sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Rodrigo Constantino: O legado de Steve Jobs

Rodrigo Constantino: O legado de Steve Jobs: Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal Todos aqueles que admiram o empreendedorismo e o progresso capitalista estão de luto hoje. ...

3 comentários:

Paulo disse...

Há uma passagem no texto do Constantino que me fez pensar um pouco: Steve Jobs nunca fez o que fez pelo dinheiro.
Há algumas semanas estive com a Margot visitando um neurocirurgião conhecido. O mesmo que cuidou do Pedro. Você sabe porque. A postura dele e algumas notícias que correram a imprensa sobre médicos que assinavam o ponto nos hospitais públicos e iam para seus consultórios particulares me fizeram pensar um pouco. Esse médico, Dr. Antônio Rosa Bellas, nos recebeu em um hospital público, no andar onde fica o centro cirúrgico, com vestimenta de cirurgião, respingado de sangue. Ele não tem consultório particular, embora seja uma das sumidades em neurocirurgia pediátrica no RJ junto com Paulo Niemeyer e Francisco Salomão (outro que operou o pedro). Faz cirurgia também particulares pela equipe do Dr. Salomão, mas não atende através planos de saúde (pelo menos no tempo do Pedro, não). Não mandou ela ir ao seu consultório particular pagar 200, 300 ou 500 reais para ser atendida. E pagaríamos!! Trabalha especificamente com crianças e é adorado por sua postura sempre sincera, competente e pelo bom humor. Chorou no dia que teve que nos dar a pior notícia que poderia nos dar. Mais: Se envolve nos casos, tal e qual um Patch Adams tupiniquim. Não exerce seu ofício pelo dinheiro. Mas por amor ao próximo. Para dar dignidade à vida daqueles que não tiveram a sorte de nascerem fisicamente perfeitos ou que por outro motivo qualquer necessitaram dos seus cuidados e conhecimento. As crianças riem e se sentem seguras na sua presença. Está sempre de bom humor, embora em muitos momentos se veja o quão tenso está, ou triste. Tem sempre uma palavra de esperança, uma piadinha pra descontrair. Judeu, vive contando piadas destes. Não ignora a necessidade do dinheiro na sua vida, mas não é escravo dele. Pratica a caridade pura: Cuida dos necessitados, ao seu modo. Teve a sorte e competência de se tornar médico, mas não se tornou um desses calhordas querendo enriquecer a qualquer custo, nem tampouco se tornou excessivamente orgulhoso e ganancioso por ser muito competente. Mas reconhece o próprio valor
Tal e qual Jobs, já deve estar rico, mas por conseqüência do seu trabalho, e não por explorar a ignorância e desespero alheio.
Embora pareça não ter link com tudo o que escrevi acima, me responda: Porque se dá voz à esses telepastores cretinos e calhordas que vão à televisão pedir dinheiro para construir mais uma "casa do senhor" ou ampliar a “obra do senhor” que eles administram?? Porque endeusar esses medíocres que se utilizam da verve aprendida em cursinhos de segunda e do desespero alheio para explorar os ignorantes e iletrados? Porque não utilizar isso tudo para realmente fazer o bem sem olhar a quem? Porque bons exemplos quase nunca são seguidos? Porque se formam "pastores" aos lotes? Porque sinto medo e revolta? Você tem a resposta?? Se tem, me ajuda.

Ademar Couto disse...

Filhote, os bons exemplos são seguidos, mas por poucos. a razão? Acredite, existem pessoas que apenas se dizem sérias, mas não passam por uma análise moral menos superficial que a de um bêbado num bar.
Falar, é fácil. bem mais fácil para pilantras.

Paulo disse...

Você tem razão. Embora muitas vezes pareça que eu tenha algo contra quem segue as religiões evangélicas (não sei nem se o termo é correto - ignorância pura!!) minhas balas são para todos, EU DISSE TODOS!, que se aproveitam da ignorância e desespero alheio para obter vantagens. Seja o médico, o político, o religioso (de pai de santo a rabino), o veterinário ou o engenheiro! É para aqueles que usam a cabeça dos outros como escada para alcançar algo que a competência (a falta dela) ou a oportunidade não lhes permitiu. Cito mais a religião por temer, sim, viver num mundo de intolerância, algo muito presente nas religiões. Todas elas. Creio que não nos seus cernes, mas sim na interpretação (in) conveniente delas.
Mas, graças a DEUS, existem pessoas como você e como Flávio, um amigo que já te falei. Se não falei um dia falo. E como o Bellas.