Algumas pessoas podem discordar deste post, mas "vulpes pillum mutat nom mores".
O mesmo provérbio pode ser empregado para filhotes de lobos.
Fui de uma época em que rock era sinônimo de coisa depravada e má.
Fui execrado em minha igreja e em meu convívio familiar, por não concordar com isso e manter minha posição a respeito disso, enquanto meus colegas quebravam seus discos em nome de uma posição que não entendiam, mas que não conseguiam ir contra. Tadinhos, mas não tenho muita pena de cagões, é meu jeito, desculpem por isso.
Comigo, o efeito foi inverso, quanto mais impediam, mais eu recrudescia, o que me fez bater o pé até para o que não fazia sentido pra mim, por ser anti ético, mas como polarizavam a questão e eu era apenas um adolescente imbecil (hoje sou um adulto imbecil ainda) era o que eu podia fazer.
(_Ah!, rock é do capeta? Beleza, o capeta tem bom gosto!)
Hoje vejo que para tudo há limites.
Para o que se vê, para o que se lê, para o que se ouve.
A única exceção é quanto à estupidez humana.Concordo com o ex primeiro ministro alemão Konrad Adenauer.
O bom Deus, quando limitou a inteligência dos homens, poderia ter feito o mesmo com a estupidez dos mesmos...
É muito bonito ver pequenos tocando instrumentos musicais com destreza, alguns até maiores que eles, ainda mais quando ouvimos algo que quebra paradigmas(o Iron é uma destas bandas. Até o vocalista , sendo professor de história, quebra um paradigma comum aos que os condenam, pois pra eles este é um lugar ocupado apenas por idiotas- até porquê a mídia diz isso o tempo todo).
É muito legal ver crianças correndo com os lobos. Estou ficando velho, agora corro bem menos com eles, mas gosto de admirar, mesmo que de longe.
Ps: A Carlinha, aos 4 anos, no vídeo, me lembra a Luiza...
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