sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fórum "Social" Mundial no Pará (sic):O pluralismo dos idiotas úteis

Aqui em Belém ocorre o famigerado Fórum Social Mundial, reunião das esquerdas mundiais, cujo slogan é “outro mundo é possível”. Uma coisa particularmente me impressionou quando assisti aquela legião de comunistas, socialistas, anarquistas, ripongas, desocupados, bêbados, maconheiros, negros racistas, índios paganistas, eco-terroristas, eco-chatos, Movimento dos Sem-Terra, dos sem-casa, dos sem-mulher, dos sem-homens, dos sem-cérebros, homossexuais enragès, abortistas, defensores das tartarugas, adeptos da União do Vegetal, lésbicas odientas com o macho e toda sorte de idiossincrasias estranhas, nas ruas. É que esses movimentos são realmente plurais, só que com uma incrível diversidade de estupidez. Aqueles seres exóticos, que dizem combater a “ditadura do pensamento único”, quase sem exceção, sonham com modelos totalitários, que são diametralmente opostos à sorte de loucuras manifestas como ato de rebeldia. De fato, parece que a revolta foi bastante explorada pelas esquerdas: as causas mais contraditórias, mais absurdas, tornaram-se bandeira de promoção política delas. Só que a rebeldia comum de alguém que participa do Fórum Social Mundial é o protesto da criança mimada, do adolescente desmiolado, do adulto que não cresceu. Reivindicações que são inócuas, incoerentes. Ou na pior das hipóteses, suicidas.

Suicidas, precisamente porque aqueles movimentos, em sua totalidade, são antiliberais. Chega a ser de uma comicidade que esse fórum só exista por conta de uma sociedade individualista, formada por leis, Constituição, Estado de Direito, liberdades de consumo capitalista. Preocupações e zelos com subjetividades, mesmo as mais neuróticas, só existem em nossas comportadas democracias liberais. E, no entanto, vê-se o ecologista xiita reverberando contra a industrialização e o capitalismo e usando um celular ou uma câmera fotográfica de última geração, rindo como um turista idiota na foto. Outro defende o casamento homossexual e levanta a bandeira palestina, apoiando a causa fanática do grupo terrorista islâmico Hamas ou do Irã. Muitos falam de paz, quando acham que a causa de todos os males são os Estados Unidos e as democracias ocidentais. Bandeiras de Cuba e do Partido Comunista tremulando é que não faltam. E aí aderem a utopias grotescas e regimes tirânicos como Cuba, Venezuela e atualmente a Bolívia, que criou uma constituição “socialista”. Façamos uma observação: na Constituição boliviana, os direitos individuais só servem de enfeite. O governo formado por Evo Morales não foi feito para proteger o individuo do Estado, mas para alargar o poder estatal e esmagar o indivíduo. Para certas esquerdas, a constituição é apenas um pedaço de papel.

Se não bastasse o caráter suburbano e mesmo bizarro de alguns membros dos assim chamados “movimentos sociais” e ongs, o Fórum Social Mundial abre espaço para a promoção de grupos delinqüentes e terroristas. Na verdade, a delinqüência é uma regra na esfera ideológica de uma boa parte deles. O famoso MST é um exemplo de ficha criminal invejável para os nossos padrões republicanos. E as Farcs, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, envolvidas com terrorismo e narcotráfico, são convidadas eméritas nestes encontros. Como a moda é falar mal do Estado de Israel, é possível que chamem até representantes do Hamas para palestrar sobre o “outro mundo possível” deles.


Afirma-se que a esquerda vai dar apoio ao terrorista italiano Cesare Batistti, condenado pelo assassinato de quatro pessoas em seu país, nos anos 70. E como não poderia deixar de ser, Hugo Chavez, Evo Morales e Lula serão figuras obrigatórias no insano viés socialista. As platéias bobocas vão aplaudir os facínoras. Com muita droga e suruba.

Curiosamente, o capitalismo, objeto de ódio comum e implacável de toda a esquerda, é, curiosamente, o sustentador do projeto. Quem financia o evento? Justamente os grandes aglomerados financeiros e empresariais odiados pelos militantes vermelhos. A Fundação Ford, que banca o Conselho Indigenista Missionário Mundial, o mega-especulador George Soros, dentre outros e o governo federal, extraindo o bolso dos contribuintes, são os patrocinadores do encontro. E alguém se perguntaria: por que alguns setores do capitalismo financiariam a sua própria destruição? Na verdade, esses grupos econômicos também são antiliberais. Há empresários que parecem seduzidos por um modelo que garanta o mercado só para eles. Com o Estado controlando o mercado e favorecendo a esses fieis servos da burocracia socialista, eles presumem que assim vão destruir os seus concorrentes e reinarem sozinhos na economia. Ledo engano. Lênin diria que estariam vendendo a corda que iriam enforcá-los. Na prática, atualmente, estão doando a corda.

O Fórum Social Mundial é o pluralismo de idiotas úteis, cujo “outro mundo” é a triste vida da Coréia do Norte, de Cuba e de todos os demais sistemas destrutivos do universo. Reúne toda sorte de frustrados e toscos, liderados por gente criminosa e celerada, da pior espécie humana. Neste ponto há de se conjecturar: a esquerda inventou uma forma engenhosa de alienação. Uma alienação politizada, pseudo-cult e “consciente”, ainda que para isso se destrua a consciência racional elementar (até porque, para estes estultos, a normalidade é que é alienante). E neste paraíso sonhado de fuzilamentos sumários, campos de concentração, louvações de tiranos e repetições frenéticas de chavões vazios, os militantes desajustados de todos os estilos marginais sonham em levar este mesmo mundo para o abismo!


Conde Loppeux de la Villanueva

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