Impressionante que mesmo sabendo
que a informação corre de forma viral, as pessoas não tomam nenhuma precaução,
mesmo quando sempre avisadas, que precaução com as fontes e com os fatos é
importante, e veiculam coisas de forma irresponsável. Até aí me incluo em
alguns casos e faço meu Mea Culpa sempre que me pego errando, mas este negócio
de ativismo, de forma geral, não passa por isso.
Ativismo envolve manipulação de
pessoas menos esclarecidas por pessoas que não se importam com nenhum tipo de
esclarecimento racional. Na verdade, a razão é lixo, diante da ação destes
sujeitos que desmontam verdades em busca de seus objetivos. Passam por cima de
tudo e todos pra poder ver aquilo que querem (e é querem, porque sei que a
grande maioria sabe que o que querem não é bom pra ninguém, mas não se
importam) em detrimento do fato, da verdade, da razão. E manipulam pessoas de
boa fé.
É impressionante ver que os
ativistas encaram a vida como uma guerra de dois lados, e pra isso não se
importam em destruir pessoas, trabalhos, esforços, não ligam, não dão a mínima,
contanto que consigam se fazer ouvir. E se for preciso (e sempre é) calam quem
eles julguem errados, sem lhes dar direito de palavra.
Triste ver que os caras realmente
querem fazer que as pessoas acreditem que, quem trabalha num biotério de
criação ou experimentação seja sádico, moralmente baixo e ruim, mas usam este
tipo de estereótipo para manipular gente boa e simples, que compartilham com
eles a falta de informação sobre o assunto, mas não a má fé, a vontade de
destruir e de acabar com reputações de trabalhadores sérios.
Mas o mais inadmissível não é
ouvir ignorantes falarem coisas as quais não sabem e agir de acordo com sua
ignorância, condenando trabalho sério, supervisionado por entidades sérias e
que traz dividendos sanitários até para eles e seus familiares.
O inadmissível é ver gente da
área biomédica, que ao menos deveria entender os propósitos da pesquisa séria,
se embasar em leigos, tomando-os como bem intencionados e formadores de opinião
e assim apoiar uma invasão, destruição de patrimônio seguida de roubo de
animais com alto potencial sanitário, certificados pelos órgãos competentes e
acompanhados por protocolos de agências de bem estar animal regulamentadas por
lei.
A argumentação? Soa bem
científica: “foram ouvidos "vários gritos de cães" no local, que
indicavam que "indicavam que os animais estavam sendo submetidos a
tratamentos cruéis" e que "sentiam muita dor".
Uma
pergunta aos “protetores ativistas”:
Por
qual motivo SÓ SE IMPORTARAM COM OS CÃES?
Haviam
ratos alojados em caixas que poderiam ser comodamente transportadas por eles.
Os
ratos continuam lá, esperando sua “misericórdia”.
O texto está sem fotos ou demais coisas agradáveis porque o assunto não é agradável.
Quando pesquisas sérias param pessoas morrem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário