser a pessoa mais demonizada no Pasquim, de Ziraldo e Jaguar (o sul moral do Brasil; já volto ao caso). Num dos quadrinhos, aparece, acreditem, dando um tiro na cabeça!!!

Não, Simonal nunca foi agente do DOPS. Acontece que as esquerdas já se incomodavam com os seus hits muito pouco engajados. Foi ele quem transformou num sucesso estupendo País Tropical, de Jorge Benjor. Aquele trecho da música cantado só com as primeiras sílabas das palavras foi uma “bossa” sua: “Mó, num pa tro pi/ abençoá por De/ que boni por naturê/ mas que belê...” “Patropi” virou substantivo, às vezes adjetivo. Aquela parte da crítica que acreditava que boa música tinha de falar das nossas mazelas e, eventualmente, acenar com a “revô sociali dos oprimi” já estava na sua cola. Era considerado ufanista e instrumento da ditadura. Em 1970, havia acompanhado a Seleção Brasileira na Copa do México. Simonal, em suma, era o alienado do “patropi”.

O episódio truculento de 1971 — pelo qual ele tinha, de fato, de prestar contas, e ninguém está a dizer o contrário — era a fagulha que faltava num barril de vários preconceitos combinados: o “preto arrogante”, que chegou a se declarar “de direita” e que era tido como o cantor “do regime”, passou a ser considerado, também um dedo-duro. Os shows desapareceram. Artistas que antes faziam questão de dividir o palco com ele passaram a rejeitá-lo. O Pasquim o esmagava impiedosamente, difamando-o entre artistas e intelectuais. A grande imprensa não ficava atrás. Foi banido das televisões. Estabeleceu-se uma espécie de stalinismo midiático: Simonal foi apagado da história brasileira. O homem que fizera o dueto com Sarah Vaughan — é visível o encantamento da diva — era um proscrito. Depois de demonizado, decretou-se o silêncio. Seu nome foi apagado. Em 2000, morreu em razão do agravamento de uma cirrose hepática.

Ninguém Sabe o Duro que Dei, título do filme, é verso de um dos seus sucessos. Justamente uma música que ironizava o fato de que muitos criticavam ou invejavam a sua boa vida e a sua riqueza. E ele, então, respondia: “Ninguém sabe o duro que dei”. Pois é... O que é espantoso, mas muito próprio da indústria da difamação, é que não havia prova, evidência ou indício da ligação de Simonal com a “repressão”. Inútil!

O filme é equilibrado. Não há qualquer esforço para desculpar Simonal pela bobagem. O depoimento do contador é bastante longo, e não há a menor intenção de desacreditá-lo. Faço essa observação para deixar claro que Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal não maquiam a vida do artista, corrigindo com a simpatia o que há nela de condenável. Mas não há como não se deixar capturar pelo óbvio talento de Simonal. Talvez pudéssemos sair do cinema um tanto divididos: “Pô, também quem mandou fazer aquela tolice?” Mas Zirado e Jaguar nos tiram dessa sinuca.

VELHOS NA ALMA
Ziraldo comandava O Pasquim. E isso quer dizer que comandava, também, a difamação contra Simonal. Os diretores estão de parabéns por terem deixado o homem falar à vontade. Quando ele fala, o mundo se ilumina porque nos damos conta de quem ele é. O cara reconhece que parte do ódio que havia contra o artista decorria do fato de ele ser, vamos dizer, um preto bem-sucedido. Mais: admite que aqueles eram tempos em que um lado era o bem, e o outro, o mal. E Simonal estava do lado errado...

Ziraldo sabe, hoje em dia, que o cantor jamais fez parte dos órgãos de repressão. Se, à época, ainda podia alegar alguma ignorância, hoje não pode mais. Tem clareza de que o cantor caiu vítima da máquina de difamação ideológica não por aquilo que fez, mas por aquilo que não fez. Pensam que há nele alguma sombra de arrependimento ou, vá lá, de reconhecimento ao menos das injustiças cometidas? NADA!!!

O cartunista recorre a uma imagem canalha, asquerosa, nojenta mesmo, para se referir ao caso. Segundo diz, os confrontos ideológicos eram como lutas de capoeira, com pernadas para todos os lados. E alguns tinham a má sorte de estar na frente. Entenderam? Ziraldo e as esquerdas davam as pernadas, e o pobre Simonal tomou a sua. Para este senhor, isso é parte do jogo.

Jaguar, que continua a investir na personagem do bêbado profissional, vejam lá por quê, não fica atrás em grandeza moral. Faz um relato debochado da tragédia de sua vítima e diz: “Ele morreu de cirrose; poderia ter sido eu”. E cai na gargalhada. Ah, sim: ao falar sobre negros de sucesso, cita o nome de Pelé e diz: “Se bem que Pelé é branco...” Entenderam? Para Jaguar, um negro só é negro se exibir sinais explícitos de sofrimento e for engajado. A propósito: o depoimento de Pelé é um dos grandes momentos do filme. A dupla do Pasquim, mesmo sabendo que Simonal era inocente, não o anistia, não. Nem a anistia moral eles lhe concedem.

É que os dois não sabem o que é isso. Só conhecem o perdão traduzido em reais A Comissão de Anistia mandou pagar R$ 1.000.253,24 ao milionário Ziraldo e R$ 1.027.383,29 ao nem tão rico Jaguar (confessadamente, ele “bebeu” todo o dinheiro que o jornal lhe rendeu). Mais: ganharam também o direito a uma pensão mensal permanente de R$ 4.375,88. Por quê? Ora, porque eles foram considerados “perseguidos pelo regime militar” por conta de sua atuação no Pasquim, aquele que desenhou Simonal dando um tiro na cabeça...

Sensatas e até comoventes são as palavras dos cantores e compositores Simoninha e Max de Castro, filhos de Simonal. Tentam entender a personagem na lógica dos confrontos de um período e dizem ser necessário resgatar sua obra, sem qualquer viés de confronto. O ódio de que Simonal foi vítima (ainda presente nas falas irresponsáveis de Ziraldo e Jaguar) não turvou o pensamento dos filhos, a cujos shows o pai chegou a ir. Mas os via escondido, sem mostrar a cara. Não queria, como conta sua segunda mulher, “prejudicar os meninos”.

Não deixem de ver o filme. Vale como divertimento e também como advertência: a máquina de difamação, que dá pernada a três por quatro (e dane-se quem está na frente), continua ativa. e agora está no poder.

PS: O filme merece uma atenção bem maior do que a que vem recebendo. De certo modo, a maldição continua. Como NÃO diria Chico Buarque, as esquerdas inventaram o pecado, mas se esqueceram de inventar o perdão.

terça-feira, 28 de abril de 2009

NÃO ESTOU COM GRIPE SUÍNA!!!!

EU COMO PORCOS!pelo menos comia antes.

Galerinha: ainda não sei o que eu tenho. Farei novos exames amanhã. Apenas a esteatose hepática foi constatada até agora e os marcadores virais de hepatites deram negativos. Vou refazer e fazer outros testes amanhã e uma ultra esta semana. por enquanto não consigo comer quase nada e quase volume nenhum(piorou muito hoje- só comi fruta e o pedaço de pão que alessandra preparou me fez ter uma série de vomitos- e estava bom!)a coisa tá assim: como um pedaço e paro. No segundo eu vomito(sem circunflexo, não como manda a nova gramática, mas como mandam os velhos tempos, senão fica sem sentido).

Caras, até frango eu tô tentando e só me dá ânsia, parece coisa de fresco, até vc sair correndo e ficar de frente ao vaso tentando vomitar o que vc só tentou comer e não conseguiu.
Mas como depois fica uma dor abdominal danada, tô bebendo líquido as pampa e comendo frutas picadas beeeeem devagar.

Fiquem felizes: Já perdi 3 kg em poucos dias. Ainda tenho 10 kg para perder....o que não nos mata nos torna mais... magros!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A VERDADE APARECE SEMPRE: OS GAYS ODEIAM QUEM PENSA DIFERENTE

É IMPRESSIONANTE, MAS A VERDADE SEMPRE APARECE E A MÁSCARA SEMPRE TENDE A CAIR: Um juiz de cerimônia de miss America, publicamente gay, tão gay que seu nome "fantasia" é uma imitação de uma mulher extremamente perua, consumidora, vazia e depravada (cujo avô lhe negou herança por isso)disse à uma competidora em franca vantagem _ CASO VOCÊ NÃO CONCORDE COMIGO E NÃO ME ELOGIE EM PÚBLICO, EU VOU TIRAR TEU TÍTULO E DESMANCHAR O TEU SONHO!!! - apenas se utilizando de outras palavras. O fato é que se um dia seu filho/filha tiver que se submeter a um professor/patrão/chefe de rh/comandante ou seja lá o que for que seja gay militante, trate de esperar a mesma reação - VOCÊ ESTÁ FORA!.
Claro está que ele não disse isso no concurso, mas o sujeito é tão psicologicamente instável que colocou sua opinião no próprio blog :ESSA GAROTA PERDEU POR SER UMA VADIA! foi o que ele disse para todos ouvirem em seu blog. ELA MANTÉM O QUE DISSE. ELE RETIROU O QUE DISSE DE SEU BLOG.

e teve gente que concordou, com isso. acabou-se a liberdade de opinião em ambientes de concurso, programas de tv, vestibulares e outras agremiações. Lastimável.





Miss Califórnia: Deus estava me testando
Competidora perde coroa de cerimônia de Miss EUA depois de responder pergunta sobre “casamento” gay

Drew Zahn

© 2009 WorldNetDaily

Na cerimônia de Miss EUA no domingo a noite, a competidora Carrie Prejean teve de responder à pergunta que ela mais temia: “Vermont recentemente se tornou o quarto estado a legalizar o casamento de mesmo sexo. Você acha que todos os estados devem imitar?”

Prejean, já coroada Miss Califórnia, estava sendo considerada a candidata com as melhores chances de ganhar o concurso Miss EUA, mas ela sabia que sua resposta a essa única pergunta poderia não ficar bem para os jurados, principalmente o juiz que fez a pergunta, o blogueiro de fofocas de celebridades Perez Hilton, que é abertamente homossexual e que se considera “a rainha da mídia”.

“De todos os assuntos que estudei, temi esse. Orei para que não me fizessem uma pergunta sobre casamento gay”, disse Prejean para Courtney Friel do Canal de Notícias Fox numa entrevista exclusiva. “Se tivessem escolhido qualquer outra pergunta, sei que eu teria vencido”.

A resposta dela, que de repente a tornou o centro tanto de elogios quando de zombarias, incluiu as palavras: “Em meu país, em minha família, penso que creio que um casamento deve ser entre um homem e uma mulher. Sem ofensas a ninguém aí, mas é assim que fui criada e é assim que penso que deve ser — entre um homem e uma mulher”.

O vídeo da pergunta e a total resposta de Prejean, em inglês, pode ser visto aqui:

Em sua entrevista com Friel, Prejean explicou que, no final das contas, o maior juiz do caráter dela era não aquele que lhe fez a pergunta, mas aquele que não precisa de uma câmera de TV para assistir à resposta dela.

“Isso aconteceu por um motivo. Ao me fazer responder a essa pergunta na frente de uma audiência nacional, Deus estava testando meu caráter e fé”, Prejean disse. “Estou contente que permaneci fiel a mim mesma”.

Mais tarde na entrevista, Prejean acrescentou: “Não tenho lamentos sobre dar respostas com honestidade. Perez Hilton me perguntou sobre minha opinião e eu lhe dei. Não tenho nada contra os gays, e não tive intenção de ofender ninguém em minha resposta”.

Contudo, Hilton pareceu extremamente ofendido num vídeo de YouTube que ele fez logo depois do término do concurso, chamando-a de “burra” e um palavrão, e afirmando que ela deu “a pior resposta na história das cerimônias de Miss EUA”.

Prejean, que no final terminou como a candidata mais importante do concurso, perdendo a coroa para a Miss Carolina do Norte Kristen Dalton, confessa que ficou transtornada com o descontrole de Hilton, mas também diz que ela recebeu uma enchurrada de apoio.

“Obtive mais de 500 pedidos de amizade no Facebook, centenas de mensagens de pessoas que não conheço, dizendo que estão orgulhosas que eu fiquei firme”, disse ela. “Isso fez de mim a real vencedora da noite”.

O título da vencedora Kristen Dalton, noticiou o jornal londrino Daily Mail, vem com o uso durante um ano de um apartamento em Nova Iorque, uma equipe de relações públicas, uma bolsa de dois anos na Acadêmia Cinematográfica de Nova Iorque e um salário que não foi revelado. Dalton também competirá no concurso Miss Universo em agosto.

Se por algum motivo Dalton ficar incapacitada de cumprir seus deveres como Miss EUA, Prejean seria a primeira na fila para cumprir as resonsabilidades da vencedora do concurso Miss EUA.


AGORA VEJA O SEGUNDO VÍDEO - A JUSTIFICATIVA "EMBASADA" DO JUIZ VIADO:



moral da estória: NOS EUA, GAY PODE CASAR, MAS NÃO PODE SER JUIZ DE CONCURSO DE MISS UNITED STATES....
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: WND

terça-feira, 21 de abril de 2009

Lei da Mordaça Gay - Quando acontece o silêncio dos homens bons, os maus agem.

Em nome de uma "liberdade" os gays querem oprimir o direito de livre expressão das pessoas comuns. O governo os apóia, a moderna psicologia os apóia. Deus não.
De que lado o cidadão de bem pretende ficar?

Lei da Mordaça Gay parte II

Me impressiona no início do vídeo é como a "repórter" sorri, ao ouvir que a votação foi feita "escondido", imiscuída em meio a outros temas, de forma a não dar chance de ser contrariada...
Começo a duvidar da capacidade intelectual da profissional do vídeo. Ou ela apenas concorda que os fins justificam os meios?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

UM VERMELHO-E-AZUL(BOLD/ NORMAL) PARA DISSECAR UMA NOTÍCIA. OU COMO LER UMA FARSA ESTATÍSTICA. OU AINDA: TODO BRASILEIRO MERECE SER GAY

Por Reinaldo Azevedo

Vocês querem ver como se produz uma mistificação? Então leiam o texto abaixo, publicado na Folha Online. Refiro-me à notícia que ele relata. Reflitam um pouco a respeito do seu conteúdo. Leiam depois o vermelho-e-azul que segue. Tomem o exercício como um instrumento de leitura de jornais, sites, revistas, blogs etc e como arma para se defender da picaretagem de ONGs. Vamos à notícia:

Um homossexual é assassinado a cada dois dias no Brasil, mostra pesquisa

Relatório do GGB (Grupo Gay da Bahia) aponta que foram assassinados 190 homossexuais no ano de 2008 no Brasil — um a cada dois dias. O número é 55% maior que o registrado pela ONG (organização não governamental) em 2007, quando foram registrados 122 crimes do tipo. Das vítimas, 64% eram gays, 32% travestis e 4% lésbicas.


Os números do Grupo Gay da Bahia devem estar errados. O bom senso e a lógica indicam que deve haver mais vítimas homossexuais do que assevera esse levantamento, que, nota-se, nada tem de científico. Ninguém sabe ao certo qual é o percentual de homossexuais na população. Parece crível um número em torno de 10%.Pois bem. São assassinados no Brasil, a cada ano, 50 mil pessoas. Se, desse total, 190 eram homossexuais, então concluímos que eles representam apenas 0,38% das vítimas. SERIA O CASO DE ACUSAR UMA DISCRIMINAÇÃO CONTRA OS HETEROSSEXUAIS? Mesmo representando 90% da população, seriam 99,62% dos mortos. "Ah, Reinaldo, os números se referem apenas a mortes violentas, com características de discriminação". É? Acompanhem, então, até o fim.

A entidade, a mais antiga associação de defesa dos direitos dos homossexuais no país, fundada em 1980, faz a pesquisa com base em notícias divulgadas pela imprensa nacional, pois não existe um órgão oficial que realize essa estatística.

É, trata-se de uma falha lamentável. Dos 50 mil assassinados todos os anos, quanto serão míopes, coxos, diabéticos, deprimidos? A gente precisa saber.


Dados do GGB mostram o Brasil como o país com maior número de crimes homofóbicos, seguidos do México — com 35 — e Estados Unidos, -com 25. Mesmo extra-oficial, o relatório da associação é utilizado em citações da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, confesso, espero coisas muito piores. Quer dizer que o Brasil é o país com o maior número de crimes homofóbicos? Bem, os números acima evidenciam a falácia. A afirmação é mesmo fabulosa:- todos os homossexuais assassinados foram vítimas de homofobia?;- isso significa que nenhum deles estava envolvido com o crime?;- será que há mais crimes homofóbicos no Brasil do que no Irã ou na Arábia Saudita? Ops! Desculpem! Esqueci que não existe homossexualismo no Irã e na Arábia Saudita. É proibido! E aí ninguém é...

A pesquisa mostra que o risco de um travesti ser assassinado é 259 vezes maior que um gay.

Qual é o “risco” de um travesti estar envolvido com o mundo do crime na comparação com qualquer outra, vá lá, categoria sexual do país?

Pernambuco é o Estado mais violento para esse tipo de crime, com 27 mortes, e o Nordeste aparece como a região mais perigosa: um homossexual nordestino corre 84% mais risco de ser assassinado do que no Sudeste e no Sul.

Ops! Pernambuco é o terceiro estado mais violento do país. Para Gays e não gays. O levantamento é da própria Folha, publicado há menos de uma semana. Há lá 51,6 homicídios por ano para cada grupo de 100 mil habitantes — em São Paulo, são 13,2 (quase um quarto). Pernambuco não é o estado que mais mata gays. É um dos estados onde mais se matam brasileiros. Sua população é estimada em 8,8 milhões de pessoas. Se há 51,6 homicídios para cada grupo de 100 mil, são assassinadas, por ano, 3.996 pernambucanos. Se 27 forem homossexuais, isso representa menos de 0,7% do total. Como se vê, também ali se pode acusar um inaceitável preconceito contra... heterossexuais. O Brasil estaria inventando a heterofobia.

Os homossexuais jovens, com menos de 21 anos, são 13% das vítimas. Segundo o levantamento, predominam entre as vítimas travestis que se prostituem, cabeleireiros, professores e vendedores ambulantes. Gays são mais assassinados dentro de casa a facadas ou por estrangulamento, enquanto travestis são mortos na rua, a tiros, segundo o GGB.
A maioria dos assassinos — 80% — são desconhecidos das vítimas e, de acordo com a pesquisa, predominam nesse grupo garotos de programa e vigilantes noturnos. Ao menos 65% deles são menores de 21 anos.


Qual é a reivindicação do GGB? Que um guarda acompanhe o homossexual que vai “caçar” um garoto de programa? Travestis mortos nas ruas, a tiros, foram alvejados como gado? Estariam envolvidos em alguma atividade, vamos dizer, de risco? Estamos falando de “homofobia” mesmo ou de pessoas que escolheram viver uma vida perigosa — que nada tem a ver com a sua condição sexual? Ninguém pode escolher a sua sexualidade (hetero ou homossexual), mas é perfeitamente possível escolher o grau de risco que se quer correr.Não sei, com efeito, se há mesmo 10% de homossexuais. O que posso assegurar é que eles são mais de 0,35% ou 0,7% da população...

O GGB disponibiliza o manual "Gay vivo não dorme com o inimigo" como estratégia para erradicar os crimes homofóbicos.

É uma boa providência. Sendo impossível dormir com o guarda (a menos que o guarda seja do babado), uma boa providência seria não tentar dormir com um desconhecido... Aliás, é uma coisa que os heterossexuais também deveriam evitar.

A associação pede providências à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e ameaça enviar um relatório, contra o governo brasileiro, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA (Organização dos Estados Americanos) e à ONU (Organização das Nações Unidas), pelo crime de prevaricação contra os homossexuais.


O relatório é elaborado pelo GGB desde 1980. Até 2008 foram documentados 2.998 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil, concentrando-se 18% na década de 80, 45% nos anos 90 e 35% — 1.168 casos — a partir de 2000.


Reitero: os números do Grupo Gay da Bahia são uma rematada tolice. Certamente morrem mais homossexuais assassinados — em razão das mais diversas causas, não apenas homofobia — do que a ONG conseguiu registrar. “Ah, Reinaldo, o GGB só contabilizou os crimes com características de execução. Um gay assassinado num assalto a banco, por exemplo, não entra na lista”.É? Então vamos lá. Consideremos uma população de 180 milhões de brasileiros: 18 milhões seriam gays. Ainda que as 190 vítimas de que fala o GGB só se referissem a mortes realmente violentas, com características de agressão de natureza sexual, estaríamos falando de 1,05 morto para cada grupo de 100 mil gays. Sabem o que isso significa? Que ser alagoano é 63 vezes mais perigoso do que ser gay — Alagoas lidera o ranking dos homicídios, com 66,2 mortos por 100 mil. Ser capixaba é 53,9 vezes mais perigoso do que ser gay. De fato, ser brasileiro é 28 vezes mais perigoso do que ser gay.Se o Brasil matasse apenas 1,05 brasileiro para cada grupo de 100 mil, em vez de 50 mil assassinados por ano, eles seriam apenas 1.890.É ISTO! O CONJUNTO DOS BRASILEIROS PRECISA RECORRER À OEA E, QUEM SABE?, ATÉ AO VATICANO PARA EXIGIR O MESMO TRATAMENTO QUE SE DISPENSAM AOS GAYS.Não sei qual é a percentagem de matemáticos gays — deve ser bem superior a 1,05 por 100 mil. Poderiam dar um auxílio aos colegas.
Quais providências? Voltamos à história do guarda?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

31 de março de 1964: rememorando a “ditabranda” e a linguagem do Urutu



Leonardo Bruno | 11 Abril 2009
Artigos - Desinformação - Midia sem máscara

Para o comunista, a morte de milhões é apenas “erro”, um mero inconveniente, algo acidental. Stálin dizia que a morte de um indivíduo era uma tragédia e a de milhões, uma estatística.
A Folha de São Paulo, em edição de 17 de fevereiro de 2009, causou uma histeria entre as esquerdas, quando afirmou que a ditadura militar brasileira foi historicamente “branda”, já que o alcance da repressão política a partir de 1964 foi bastante limitado. O jornal paulista falou um dado bastante óbvio: em matéria de perseguições e mortes, o regime militar brasileiro nunca chegou aos padrões das ditaduras latino-americanas e, acrescentemos, nem mesmo aos níveis de matanças das genocidas ditaduras comunistas. Todavia, dois “intelectuais” (ao menos, para os padrões brasileiros de intelectualidade) se manifestaram com soberbas e boquirrotas expressões de nojo. Em particular, a resposta de uma tal Maria Benevides, petista de carteirinha e professora de educação da USP, acabou chamando a atenção, nestes termos: "Mas o que é isso? Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de “ditabranda’? Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a dignidade de cada um e de todos, sem comparar “importâncias” e estatísticas. Pelo mesmo critério do editorial da Folha, poderíamos dizer que a escravidão no Brasil foi “doce” se comparada com a de outros países, porque aqui a casa-grande estabelecia laços íntimos com a senzala - que horror!”


Ah sim, o problema é sempre estatístico! Interessante como há certas pessoas vigaristas que acham que os números de mortes em uma ditadura não colaboram para julgá-la apropriadamente. Esse tipo de relativismo é extremamente engenhoso, porque parte de uma negação comparativa entre sistemas políticos, suas causas e conseqüências. O indivíduo que repete essa falácia ainda se embeleza de um ar “humanístico”, como se a contagem de mortos de cada tipo de regime ditatorial fosse um ato de desrespeito às pessoas perseguidas. Imaginemos se tal idéia se aplicasse ao Holocausto, por exemplo? Se os números de mortos entre os judeus fossem ignorados, com certeza, causaria escândalo à comunidade judaica e o genocídio não teria sentido histórico de denúncia contra os crimes nazistas. Os revisionistas pró-nazistas não estariam melhor satisfeitos!

Como é público e notório, isso é uma falácia. É como se a “horrorosa” ditadura militar brasileira, com seus 300 terroristas mortos nas costas, em 20 anos, estivesse no mesmo nível das ditaduras de Stálin ou Mao Tse Tung, que somadas mataram umas 90 milhões de pessoas. Aí vejo relatos assim: - Ah, mas contar números de mortos é macabro, qualquer morte de uma ditadura é criminosa! Quer dizer então que não há diferença histórica, qualitativa, entre matar 300 seqüestradores, assassinos, bandidos, assaltantes de bancos e terroristas em relação a populações inteiras inocentes massacradas ou deportadas para campos de concentração, na China e na União Soviética?

Fábio Konder Comparato, um típico jurista da linhagem marxista que daria inveja ao direito soviético, ainda queria obrigar o jornal a fazer uma autocrítica stalinista nestes dizeres: “O autor do vergonhoso editorial de 17 de fevereiro, bem como o diretor que o aprovou, deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido à pessoa humana". Numa atitude de rara lucidez, a Folha de São Paulo deu o troco ao jurista e a professorinha da USP: “Nota da Redação - A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua “indignação” é obviamente cínica e mentirosa”. Isso foi a gota d´água para que a esquerda desse chiliques contra o Folha de São Paulo, com direito a abaixo-assinados de intelectuais “uspianos” e até uma declaração de repúdio da OAB paulista. O jornal dos Frias fez borbulhar a vermelhada. Tocou na ferida dela. Nas palavras de Diogo Mainardi, a USP é a Vichy do petismo! Eu acrescentaria: a USP é o Komintern do petismo!

Isso relembra outro caso de histeria chorosa e patética, só que em Portugal, quando em uma pesquisa da RTP, a rede de televisão portuguesa, o ditador Antonio de Oliveira Salazar foi escolhido pelo público como o “maior português da história”. A stalinista esquerda lusitana ficou em polvorosa, espumando de raiva pela boca e latindo um bocado, querendo fuzilar Portugal inteira. Em particular, uma deputada do Partido Comunista, que participava do mesmo programa, falava que o “fachismo” em Portugal era proibido pela Constituição e soltava raios de fúria contra Salazar e uma suposta e inexistente conspiração dos fascistas. O mais cômico, senão farsesco, foi ela citar Lênin como um grande homem! Sim, ela fez chorosos elogios ao idolatrado boneco de formol do Kremlin, aquele que, de 1917 a 1924, foi responsável pela morte de milhões de pessoas, entre fuzilamentos sumários e o uso indiscriminado da arma da fome, confiscando os grãos dos camponeses russos. E o catedrático Salazar, quantas pessoas matou? Se passou de 300 pessoas mortas em 40 anos de ditadura, foi muito. . .

Recentemente, o Clube Militar do Rio de Janeiro comemorou os 45 anos do contragolpe militar de 1964, que salvou a nação do regime totalitário comunista. Chamo “contragolpe”, por uma questão de verdade histórica (tanto quanto a “dita branda”), pois havia um processo revolucionário esquerdista em ascensão, que arruinaria o país. Uma ativista do famigerado movimento “Tortura nunca mais” (claro que tortura não vale na conta dos comunistas) chamou a data de uma “mancha em nosso país”. Curiosamente, quando perguntada sobre os atos terroristas da esquerda contra civis, a mulher, cinicamente, respondeu que aquilo foi “acidente”. Vamos interpretar melhor a frase da defensora dos “direitos dos manos”: quer dizer que assaltar bancos, seqüestrar pessoas ou mesmo matá-las foi “acidente”? Quer dizer que a bomba que explodiu e despedaçou o soldado Mário Kozel Filho num quartel do exército em São Paulo foi "acidente"? O assassinato do capitão do exército norte-americano Charles Chandler, crivado de balas na garagem de sua casa, na frente de sua mulher e de seu filho pequeno, também foi “acidente”? A explosão do Consulado americano na Av. Paulista, aleijando um cidadão que nada tinha a ver com a sanha fanática dos terroristas, é “acidente”? Quem foi ou é adepto de Lênin, Stálin e Carlos Marighela pode ser tudo, menos santinho. Quem é militante do Partido Comunista e é armado por gente da China, da Rússia, de Cuba ou da Argélia da FLN pode ser qualquer coisa, menos Madre Teresa de Calcutá! E a madame dos "direitos humanos" pode ser tudo, menos idiota!

A argumentação da ativista do grupo “Tortura Nunca Mais” é idêntica ao raciocínio do sanguinário ditador do Camboja, Saloth Sar, mais conhecido como Pol Pot, líder do Khmer Rouge ou “Khmer Vermelho”. Em uma entrevista feita por um jornalista americano, ele foi perguntado se sentia remorso por dois milhões de mortos (ou 25% da população de seu país) sob seu regime totalitário. Com uma voz mansa, quase efeminada, a resposta dele foi assustadora: “- Cometemos alguns erros, porque éramos novos e inexperientes”. Para o comunista, a morte de milhões é apenas “erro”, um mero inconveniente, algo acidental. Stálin dizia que a morte de um indivíduo era uma tragédia e a de milhões, uma estatística. Imaginem se Pol Pot fosse experiente?! O Camboja teria simplesmente sumido da história.
A indignação da esquerda com a comemoração dos 45 anos do levante militar de 1964 (que salvou o país do comunismo) é uma completa hipocrisia. Gente como Fábio Komparato e Maria Benevides, junto com sua camarilha bolchevista, é fiel cão de guarda do totalitarismo, combatido pelo exército brasileiro tão patriota. Os militares atuais, com sua contrição moral em tempos democráticos, são mais dignos do que qualquer charlatão comunista que hoje se orgulha de ter sido terrorista e bandido naqueles tempos.

A esquerda atual é a mesma que hoje joga tapetes vermelhos para os sanguinários narcotraficantes colombianos das Farc; é a mesma que solta elogios e apóia politicamente o sargentão da Venezuela Hugo Chavez; é a mesma que choraminga de amores pelos assassinos islâmicos do Hamas e de todo o terrorismo islâmico; enfim, é a mesma que sente nostalgia da falecida União Soviética e do Muro de Berlim. A esquerda não faz nem questão de esconder seu amor pelas tiranias: em janeiro deste mesmo ano de 2009, ela comemorou, no Fórum Social Mundial, os 50 anos da ditadura mais antiga da América Latina, a tal “revolução cubana”, junto com a “presidenciável” Dilma Roussef, ela mesma, uma ex-terrorista. A esquerda é tão orgulhosa de seus crimes, que ainda se indeniza às custas do contribuinte.

É esse tipinho mentiroso, delinqüente e criminoso que ousa apontar o dedo para os militares brasileiros. Na verdade, 31 de março de 1964 é uma data amaldiçoada, porque é uma pedra no sapato dos comunistas. O povo, nas ruas, exigiu providências das forças armadas para manter a ordem. E elas prontamente atenderam, matando a revolução leninista na raiz. E isso faz a esquerda tremer, porque há certos indivíduos que só entendem a linguagem política na base da baioneta e do tanque Urutu!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

ALELUIA !! UMA ALMA LÚCIDA NESTE MUNDO!

TEXTOS DE FORMAÇÃO – MAS O QUE É ESSA TAL DEMOCRACIA?
De Reinaldo Azevedo (a tal alma lúcida)

Epa, epa, epa! Devagar com o andor!

Muita gente revoltada com as críticas que fiz a Cristovam Buarque. É? Pois acho que ainda fui condescendente. E não me venham com a história de que não entendi a ironia. Leiam direito o meu texto, ora essa! Eu mesmo abordei a hipótese de que ele estava sendo irônico e argumentando ab absurdo — sim, eu lhe dispensei até um pouco de latim... Ocorre que ele disse, com todas as letras, que, se o povo votasse a favor do fechamento do Congresso num plebiscito (que plebiscito???), isso não seria golpe. E aí eu afirmei: "Seria, sim!" Nem o povo tem direito de golpear a democracia. Ao fazer aquela afirmação, Cristovam estava dizendo que toda vontade popular é legítima. E eu digo: “NÃO É”.

Alguns relativistas vieram, então, com suas bizarrices: “Oh, mas os governos são construções históricas, não caem do céu!” Ora, não me digam! Ou então: “Mas o que é a verdadeira democracia?” — estes acreditam que ou a verdade cai do céu, ou tudo é falso. Eu chuto o traseiro de relativistas. Eu não deixo minha carteira dando sopa perto de relativistas. Eu não compraria um carro usado de relativistas. E a razão é simples: eles podem roubar o meu dinheiro ou me vender uma lata imprestável. Afinal, sabem como é, eles têm seus próprios valores...

É claro que a democracia representativa é uma construção histórica. Ela não se assenta apenas na observância das leis (estado de direito), posto que é possível haver “ditaduras de direito” — ou seja: elas só esmagam o cidadão segundo o código discricionário e transformam em leis as proibições as mais estúpidas. A democracia também não se assenta apenas na vontade da maioria, posto que é possível haver regimes violentos que contam com apoio popular, embora suas práticas sejam condenáveis (voltaremos a essa palavra; não se esqueçam dela): os fascismos europeus da década de 40 do século passado são clássicos no gênero; é possível que o Taleban, no Afeganistão, tivesse o apoio da maioria.

Então vejam: o estado de direito não basta para fazer uma democracia. O estado de direito mais a vontade da maioria não bastam para fazer uma democracia. Alguém pode indagar: “E se acrescentarmos aí, Reinaldo, a divisão e independência entre os Poderes? O conjunto basta para fazer uma democracia?” Melhora muito, meus caros. Mas ainda não basta. Digamos — não é o caso, mas digamos! — que o Legislativo e o Executivo na Venezuela, hoje, fossem independentes. Se os três Poderes continuassem irmanados na defesa das mesmas teses ditas “bolivarianas”, esmagando a divergência, não se teria democracia. Mas lhes dou uma exemplo ainda mais óbvio.

As teocracias islâmicas, por exemplo, não podem ser democracias. Na maioria delas, há estado de direito, com respeito à vontade da maioria, e os Poderes até são independentes — dentro da independência possível. Ocorre que a religião se torna um redutor de todas as demandas, e seu valor deita sua sombra sobre a sociedade.

Escrevi a palavra-chave: VALOR. Uma democracia tem de estar assentada no estado de direito, na vontade da maioria, na separação e independência entre os Poderes e nos VALORES. Pergunto: é democrático que a maioria decida que nem todos são iguais perante a lei? É democrático que a maioria ache normal que a lei seja posta a serviço do grupo governante da hora? É democrático, para ficar nos termos do senador Cristovam, que o povo decida que não quer mais um Parlamento? Pode haver democracia islâmica, por exemplo, dado que as mulheres, sob o Islã (ou, se quiserem, sob os vários “Islãs”), não têm os mesmos direitos dos homens? "Ah, não se trata de uma questão de direitos, mas de cultura..." Pois é! Eu fico com os direitos...

A tese de que a vontade da maioria é a verdadeira força da democracia é autoritária e filoditatorial. Eu realmente acredito que alguns valores sociais e morais são patrimônios incorporados à evolução da civilização, como as vacinas por exemplo — e, a exemplo delas, nos fazem viver melhor. Eu realmente acredito que alguns valores da chamada cultura ocidental — como tolerância, respeito a minorias, igualdade perante a lei, liberdade religiosa — a fazem superior a outras realidades culturais.

Como diria Barack Hussein Obama, eu não estou em guerra com o Islã — nem com ninguém. Eu sou, isto sim, é um defensor radical, intransigente mesmo, desses valores. E, com efeito, acredito que os homens de toda a terra viveriam melhor sob o seu abrigo.

Sob este ponto de vista, reconheço meu lado quase jesuítico. Acho que os valores da democracia têm de ser espalhados pelos quatro cantos da terra. E creio que devem ser devidamente contidos aqueles que, mesmo estando entre nós, pretendem sabotá-los. Porque o regime de liberdades pode tolerar quase tudo — só não pode tolerar os intolerantes.

Houvesse um símbolo ou emblema para o regime democrático, como há para o cristianismo, por exemplo, eu não teria dúvida de nele inscrever a frase "In hoc signo vinces".

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Envenenando as almas das crianças

Envenenando as almas das crianças
Miguel Nagib | 02 Abril 2009
Artigos - Educação

O igualitarismo tornou-se o ópio dos invejosos.
No capítulo 3º do livro didático “Português Linguagens - 5º ano”, de autoria de William Roberto Cereja e Thereza Cochar (Editora Atual, pertencente ao grupo Saraiva - clique aqui para ver), os estudantes encontram, logo abaixo do título – “O gosto amargo da desigualdade” –, o seguinte parágrafo:

Você alguma vez já se sentiu injustiçado? Seu amigo com duas bicicletas, uma delas novinha, e você nem bicicleta tem... Sua amiga com uma coleção inteirinha da Barbie, e você que não ganha um brinquedo novo há muito tempo... Se vai reclamar com a mãe, lá vem ela dizendo: ‘Não reclama de barriga cheia, tem gente pior do que você!’. Será que há justiça no mundo em que vivemos?

A resposta negativa é apresentada sob a forma de um texto, em estilo pretensamente literário, seguido de uma bateria de perguntas destinadas a atiçar o “pensamento crítico” dos alunos (supondo-se, é claro, que crianças de 10 anos possuam conhecimento e maturidade para pensar criticamente).

O texto consiste, resumidamente, no seguinte: ao ver o filho entretido com um globo terrestre, o pai lhe confessa a sua “birra contra geografia”, atribuindo a aversão a uma professora que tivera no ginásio. Um dia, conta o pai, a professora Dinah resolveu dar aos alunos uma aula prática sobre a distribuição de renda no Brasil. Dizendo que o conteúdo de uma caixa de doces representava a riqueza do país, a professora começou a distribuir os doces entre os alunos, dando a uns mais que a outros. Os primeiros da lista de chamada ganharam apenas um doce; da letra G até a M, dois doces; de N a T, três; Vanessa e Vítor ganharam seis, e Zilda, finalmente, ganhou a metade da caixa, 24 doces. A satisfação inicial dos primeiros se transformava em revolta à medida que percebiam a melhor sorte dos últimos: “Ninguém na sala conseguia acreditar que a Dinah tava fazendo aquilo com a gente. Até naquele dia, todo mundo era doido com ela, ótima professora, simpática, engraçada, bonita também.” A história termina com o filho, frustrado, entregando ao pai o globo terrestre: “Toma esse negócio. Se a geografia é assim desse jeito que você tá falando, eu não vou querer aprender também não”.

Seguem os questionamentos:

– A distribuição dos doces promovida pela professora serviu para ilustrar como é feita a distribuição de riquezas no Brasil. Associe os elementos da aula ao que eles correspondem no país:

• a caixa de [doces] • os patrões, os empresários, o governo, etc.
• os alunos • o povo
• a professora • a riqueza

– Dos alunos da sala, quem você acha que reclamou mais? E quem você acha que não reclamou? Por quê?
– Na opinião da maioria dos alunos, como a professora deveria ter distribuído os doces?
– A distribuição de doces feita pela professora ilustra a situação de distribuição de renda entre os brasileiros. De acordo com o exemplo:

a) Quem fica com a metade da riqueza produzida no país?
b) Para quem fica a outra metade?
c) Na sua opinião, a minoria privilegiada reclama da situação?
d) E os outros, deveriam reclamar? Por quê?

– Dona Dinah, pela aula prática que deu, talvez não tenha agradado a todos os alunos. No entanto, você acha que eles aprenderam o que é distribuição de renda?
– No final do texto, Mateus diz ao pai: “Toma esse negócio!”. E começa a dormir sem o globo terrestre.

a) O que você acha que o menino está sentindo pelo globo nesse momento?
b) Na sua opinião, é pela geografia que ele deveria ter esse sentimento?

– Segundo o narrador, a turma tinha entre onze e doze anos e não estava interessada no assunto distribuição de renda. Na sua opinião, existe uma idade certa para uma pessoa começar a conhecer os problemas do país? Se sim, qual? Por quê?
– Os alunos que ganharam menos doces sentiram-se revoltados com a divisão feita pela professora.

a) Na vida real, como você acha que se sentem as pessoas que têm uma renda muito baixa? Por quê?
b) Que conseqüências a baixa renda traz para a vida das pessoas? Dê exemplos.
c) Na sua opinião, as pessoas são culpadas por terem uma renda baixa?

– Muitas pessoas acham que uma das causas da violência social (roubos, furtos e seqüestros, por exemplo) é a má distribuição de renda. O que você acha disso? Você concorda com essa opinião.

Vejam vocês a que nível chegou a educação no Brasil.

Decididos a “despertar a consciência crítica” dos seus pequenos leitores – missão suprema de todo professor/escritor amestrado na bigorna freireana (ademais, se o livro não for “crítico”, a editora não quer, porque o MEC não aprova, os professores não adotam e o governo não compra) –, mas cientes, ao mesmo tempo, da incapacidade das crianças para compreender minimamente, em termos científicos, o tema da desigualdade social, Cerejão e Therezinha (permitam-me a liberdade eufônica) optaram por uma abordagem emocional do problema. Afinal, devem ter ponderado, embora os alunos não tenham idade para entender o que é e o que produz a desigualdade na distribuição das riquezas, nada os impede de odiar desde logo essa coisa, o que quer que ela seja.

A dupla de escritores assumiu, desse modo, o seguinte desafio (como eles gostam de dizer) “político-pedagógico”: criar uma empatia entre os alunos e as “vítimas da injustiça social”; induzi-los a acreditar que toda desigualdade é injusta, de sorte que para acabar com a injustiça é preciso acabar com a desigualdade; e predispô-los, enfim, a aceitar ou apoiar a bandeira do igualitarismo socialista.

Como na cabeça de Cerejão e Therezinha vida de pobre consiste em sentir inveja de rico, era necessário lembrar às crianças como é triste não ter uma bicicleta, quando o amigo tem duas, ou não ter uma boneca, quando a amiga tem várias. Mas, em vez de chamar essa tristeza pelo nome que ela tem desde os tempos de Caim, o livro a ela se refere como “sentimento de injustiça”.

Assim, além de transmitir às crianças uma visão ideologicamente distorcida – e portanto falsa – dos mecanismos de produção e distribuição da riqueza na sociedade e da realidade vivida por uma pessoa pobre, a dupla Cerejão e Therezinha as ensina a mentir para si mesmas, a fingir que sentem o que não sentem e a berrar “injustiça!” ao menor sintoma de inveja – própria ou de terceiro (essa última presumida) – provocada por alguma desigualdade.

Como se vê, isto não é uma aula, é uma iniciação nos mistérios do esquerdismo militante!
Ou seja, no Brasil de hoje, os autores de livros didáticos já não se contentam em fazer a cabeça dos estudantes; eles querem danar as suas almas.

Trata-se, em essência, de uma paródia satânica da parábola dos trabalhadores da vinha, onde Cristo nos ensina, entre tantas outras coisas, que não existe correlação necessária entre desigualdade e injustiça e que é Ele próprio – o justo por excelência – a maior, senão a única, fonte de desigualdades do universo. “Amigo, não fui injusto contigo. Não combinaste um denário? Toma o que é teu e vai. Eu quero dar a este último o mesmo que a ti. Não tenho o direito de fazer o que eu quero com o que é meu?”

Que a palavra “satânica” – o esclarecimento é do filósofo Olavo de Carvalho – “não se compreenda como insulto ou força de expressão. É termo técnico, para designar precisamente o de que se trata. Qualquer estudioso de místicas e religiões comparadas sabe que as práticas de dessensibilização moral são o componente mais típico das chamadas ‘iniciações satânicas’. Enquanto o noviço cristão ou budista aprende a arcar primeiro com o peso do próprio mal, depois com o dos pecados alheios e por fim com o mal do mundo, o asceta satânico tanto mais se exalta no orgulho de uma sobre-humanidade ilusória quanto mais se torna incapaz de sentir o mal que faz”.

Vem daí o sentimento de superioridade moral da militância esquerdista que há mais de trinta anos deposita seus ovos nas cabeças dos estudantes brasileiros, parasitando, como solitárias ideológicas, o nosso sistema de ensino.

Chamo a atenção para a malícia empregada na montagem do experimento (pouco importa se fictício ou real): se a professora houvesse distribuído os doces em conformidade com o desempenho alcançado pelos alunos, eles entenderiam perfeitamente a razão da desigualdade. Dificilmente algum deles se revoltaria. Mas, se isto fosse feito, o tiro sairia pela culatra, pois as crianças também aceitariam com absoluta naturalidade o fato de na sociedade uns ganharem mais e outros menos. Para isso não acontecer, a distribuição tinha de ser gratuita. Só assim o sentimento de inveja (que se pretendia instrumentalizar) não seria contido pela percepção intuitiva de que, por justiça mesmo, uns de fato merecem receber mais e outros menos.

A coisa toda é tão pérfida e tão covarde que somos levados a pensar – sobretudo à vista das perguntas, que parecem haver sido formuladas por pessoas com o mesmo nível de conhecimento e maturidade do público a que são dirigidas – que os autores não têm capacidade para perceber a gravidade do delito que estão cometendo contra crianças totalmente indefesas. Sem descartar essa possibilidade – o que faço em benefício dos próprios autores –, há razões de sobra para atribuir esse crime a uma causa mais profunda e mais geral.

“Hoje em dia – escreve Eduardo Chaves, Professor Titular de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Campinas (http://chaves.com.br/TEXTSELF/PHILOS/Inveja-new.htm) –,
“o sentimento pelo qual a inveja pretende passar, a maior parte do tempo, é o de justiça – não a justiça no sentido clássico, que significa dar a cada um o que lhe é devido, mas a justiça em um sentido novo e deturpado, qualificado de ‘social’, que significa dar a cada um parcela igual da produção de todos – ou seja, igualitarismo. (...)

Um postulado fundamental da ‘justiça social’ é que uma sociedade é tanto mais justa quanto mais igualitária (não só em termos de oportunidades, mas também em termos materiais, ou de fato). ‘Justiça social’ é, portanto, o conceito político chave para o invejoso, pois lhe permite mascarar de justiça (algo nobre, ao qual ninguém se opõe) seu desejo de que os outros percam aquilo que têm e que ele deseja para si, mas não tem competência ou élan para obter. (...)

A luta pelo igualitarismo se tornou verdadeira cruzada a se alimentar do sentimento de inveja. Várias ideologias procuram lhe dar suporte. A marxista é, hoje, a principal delas. A desigualdade é apontada como arbitrária e mesmo ilegal, como decorrente de exploração de muitos por poucos. Assim, o que é apenas desigualdade passa a ser visto como iniqüidade. (...)

O igualitarismo tornou-se o ópio dos invejosos.”

O que vemos nesse livro de Português – incluído pelos especialistas do MEC no Guia do Livro Didático de 2008 – é a preparação do terreno; é a fumigação que pretende exterminar ou debilitar as defesas morais instintivas das crianças contra o ataque da militância socialista que as aguarda nas séries subseqüentes.

Mas, por favor, que ninguém desconfie da bondade desses educadores. Afinal, eles não querem nada para si; são apenas “trabalhadores do ensino” (como eles também gostam de dizer), tentando contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Vejam a Dinah: “ótima professora, simpática, engraçada, bonita também”. Ora, quem somos nós para discordar?

Assim postas as coisas, só nos resta pedir a Deus que proteja as crianças brasileiras da bondade militante dos seus professores.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

COMBATE À AIDS? PARE DE SER PROMÍSCUO!! ATÉ O PAPA SABE DISSO!

Um dos maiores especialistas do mundo no combate à Aids diz: “O Papa está certo”
Reinaldo Azevedo | 28 Março 2009
Artigos - Ciência


Mas esse notícia foi devidamente sonegada dos leitores

Há coisas que você jamais vai ler na imprensa brasileira porque, dada a sua “isenção” de propaganda, às vezes letal para a inteligência e a verdade, pouco importa a consideração de uma autoridade científica ou religiosa se o que elas dizem não coincide com a metafísica politicamente correta. Aceita-se a chamada pluralidade, mas sem exageros, é claro. Querem ver?

Vocês se lembram que, em Camarões — e, de fato, foi uma mensagem para o continente africano —, o papa Bento 16 afirmou que a distribuição maciça de camisinhas não era o melhor programa de combate à AIDS. E disse que o problema poderia até se agravar. A estupidez militante logo entendeu, ou fingiu entender, que Sua Santidade contestara a eficiência do preservativo para barrar a transmissão do vírus. Bento 16 não tratava desse assunto, mas de coisa mais ampla. Referia-se a políticas públicas de combate à expansão da doença. Apanhou de todo lado. De todo mundo. No Brasil, noticiou-se a coisa com ares de escândalo. Os valentes nem mesmo investigaram os números no Brasil — a contaminação continua alta e EM ALTA em alguns grupos — e no mundo. Adiante.
Se você pesquisar um pouco, vai saber que o médico e antropólogo Edward Green (foto) é uma das maiores autoridades mundiais no estudo das formas de combate à expansão da AIDS. Ele é diretor do Projeto de Investigação e Prevenção da AIDS (APRP, na sigla em inglês), do Centro de Estudos sobre População e Desenvolvimento de Harvard. Pois bem. Green concedeu uma entrevista sobre o tema. E o que ele disse? O PAPA ESTÁ CERTO. AS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS CONFIRMAM O QUE DIZ SUA SANTIDADE. Ora, como pode o papa estar certo? Vamos sonegar essa informação dos leitores.

Em entrevista aos sites National Review Online (NRO) e Ilsuodiario.net, Green afirma que as evidências que existem apontam que a distribuição em massa de camisinha não é eficiente para reduzir a contaminação na África. Na verdade, ao NRO, ele afirmou que não havia uma relação consistente entre tal política e a diminuição da contaminação. Ao Ilsuodiario, assumiu claramente a posição do papa — e, notem bem!, ele fala como cientista, como estudioso, não como religioso: “O que nós vemos de fato é uma associação entre o crescimento do uso da camisinha e um aumento da AIDS. Não sabemos todas as razões. Em parte, isso pode acontecer por causa do que chamamos ‘risco compensação” — literalmente, nas palavras dele ao NRO: “Quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, freqüentemente perde o benefício (dessa redução) correndo mais riscos do que aquele que não a usa”.

Pois é… Green também afirma que o chamado programa ABC — abstinência, fidelidade e, sim, camisinha (se necessário), que está em curso em Uganda — tem-se mostrado eficiente para diminuir a contaminação. E diz que o grande fator para a queda é a redução de parceiros sexuais. Que coisa, não?

NÃO É MESMO INCRÍVEL QUE SEXO MAIS RESPONSÁVEL CONTRIBUA PRA DIMINUIR OS CASOS DE CONTAMINAÇÃO? Pois é... Critico as campanhas de combate à aids no Brasil desde o Primeira Leitura, como sabem. E, aqui, desde o primeiro dia. Há textos às pencas no arquivo. A petralhada que se pensa cheia de veneno e picardia erótica gritava: “Você quer impor seu padrão religioso ao país...” Ou então: “Você não gosta de sexo...” Pois é. Vai ver Harvard escolheu um idiota católico e sexofóbico para dirigir o programa...

Bento 16 apanhou que deu gosto. E apanhou pelo que não disse — e ele jamais disse que a camisinha facilita a contaminação de um indivíduo em particular — e pelo que disse: a AIDS é, sim, uma doença associada ao comportamento de risco e, pois, às escolhas individuais. Sem que se mude esse comportamento, nada feito.

Pois é... O mundo moderno não aceita que as pessoas possam ter escolhas. Como já escrevi aqui certa feita, transformaram a camisinha numa nova ética. E, como tal, ela é de uma escandalosa ineficiência.



Fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009_03_22_reinaldo_azevedo_arquivo.html

JÚLIO SEVERO TEVE QUE SAIR DO PAÍS!! ABSURDO!

COMO PODE AGORA UMA PESSOA NÃO TER DIREITO A TER OPINIÃO?!!!!!
É A DITADURA DE ESQUERDA NO PAÍS!
ESTÃO QUERENDO CALAR A BOCA DAS PESSOAS!


Julio Severo fora do Brasil
Carta aberta aos amigos do Blog Julio Severo
Estimados amigos

Cheguei a um novo lugar, estando agora fora do Brasil e distante dos amigos. Não foi uma decisão fácil. Aliás, foi a única alternativa.

Por causa de uma queixa de 2006 da Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) vem procurando minha localização. A queixa é “homofobia”.

É verdade que não há no Brasil nenhuma lei de “homofobia”. Mesmo assim, o MPF recentemente intimou um amigo meu a prestar informações sobre minha localização. Meu amigo tentou, com a ajuda de um advogado judeu, dizer que ele não é responsável pelo conteúdo do meu blog.

Contudo, o MPF não aceitou a defesa dele, e continuou pressionando-o com o único objetivo de saber onde está Julio Severo.

Portanto, diante desse absurdo, vi-me forçado a sair do país com minha família: uma esposa com gravidez avançada e duas crianças pequenas. Estamos neste momento num lugar totalmente estranho. Que escolha tínhamos?

Além da queixa da Associação da Parada do Orgulho Gay, outras entidades e indivíduos homossexuais também entraram com ações e queixas no MPF contra meu blog por “homofobia”.

Saindo do país, esperamos aliviar as pressões das autoridades sobre amigos inocentes.

Eu queria poder aqui registrar publicamente os nomes de todos os que me ajudaram a fazer esta difícil viagem ao exterior, mas não ouso fazê-lo, consciente de que o MPF não poupou nem mesmo um amigo meu inocente. Só revelarei que o grande filósofo brasileiro Olavo de Carvalho muito colaborou. Se o MPF quiser processá-lo, a localização dele está nos EUA.

Se quiserem continuar com suas ações absurdas contra mim por “homofobia”, aviso que não estou mais no Brasil. Deixem meus amigos em paz.

Entretanto, dou outro aviso. Não me calarei. A voz que Deus me deu continuará sendo usada para alertar o Brasil, quer eu esteja na Índia, no Quênia, na Nicarágua ou qualquer outro país do mundo.

Servir a Deus e falar a verdade custa um preço alto. Oro para que Deus dê a cada um dos leitores do meu blog a coragem de pagar esse preço.

Convido-os também a ajudar para que minha voz não se cale. Daqui do meu exílio no exterior, num lugar totalmente desconhecido para nós, quero continuar a alertar o Brasil. Deixei o Brasil fisicamente, mas não em espírito.

Se puder ajudar a colaborar comigo e com minha família, por favor ore e também envie contribuições, pois é um momento de necessidade para nós. Se Deus o tocar para ser um colaborador regular, aceite o desafio de Deus.

Par depositar sua contribuição, clique aqui ou use esta informação:

Julio

Conta corrente 02399-0

Banco Itaú Agência 5649

Chegamos ao aeroporto e tivemos a grata surpresa de ver um pastor que viajou de avião de outra cidade apenas para nos dar as boas vindas. Deus o tocou para que ele viesse nos receber. Só havia ele ali, mas foi muita bênção, pois nada conhecemos aqui!

Hoje, enquanto estávamos tomando o café da manhã, uma TV estava ligada, e o primeiro programa que vimos nesta língua estava tratando de opções sexuais e “casamento” gay. Nesta mesma noite, tive um sonho onde vi a obsessão da agenda gay alcançando este país onde estamos. Esse foi o meu primeiro sonho neste país.

Contudo, somos peregrinos de Deus, e nossa cidadania é do Reino de Deus. Estamos debaixo da autoridade do Rei do Universo.

Um dia Lula, cujo governo hoje intima os inocentes por “crime” de “homofobia”, será obrigado a comparecer diante do supremo Juiz, onde sua condenação é certa.

Que Lula não ouse rir da minha situação, pois a hora dele e de seu mestre está chegando.

Conto com seu apoio e cooperação neste momento,

Julio Severo

segunda-feira, 2 de março de 2009

Iniciação Sateré Mawé - e tem gente que reclama do trote...



Tem certas horas que a gente tem orgulho(alívio?) de ser civilizado...
Preferiria iniciações mais agradáveis, envolvendo coisas mais gentis, sei lá, bebidas, mulheres e carros... ah deixa pra lá.

Talvez por isso haja mais gente civilizada no mundo moderno. a tendência destes caras é mesmo a extinção, pelo menos os caras se esforçam pra isso...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

EVOLUÇÃO - EU QUERO SABER PRA ONDE FORAM OS PÊLOS DOS EUROPEUS E DOS RUSSOS!!!!

OLHANDO pro ABISMO - O que dirá a turma do "nada a ver" ?


Os criadores garantem que é apenas diversão. Para mim, um terrível equívoco. A produtora japonesa Illusion lançou um jogo em que o objetivo é estuprar uma mulher e suas duas jovens filhas em uma estação de metrô. E não fica só nisso. Depois do ataque sexual, o jogador tem que fazer com que as suas vítimas abortem. O nome do game bizarro é "Rapelay".

Se o jogador não conseguir que as suas vítimas abortem ele perde e o seu personagem é jogado na linha do metrô. O game permite que vários jogadores "brinquem" ao mesmo tempo contra apenas uma mulher.

Inicialmente restrito ao mercado japonês, onde foi lançado em 2006, o jogo começou a chegar ao Ocidente em versões piratas ou por sites de venda. A Amazon, que chegou a vender o "Rapelay", tirou o game das suas prateleiras.

Estupro e aborto viraram brincadeira?

Trocas de pneu

Postura pró-vida de menina de 12 anos comove professora pró-aborto

O discurso está disponível no Youtube onde já foi visto mais de 100 mil vezes e produziu discussões acaloradas. (Veja: http://www.youtube.com/watch?v=wOR1wUqvJS4&feature=channel_page)




“E se eu lhe dissesse que neste exato momento, alguém está escolhendo se você deveria viver ou morrer?” começa a menina charmosa no seu discurso que está gravado no Youtube. “E se eu lhe dissesse que essa escolha não foi baseada no que você poderia ou não fazer, no que você fez no passado, ou no que você faria no futuro? E se eu lhe dissesse que você nada poderia fazer para impedir isso? Colegas alunos e professores, milhares de crianças estão neste exato momento nessa situação. Alguém está escolhendo o destino de bebês sem mesmo conhecê-los. Estão escolhendo se eles irão viver ou morrer. Esse alguém é a própria mãe. E essa escolha é o aborto”.

Lia, falando facilmente e com entusiasmo radiante, dispara respostas a várias objeções comuns no breve discurso.

“Por que pensamos que só porque um feto não pode falar ou fazer o que fazemos, ele não é ainda um ser humano?” pergunta ela. “Alguns bebês nascem depois de cinco meses. Será que esse bebê não é humano?

“Jamais diríamos isso. Contudo, abortos são realizados em fetos de cinco meses todos os dias. Será que só os chamamos de seres humanos se alguém os quiser?

“Pense nos direitos da criança, que nunca lhe foram dados. Não importa quais direitos sua mãe tenha, não significa que podemos negar os direitos do feto”, disse ela. “Precisamos nos lembrar de que com nossos direitos e nossas escolhas vêm responsabilidades, e não podemos arrancar direitos dos outros para evitar nossas responsabilidades”.

A mãe de Lia diz que o assunto foi escolhido pela própria filha, e que ela estava determinada a não ceder, até mesmo depois que os professores lhe disseram que sua apresentação era “adulta demais” e “polêmica demais”.

“Ela também foi avisada de que se fosse adiante com o assunto, ela não teria permissão de continuar na competição de discurso”, escreveu a mãe de Lia no blog Moral Outcry. “Inicialmente, tentei ajudá-la a achar outros assuntos sobre os quais falar, mas no fim ela estava inflexível. Ela queria continuar com o assunto do aborto. Assim, ela desistiu de sua chance de competir a fim de falar sobre algo que está profundamente em seu coração”.A mãe disse para LifeSiteNews.com que um das professoras da menina apoiou seu discurso, muito embora a professora fosse pró-aborto. “Depois de ajudar Lia a fazer o discurso ela disse, ‘Isso realmente me fez pensar’”, observou a mãe.

Na competição escolar, a mãe disse que um dos jurados da competição era outra professora pró-aborto que “nem mesmo queria ouvir” o discurso da menina, e saiu de sua cadeira pouco antes de Lia começar. Depois do discurso, que a família de Lia disse que foi bem recebido pelos estudantes e pelos professores, os jurados inicialmente disseram para Lia que ela havia sido realmente desqualificada. Mas uma polêmica entre os jurados acabou levando a uma reversão, e a família de Lia ficou sabendo no dia seguinte que os jurados concordaram que a menina merecia vencer a competição.

Quando perguntada sobre o que inspirou Lia a prosseguir no assunto com tanta insistência, sua mãe disse:

“Ela se envolveu nesse assunto com paixão, e pesquisou muito. Realmente creio que é algo que Deus colocou no coração dela”.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews