quinta-feira, 31 de maio de 2012

HOMENAGEM AOS MEUS 13 ANOS DE CASADO

te amo, meu amor!!!


Vida de Casado

Nova mensagem por Fabio Lopes Ontem à(s) 4:50 pm
VIDA DE CASADO

Mulher – Onde você vai?
Homem – Vou sair um pouco.
Mulher – Vai de carro?
Homem – Sim.
Mulher – Tem gasolina?
Homem – Sim…. coloquei.
Mulher – Vai demorar?
Homem – Não… coisa de uma hora.
Mulher – Vai a algum lugar específico?
Homem – Não… só rodar por aí.
Mulher – Não prefere ir a pé?
Homem – Não… vou de carro.
Mulher – Traz um sorvete pra mim!
Homem – Trago… que sabor?
Mulher – Manga.
Homem – Ok… na volta eu passo e compro.
Mulher – Na volta?
Homem – Sim… senão derrete.
Mulher – Passa lá, compra e deixa aqui..
Homem – Não… melhor não! Na volta… é rápido!
Mulher – Ahhhhh!
Homem – Quando eu voltar eu tomo com você!
Mulher – Mas você não gosta de manga!
Homem – Eu compro outro… de outro sabor.
Mulher – Aí fica caro… traz de cupuaçu!
Homem – Eu não gosto também.
Mulher – Traz de chocolate… nós dois gostamos.
Homem – Ok! Beijo… volto logo….
Mulher – Ei!
Homem – O que?
Mulher – Chocolate não… Flocos…
Homem – Não gosto de flocos!
Mulher – Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
Homem – Foi o que sugeri desde o começo!
Mulher – Você está sendo irônico?
Homem – Não tô não! Vou indo.
Mulher – Vem aqui me dar um beijo de despedida!
Homem – Querida! Eu volto logo… depois.
Mulher – Depois não… quero agora!
Homem – Tá bom! (Beijo.)
Mulher – Vai com o seu ou com o meu carro?
Homem – Com o meu.
Mulher – Vai com o meu… tem cd player… o seu não!
Homem – Não vou ouvir música… vou espairecer…
Mulher – Tá precisando?
Homem – Não sei… vou ver quando sair!
Mulher – Demora não!
Homem – É rápido… (Abre a porta de casa.)
Mulher – Ei!
Homem – Que foi agora?
Mulher – Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
Homem – Calma… estou tentando sair e não consigo!
Mulher – Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
Homem – O que quer dizer?
Mulher – Nada… nada não!
Homem – Vem cá… acha que estou te traindo?
Mulher – Não… claro que não… mas sabe como é?
Homem – Como é o quê?
Mulher – Homens!
Homem – Generalizando ou falando de mim?
Mulher – Generalizando.
Homem – Então não é meu caso… sabe que eu não faria isso!
Mulher – Tá bom… então vai.
Homem – Vou.
Mulher – Ei!
Homem – Que foi, cacete?
Mulher – Leva o celular, estúpido!
Homem – Prá quê? Prá você ficar me ligando?
Mulher – Não… caso aconteça algo, estará com celular.
Homem – Não… pode deixar…
Mulher – Olha… desculpa pela desconfiança, estou com saudade, só isso!
Homem – Ok, meu amor… Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
Mulher – Eu também! Posso futricar no seu celular?
Homem – Prá quê?
Mulher – Sei lá! Joguinho!
Homem – Você quer meu celular prá jogar?
Mulher – É.
Homem – Tem certeza?
Mulher – Sim.
Homem – Liga o computador… lá tem um monte de joguinhos!
Mulher – Não sei mexer naquela lata velha!
Homem – Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
Mulher – Tá..ok… então leva o celular senão eu vou futricar…
Homem – Pode mexer então… não tem nada lá mesmo…
Mulher – É?
Homem – É.
Mulher – Então onde está?
Homem – O quê?
Mulher – O que deveria estar no celular mas não está…
Homem – Como!?
Mulher – Nada! Esquece!
Homem – Tá nervosa?
Mulher – Não… tô não…
Homem – Então vou!
Mulher – Ei!
Homem – O que ééééééé, caralho?
Mulher – Não quero mais sorvete não!
Homem – Ah é?
Mulher – É!
Homem – Então eu também não vou sair mais não!
Mulher – Ah é?
Homem – É.
Mulher – Oba! Vai ficar comigo?
Homem – Não vou não… cansei… vou dormir!
Mulher – Prefere dormir do que ficar comigo?
Homem – Não… vou dormir, só isso!
Mulher – Está nervoso?
Homem – Claro, porra!!!
Mulher – Porque você não vai dar uma volta para espairecer?

LOUVAR A DEUS - VOCÊ ESTÁ FAZENDO ERRADO!!


 É isso mesmo! os pseudocristãos tem a fórmula certa: recarregar as energias na igreja e DESCARREGÁ-LAS NO MUNDO!!!!

COMPREM O CD E SEJAM FELIZES SATISFEITOS!!!!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

FAMÍLIA. PRATO DE DIFÍCIL PREPARO


(ENVIADO PELO AMIGO ALBERTO COELHO)


Trechos do livro"O arroz de Palma" de Francisco Azevedo (Escritor Português).
"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema...
...Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir...
...Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente...
...Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte.
Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria).
Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta ligth, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.
O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer.
Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete outro igual, aí passamos a viver de saudades."   
Ah que saudades da  Mãe Palmyra e Mãe Aurora!"

Saudades dos cigarros que nunca fumarei

Do site mídia sem máscara. Excelente texto.

cigarrinho panHOUVE UM TEMPO, há não muito tempo, em que um garotinho negro marotamente fumando (comendo) um cigarro (confeito) de chocolate ao leite não passava mesmo disso: um garotinho negro marotamente fumando um cigarro de chocolate ao leite. Acreditem: eu mesmo fumei o chocolate. Hoje, não mais. Hoje, o garotinho negro marotamente fumando um cigarro de chocolate ao leite significa: a sórdida propaganda capitalista de um menino afrodescendente em situação de risco a imitar, inocentemente, o não menos sórdido hábito capitalista de inalar duas mil substâncias tóxicas que o vão, curto prazo, levar inevitavelmente à impotência, ao câncer e à morte. Pior: a um quadro televisivo com a gárgula vestida de branco que atende pelo nome de Drauzio Varella.

Estatísticas provam. Estatísticos – dedo em riste! – asseveram: todos os fumantes morrerão. Incrível, nunca havia pensado nisso. Mas nunca havia pensado também noutra coisa.
Nunca havia pensado no quanto, de repente, governos de todo o mundo, governantes de todos os países, burocratas, legisladores, apresentadores de televisão, esportistas, os chamados intelectuais públicos (nojo da expressão), profissionais da medicina – e, claro, o interminável Stephen Hawking, que sempre está aí pronto para achar qualquer coisa e dizer merda respectiva – resolveram cuidar da minha saúde de forma tão, como direi, paternal. Eles me proíbem aquilo que nem meus pais pensaram proibir. Eles me proíbem aquilo que nem mesmo aquele severíssimo apóstolo ousou proibir: “Experimentai tudo; ficai com o que é bom”.

São Paulo que me perdoe, mas não posso mais experimentar certas coisas. Eu, um não-fumante resignado, já estou terminantemente proibido de sequer pensar em desenvolver o hábito. Eu já não posso mais morrer como bem queira. Tenho o estado para cuidar da minha saúde e me proibir o cigarro e – em breve, aguardem – os acúcares e as gorduras. Mas a nicotina, os acúcares e as gorduras são apenas os objetos visíveis de uma proibição muitíssimo mais abrangente, sutil e diabolicamente perigosa: eles, nossos benfeitores, nos querem proibir a linguagem. Eles, zelosos, nos querem proteger de imagens, propagandas e expressões que nos inoculem vícios e nos levem à degradação. Ou à liberdade.

A imagem de um garoto fingindo fumar o que – todos sabiam, inclusive os garotos – não passava de um confeito de chocolate vale por toda uma declaração de princípios e representa uma época, ou o fim de uma época, em que armas de brinquedo e cigarros de chocolate não eram outra coisa senão brinquedo e chocolate. Eu, quando criança, confesso: fumei chocolates e cometi genocídios com brinquedos. Eu sabia que adultos fumavam cigarros de verdade e homens carregavam armas de verdade. E, curiosamente, era muito claro: adultos fumavam porque, sendo adultos, podiam fumar, fizesse mal ou não; homens carregavam armas por duas razões muito evidentes: ou eram bandidos e queriam ferir os outros, ou eram policiais e deviam nos proteger dos bandidos. Por mais simplória que fosse a solução, me parecia muito bem e os valores estavam claros pra mim e para os outros garotos que eu conhecia, negrinhos ou não (alto lá: afrodescendentinhos ou não!). Engano meu.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Mea Maxima Culpa – mas a vida também tem disso. Minhas idiossincrasias . Ou “OF WOLF AND MAN”. (Pra tornar mais palatável)




Depois de tanto ouvir (se eu não tivesse ouvido tanto, isso mesmo, vocês estariam livres deste texto, portanto culpem as pessoas que me encheram o saco) pessoas dizendo que eu não devia pescar “porque machuca o peixe”, “já que você os machuca, por que não mata logo?” “que esporte sangrento, não tem nada melhor pra fazer?” e outras coisas mais, e eu tentando contra argumentar dizendo: “Acho melhor soltar depois de pescar” “eles vivem depois e se recuperam” “prefiro pescar a malhar”, eu resolvi fazer uma autocrítica. Não gostei do que vi e estou repartindo com vocês. Azar o de vocês.

Após muito pensar e analisar algumas das minhas paixões (pesca) e admirações (caça/ tourada; não, não gosto de rodeio, aquilo não me deixa alegre. Mas não é por causa dos animais e sim por puro gosto mesmo) e analisando minha opção pelo mundo natural, inclusive no campo profissional (sou veterinário de selvagens, amo resgates de fauna e vida no mato, gosto de ver bichos e de tratar animais, reproduzir também) eu vejo que não sou coerente com o tipo de ação que tenho realizado na vida.

Tá. E daí? O que fazer? Largo da veterinária e abandono tudo o que degringola a mãe natureza? Afinal veterinária, para os que não sabem, também é utilizada para produção animal (eu também trabalho produzindo animais para experimentação, ora... mesmo que regulamentada por CEUAs ainda assim é um tipo de abuso). Renego meu apreço por assistir um valente de 70 kg duelando com um touro furioso de 1000 kg? Renego minha admiração por sujeitos que se metem na floresta com uma besta ou um arco ou uma lança e rastejam à procura de um animal para lhes enfiar uma seta no coração, mesmo com tudo contra, ou seja, no terreno dos caras, vento contrário, terreno difícil e material da era do gelo?

Infelizmente nem apelar pra velha estorinha do lado primitivo eu poderia. Larguei esta coisa de “lado primitivo” e em “contato com a mãe natureza”. Primeiro porque eu estou em franco processo de desapego à ideia de lados primitivos. Não tenho lado animal. Todos os meus lados são humanos, pois sou humano. Não possuo lado animal, nem tentando, embora tenha tentado uma parte da minha vida (sempre aquela história de testar/tentativa e erro/análise empírica/cartesianismo científico).

Possuo dois lados, um dentro e um de fora, que me são totalmente meus e eu, que me lembre, nunca fiquei comendo capim de forma alegre. Gosto de carne ao ponto, fígado quase cru e tudo e todos sempre maturados, conforme só um humano(e alguns cães que moram com humanos) sabe apreciar. Logo, desisti de sentar no colo da mãe natureza, até porque eu vejo que a natureza é uma baita madrasta má. Não se pode dar mole pra ela que ela te janta. “Besides” , até pelo fato de ser mulher ela necessita de um homem para controlá-la. Mulheres são selvagens às vezes e podem descambar para o lado emocional. Se existe algo selvagem na humanidade, este lado, com toda certeza usa bolsas e veste calcinhas.

Portanto, a despeito do que os ecologistas de plantão possam achar, dizer, julgar e condenar, até porque eles não contribuem com minhas contas, eu renego aqui o meu pretenso saber natural. Sei que alguns amigos pode até ficar chateados comigo por uns dias, sei que a maioria vai discordar de outras formas, uns argumentando, outros falando que é mais uma abobrinha do Dema, que não esperou os 60 pra ficar senil, até porque já haviam indicativos inequívocos de suas impaciência para atingir as esferas “Alzheimicas”, mas o fato é que acabo de abandonar Darwin sozinho e não tem nada a ver com religiosidade e fé. Creiam-me, queridos amiguinhos e futuros detratores.

Então, é isso aí. Sou um cara que nasceu para dominar a caça, a patroa e as crianças, cada um de uma forma adequada, claro, que não vou correr o risco de administrar mal nada do que me é afeito (É. Não sou inimigo de nenhum deles!). Sou um indivíduo egocêntrico e não ecocêntrico, não faço parte do círculo de “amiguinhos” dos quais eu trato, admiro e caço às vezes. Preciso caçar pra me divertir e às vezes matar pra comer, pois algumas iguarias não são tão boas adquiridas na fila do supermercado.

Confesso que jamais desperdiçarei uma vida. Aproveitá-la-ei em toda a sua magnitude, desde o momento da preparação, passando pelos momentos da espreita e do golpe final até o momento do preparo e assimilação. Confesso também que jamais desperdiçarei a chance maravilhosa de caçar algo que me atraia, levando ou soltando, de acordo com a lei e de acordo com a moral que tenho, que aparenta ser sólida depois de tantos anos posta à prova. Embora pareça paradoxal para a maioria,  a verdade é que eu admiro os animais, mas não me canso de matá-los.

Talvez o meu modo de agir tão anti-natural, destruidor e capitalista em extremo acabe me colocando ao lado do que um amigo uma vez  definiu: “Uma maldita força da natureza(você é muito primitivo, Mané!)”. Talvez me olhem como um destruidor. Ou um predador. E talvez como um predador assumido(assumido por que eu cogito sum, o que pode me distinguir de um animal, então)  eu termine encontrando Darwin no fim da fila, e não no início (isso também parece incoerente? Eu também achei).

 

EU não me sinto confortável ao ver um apresentador qualquer de programa de pesca pegando o peixe, possivelmente apavorado e certamente machucado, carregado à força,  fazendo apologia à preservação e à beleza do mundo natural, diante de um peixe machucado por uma garatéia. Vê-los entoando odes à natureza bela, à preservação e ao pesque e solte porque é lindo, francamente me deixa constrangido. Preservaríamos melhor se os deixássemos em paz. Mas não conseguimos. Precisamos pescar, caçar, matar.

Pra mim não faz sentido.

Eu quero pescar e sabe por que eu faço isso? Porque gosto. 

Se dependesse de mim, garatéias não machucariam peixes. Mas não vou esperar um dia acontecer para começar a pescar, portanto eu pesco, caço, mato, porque eu , de alguma forma preciso fazer.

Se isso me coloca distante do ecológico, por ser mais forte que eu, continuo no encalço da minha caça. 




Mas quer saber? Não me importo.

Self Pity
I never saw a wild thing Sorry for itself.
A small bird will drop frozen dead from a bough
Without ever having felt sorry for itself.



Levante, nazismo e "esculachos"


O que estarrece nessa situação toda é que a agressividade dessa escumalha comunofascista é recebida com loas e louros pela imprensa.

A perseguição aos judeus na Alemanha iniciou-se efetivamente no ano de 1933. Em 1º de abril, pouco depois de subir ao poder, Adolf Hitler decretou um boicote oficial a todos os comércios – mercearias, joalherias, armazéns, bancos, dentre outros – que pertencessem a famílias judias. A tropa de choque do partido nazista, a Sturmabteilung, pichava a palavra Juden (“judeu”, em alemão) nas vitrinas das lojas, e muitos membros da SA ficavam parados diante dos estabelecimentos comerciais de judeus ostentando cartazes com os dizeres:Deutsche! Wehrt Euch! Kauft nicht bei Juden! (“Alemães! Defendam-se! Não comprem de judeus!”). Com o tempo, passou-se a pichar as palavras Achtung. Juden. (“Atenção. Judeu.”) nas portas dos prédios, nos muros das residências e nas calçadas diante das moradias de famílias judias.
Os judeus eram considerados Untermensch (subumanos) por fazerem parte de uma raça inferior. Assim, eram alvo de toda sorte de perseguições, e, como se sabe, cerca de 6 milhões deles foram exterminados nos campos de concentração da Alemanha nazista – campos que, aliás, foram construídos com apoio logístico, financeiro e militar do governo soviético.

nazi1

nazi2
nazi3

As imagens são chocantes, realmente. Esses atos de vandalismo e de ódio, frutos da eficientíssima propaganda nazista, parecem hoje uma insanidade intolerável àqueles que possuem um mínimo de noção do que significa decência, liberdade e honradez. No entanto, mais de meio século depois das atrocidades cometidas contra os judeus na Alemanha, vemos hoje o mesmo modus operandi, a mesma organização e a mesma lógica de superioridade no Brasil.
esc1
esc2
esc3
esc4
Estão vendo as fotos acima? As pichações foram providenciadas pelo Levante Popular da Juventude em ações que estão sendo conhecidas como “esculachos” ou “escrachos” – verdadeiros pogroms morais. O objetivo dos “esculachos” é denunciar publicamente supostos torturadores da ditadura militar e seus cúmplices, atraindo a atenção da opinião pública através de pichações, manifestações e encenações de toda sorte.

Assim como a Sturmabteilung, o Levante Popular de Juventude é movido pelos mais puros sentimentos de superioridade, que, ao invés do cunho racial dado pelos nazistas, possui fulcro político-moral. Tal qual a propaganda nazista levava a crer que os judeus eram perigosos e perniciosos somente por serem judeus, o Levante é movido pela propaganda comunista brasileira que, até hoje, esforça-se por mostrar que aqueles que foram agentes de Estado durante o regime militar são maus apenas por terem trabalhado para o Estado. As acusações de tortura, sequestro e desaparecimento que a tropa de choque do Levante utiliza são baseadas tão-somente na palavra das supostas vítimas – que, devemos lembrar, basearam sua ação armada na construção de uma bem concertada rede de divulgação de mentiras elaboradas com o intuito de minar a credibilidade dos militares.
O que estarrece nessa situação toda é que a agressividade dessa escumalha comunofascista é recebida com loas e louros pela imprensa. Paulo Henrique Amorim, membro honorário do JEG (Jornalistas Empregados pelo Governo) e da BESTA (Blogosfera Estatal), não se cansa de divulgar e apoiar em seu site as ações da trupe esquerdóide. Marcelo Rubens Paiva chegou mesmo a agradecer ao Levante pelos “esculachos” em seu blog, no site do jornal O Estado de S. Paulo: “Bacana. Criativo. Justo. Obrigado, garotada.”

Para o Levante, pouco importa se realmente essas pessoas cometeram os crimes que eles as acusam de ter cometido. Isso é somente secundário: é irrelevante. Assim como era irrelevante para os nazistas se os judeus eram, de fato, uma ameaça ou uma “raça inferior”. O que importa é a prática do ódio, o reforço da propaganda, o achincalhamento público. Não interessa ao Levante que os supostos crimes sejam apurados e que a verdade venha à tona: o objetivo mesmo é constranger, humilhar; é fazer com que em torno dessas pessoas se forme um perímetro de ostracismo moral e social.

E a verdade? Como diria o pusilânime e relativista Pôncio Pilatos em “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson:Quid est veritas? O que é a verdade? Pelo visto, a resposta que mais apetece a essa gangue foi dada por Joseph Goebbels: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.”


Felipe Melo
 edita o blog da Juventude Conservadora da UnB.

terça-feira, 8 de maio de 2012



A diferença entre a brasileira e a americana

Mulheres brasileiras indefesas e uma jovem mãe americana preparada para se defender

Julio Severo
O que acontece quando um bandido invade uma casa de noite e encontra uma jovem?

No Brasil, eis o que ocorre:

Gazeta Digital de 29 de abril de 2012: Homem invade casa e estupra uma mulher de 21 anos, no bairro Dr. Fábio, em Cuiabá. O crime aconteceu na manhã deste domingo (29). Após o marido da vítima sair para trabalhar o bandido aproveitou para entrar na casa. Segundo a polícia, ele estuprou a mulher e fugiu levando um celular, um notebook e uma carteira.
Impacto de 10 de janeiro de 2012: Assaltante invade residência e estupra menina de 13 anos.
Repórter MT de 1 de dezembro de 2011: Quadrilha invade casa, amarra marido e estupra mulher: Quatro homens armados torturaram a família Ávila, de classe alta, durante a noite desta quarta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, os criminosos, além de roubar a família, estupraram a dona da casa, durante o assalto. Uma prima da família conseguiu fugir do grupo que tentava abusar dela também.
Guia Campina de 18 de abril de 2012: Mulher foi surpreendida com o bandido dentro do seu quarto, sendo estuprada. A polícia ainda não conseguiu identificar o homem que invadiu uma casa na madrugada desta quarta-feira, 18, agrediu, estuprou uma mulher e depois fugiu levando uma bicicleta, dinheiro e alguns objetos. A mulher contou a polícia que estava dormindo no seu quarto com seus três filhos quando foi surpreendida com um homem que lhe agrediu e foi obrigada a manter relações sexuais com o desconhecido que estava armado com uma faca peixeira. O esposo dela estava trabalhando numa fábrica.
MidiaMaxNews de 28 de fevereiro de 2012: Duas jovens, sendo uma de 14 e outra de 24 anos foram estupradas por um homem que invadiu a casa onde moram por volta das 3h40 desta segunda-feira (27)…

Impunidade chega a 90% de todos os homicídios no Brasil

Conforme pesquisa que fiz pelo Google, os casos de meninas, moças e mulheres estupradas a noite por bandidos que invadiram suas casas para assaltar são incontáveis. Quando um assaltante invade uma casa de noite e encontra apenas um homem, o assalto pode vir acompanhado de assassinato. Mas quando a vítima é uma mulher sozinha, com o marido trabalhando, o estupro é inevitável.
E a pobre mulher indefesa nem pode expressar a mínima queixa diante dos criminosos, que têm toda liberdade de torturar, estuprar e matar. Se o criminoso optar por matar a vítima, a polícia pouco poderá fazer, antes ou depois do assassinato. A polícia brasileira tem sido impotente em seus esforços para deter os mais de 50 mil assassinatos por ano — sem mencionar milhares de estupros.
Cerca de 90% dos casos de homicídio ocorridos no Brasil nunca são devidamente esclarecidos e seus autores nunca são devidamente condenados. A informação é do presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Hélio Buchmüller. Isto é, 90% dos assassinatos no Brasil terminam em impunidade.
Quem pode garantir então que no caso do estupro não existe uma impunidade pior?
É evidente que os meios de comunicação patrocinados pelo governo e o próprio governo educam o povo a confiar somente na polícia para proteção. Assim, se um bandido invadir de surpresa a casa de uma moça no meio da noite, ela deve gentilmente pedir permissão para o criminoso a fim de chamar a polícia. Se o criminoso for atencioso, os dois ficarão sentados no sofá aguardando a polícia. Certamente, o final será muito feliz e sem estupro!
Talvez o governo desarmamentista devesse fazer uma campanha para educar os criminosos a permitir que suas vítimas telefonem para a polícia durante os assaltos, estupros e assassinatos. Isso grandemente ajudaria a polícia e as vítimas.
Infelizmente, os bandidos nunca atenderão às campanhas do governo, seja para o desarmamento ou para serem gentis com suas vítimas. Eles nunca darão chance alguma para suas vítimas. E a polícia fartamente sobrecarregada de crimes para resolver nunca terá condições de atender prontamente a todas as emergências.
Então, o que a vítima deve fazer para se defender?

Nos Estados Unidos, eis o que acontece quando as vítimas podem se defender:

G1 da Globo de 5 de janeiro de 2012:
Uma americana de 18 anos que cuidava de seu bebê em casa no último domingo (1º), na madrugada do Ano Novo, disparou e matou um dos dois homens que tentaram invadir sua casa, segundo reportagem do canal americano ABC.
Sarah McKinley estava em casa sozinha com a criança de apenas 3 meses em sua residência perto de Oklahoma City quando viu pela janela dois homens rondando casas vizinhas, um deles com uma faca de caça de 30 cm de comprimento. Preocupada, ela buscou proteção.
“Peguei a [escopeta] calibre 12, fui até o quarto e peguei a pistola, coloquei a mamadeira na boca [do bebê] e liguei para a polícia”, afirma.
Sarah McKinley está preparada para receber invasores e estupradores
O áudio da ligação foi gravado pela polícia:
- Estou com meu bebê sozinha em casa, vocês podem mandar alguém imediatamente?
(...)
- Suas portas estão trancadas?
- Sim. Tenho duas armas nas minhas mãos, posso atirar nele se ele tentar entrar?
- Não posso dizer que você pode fazer isso, mas faça o que você precisar fazer para proteger seu bebê.
Em seguida, ouve-se o disparo. A polícia considerou que a atitude foi justificada.
“Não teria feito isso se não fosse pelo meu filho. Eu tinha que protegê-lo”, conta Sarah, que estava sozinha com a criança no Ano Novo porque ficara viúva dias antes. O marido morreu de câncer no dia de Natal.
Qual é a diferença entre essa jovem mãe americana e as brasileiras que foram estupradas e roubadas? A americana é protegida por leis que lhe garantem o direito de ter e usar armas para defesa pessoal. As brasileiras não têm nenhuma proteção do Estado contra uma invasão repentina de criminosos no meio da noite.

Impunidade para os criminosos e desarmamento para as vítimas

Notícia recente do jornal Examiner revelou que o número de assassinatos no Brasil é mais elevado do que o número de mortes em zonas mundiais de guerra. Em média, são 50 mil assassinatos por ano no Brasil. Com tal número elevado, não é de admirar que 90% dos assassinos no Brasil fiquem impunes.
No Brasil, o cidadão não tem escolha: ou cuida de sua defesa pessoal, ou fica à mercê de bandidos e da proteção de uma polícia que não tem condição nenhuma de dar conta do número elevadíssimo de 50 mil assassinatos por ano.
Anos atrás, num artigo na revista esquerdista Ultimato defendendo a campanha governamental petista pelo desarmamento da população, Ricardo Gondim, hoje um homem desviado e isolado por seu radicalismo ideológico em nome da Bíblia, disse que os cristãos que são a favor de armas para defesa pessoal não têm o direito de citar textos como o Salmo 91: “Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: ‘Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio’”.
A vasta maioria dos Salmos foi escrita por Davi, que pedia proteção e ajuda a Deus. Mas ele também fazia sua parte: ele utilizava normalmente uma espada, que era uma arma mortal equivalente a um rifle militar hoje. Quando o Senhor Jesus nos orientou a orar pedindo “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, ele não quis dizer que devemos cruzar os braços e deixar somente Deus fazer a parte dele. Como no caso de Davi, precisamos fazer a nossa parte, tanto para alimentação quanto para a defesa de nossas famílias. Eu confio no Senhor Jesus e nunca toquei numa arma em toda a minha vida. Mas conheço as Escrituras o suficiente para saber entender que só porque eu não utilizo uma arma não posso condenar quem precisa utilizá-la. Aliás, há ocasiões e situações em que seu uso é necessário. Mas os comunistas não pensam assim. Para eles, a população deve permanecer eternamente desarmada diante de suas tiranias…
Gondim já caiu de seu pedestal, e hoje com justiça suas ideias são vistas como loucura.
No entanto, há outros líderes evangélicos que se aliam ao governo em sua meta comunista de desarmar a população. O Rio de Paz, fundado e comandado pelo pastor presbiteriano Antonio Carlos Costa, é a maior organização evangélica de desarmamento da população.
Esse radicalismo comunista contrasta com a tradição conservadora presbiteriana, que deixou como legado, na Suíça (cuja capital era a Santa Sé do calvinismo), a defesa armada como direito do cidadão. Nos EUA, o calvinismo também trouxe como resultado esse direito.
Mas como é que no Brasil a organização presbiteriana mais destacada nessa questão trabalhe exatamente para atingir a meta comunista de desarmar a população?
É evidente que todos os criminosos devem ser desarmados. Todos os assassinos e estupradores não devem ter nenhum acesso a nenhuma arma.
É igualmente evidente que todos os cidadãos de bem precisam ter armas e outros recursos na guerra contra o crime que o Brasil está perdendo, com 90% dos assassinos gozando plena impunidade e liberdade para continuar matando e estuprando.
Seria um crime deixar sua esposa sozinha em casa sem nenhuma defesa. Os pais e maridos fazem isso porque o Estado não lhes permite se defender conforme é necessário. Interesses comunistas de subjugar e desarmar a população são muito mais importantes, para o governo, do que o bem-estar das famílias.
Contudo, independente das obsessões comunistas de um governo, defender a própria vida e família é um direito humano indispensável. Se podemos ter portas e janelas trancadas como recurso mínimo de proteção, por que não recursos maiores que estejam à altura da crítica situação de guerra do Brasil, onde bandidos invadem casas no meio da noite para roubar, matar e estuprar?
Claro que, mesmo com o direito de ter e usar uma arma para defesa, a polícia é necessária. Enquanto a mãe de 18 anos aguarda a chegada da polícia, ela tem o direito de fazer tudo o que for necessário para defender a si e seu bebê de criminosos que estão invadindo sua casa no meio da noite.
Com duas armas nas mãos, uma jovem mãe tem, nos EUA, alguma chance contra dois bandidos. No Brasil, ela não tem chance alguma. Ela depende da “boa vontade” dos criminosos. Por determinação governamental, ela é obrigada a ficar totalmente desarmada diante de bandidos ávidos de roubos, estupros e assassinatos.

Esquerda, aborto e defesa pessoal

Claro que a comparação entre a brasileira e a americana é limitada. Legalmente, a mulher americana pode se defender de criminosos. Mas essa mesma lei lhe dá o direito de agir como criminosa: Ela também pode matar, antes do nascimento, quantos bebês ela quiser. A lei americana protege o assassinato de bebês durante os nove meses de gestação. Os nazistas aplaudiriam o “progresso” americano do morticínio legal e médico dos inocentes. A esquerda uiva de alegria com o notório exemplo americano de “interromper” a gravidez com requintes de elevada crueldade médica e legal.
De acordo com a esquizofrênica lei americana, se dois criminosos decidirem invadir o santuário do lar na calada da noite, a jovem de 18 anos, para se defender, pode atirar. Essa mesma lei permite que ela, com a ajuda de um médico, invada o santuário do útero para aniquilar seu ocupante.
No caso do bandido invasor, que é totalmente culpado por sua ação, ele pode sair vivo ou morto, dependendo de onde as balas acertarem. Mas quando os instrumentos aborteiros do médico, pela vontade da mulher, invadem o santuário do útero, o bebê em gestação está totalmente desarmado e inocente contra seu iminente extermínio.
Muitos desses assassinatos de inocentes são financiados com dinheiro de imposto que o governo americano arranca de seus cidadãos.
Esse é um aspecto nazista, comunista, ditatorial, nojento e assassino das leis e liberdades americanas.
Entretanto, a esquerda brasileira, que vem se sacrificando para importar para a cultura brasileira aborto, homossexualismo e tudo o que é mais podre das leis e costumes dos EUA, faz vista grossa à defesa pessoal e a outros aspectos positivos da cultura americana, como a educação escolar em casa.
Há muitos anos a poderosa esquerda assassina americana tem o Brasil na sua mira.
O planejamento familiar, com muitos de seus métodos micro-abortivos, foi introduzido no serviço público no Brasil décadas atrás, por pressões e esquemas nos bastidores da Federação de Planejamento Familiar, a maior rede de clínicas de abortos nos EUA. Só não conseguiram ainda legalizar o aborto porque o Brasil está resistindo de modo feroz. As mesmas forças multibilionárias americanas que legalizaram o aborto nos EUA em 1973, assassinando desde então mais de 50 milhões de bebês em gestação, há muitos anos investem para que o Brasil também venha a ter o “direito” de assassinar milhões de seus bebês.
No aspecto do aborto, a tradicional esquerda “anti-americana” do Brasil está disposta e ávida de importar tudo o que vem dos EUA. Ela ama o aborto! E igualmente ama cidadãos desarmados.
Entretanto, as mães do Brasil não precisam do “direito” de matar seus bebês a fim de satisfazer à sanha de multimilionárias fundações esquerdistas assassinas dos EUA.
Elas precisam, urgentemente, do direito humano fundamental de defender a si e seus bebês contra os perigos e males imprevisíveis de uma sociedade brasileira entregue aos criminosos fortemente armados e aos criminosos ideológicos que estão determinados a desarmar a população de seus recursos para defender suas famílias.
Mães devem ser legalmente armadas para se defender de bandidos, não para matar seus bebês.
Mães e bebês precisam de defesa, não de aborto.

Ricardo Gondim manda chumbo grosso nos evangélicos que votaram a favor dos brasileiros se defenderem


Ricardo Gondim manda chumbo grosso nos evangélicos que votaram a favor dos brasileiros se defenderem


O direito à defesa armada contra bandidos armados não equivale a um suposto “direito” feminista de abortar crianças inocentes
Julio Severo

Mais de cem milhões de seres humanos foram assassinados por governos totalitários de linha marxista. É um fato triste, porém inegável. É difícil imaginar como líderes e governos marxistas não tiveram nenhum tipo de mínima sensibilidade para com seres humanos indefesos e conseguiram cruelmente eliminar tantas vidas. E é mais difícil ainda tentar entender como até hoje esse mesmo marxismo encontra refúgio, apoio e defesa entre milhões de seguidores socialistas, esquerdistas e progressistas — até mesmo entre os cristãos.

Contudo, toda essa enorme represa de sangue é acobertada pelos pretextos mais descarados e hipócritas. No Brasil, por exemplo, o brasileiro comum tem enorme dificuldade de entender a mortandade que a ideologia esquerdista já custou para a humanidade, pois os comunistas, socialistas, esquerdistas e progressistas do Brasil são abertamente “pacifistas” e contrários ao direito de o cidadão utilizar armas para a defesa de sua família. É como se o próprio diabo tivesse se transformado em anjo de luz, e a própria Bíblia diz que isso é possível.

No entanto, nenhum deles se levanta para protestar contra o uso de armas de fogo de governos comunistas contra seus cidadãos inocentes. Nenhum esquerdista pacifista do Brasil se levanta contra a violência armada da ditadura cubana contra seus cidadãos indefesos. Nenhum evangélico progressista se lembra de utilizar a Bíblia para atacar a violência armada dos governos comunistas. Por que?

Apesar de tudo, um evangélico progressista, em artigo na revista Ultimato, lembrou-se de atacar os evangélicos que votaram nãoao plano do governo petista de tirar dos cidadãos do Brasil o direito de se defender. O voto não, que saiu vencedor, provocou tristeza entre os assassinos e criminosos, que correm o risco de enfrentar alguma vítima capaz de se defender, e causou indignação igual entre os esquerdistas ateus e os evangélicos progressistas, que pensam exatamente da mesma forma como o comunismo e o nazismo: nenhum cidadão tem o direito de se defender, principalmente das agressões armadas do governo.

Em artigo intitulado “Recado aos evangélicos brasileiros que votaram no Não”, na revista Ultimato de janeiro/fevereiro de 2006, Ricardo Gondim apresentou 7 pontos de sua oposição aos evangélicos que votaram não ao plano do governo petista de desarmar os cidadãos. O objetivo do referendo não era desarmar os criminosos, mas desarmar exclusivamente a população que mais sofre como vítima dos criminosos.

Minha principal motivação para escrever essa refutação é dar uma resposta clara, pois Gondim fez uma comparação ridícula, insinuando que os evangélicos que apoiaram o direito dos cidadãos do Brasil a uma defesa armada contra bandidos armados agora terão também de apoiar o direito das feministas ao aborto legal! Não fosse tal comparação, eu até deixaria Gondim em paz com seus pensamentos inconsistentes, mas acho que agora chegou o momento de uma resposta. É claro que ele andou escrevendo vários textos estranhos e polêmicos ultimamente, porém deixarei para irmãos em Cristo mais experientes o dever de refutá-los.

Portanto, mencionarei os argumentos esquerdistas de Gondim contra a defesa pessoal e logo em seguida respostas minhas e do irmão Marcos Grillo.

Argumento de Ricardo Gondim: 1. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de citarem, em qualquer circunstância, os conceitos pacifistas de Jesus. Mateus 5.9: “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus”. Mateus 26.52: “Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão”. Entenda-se por “pacifismo” a ideologia, ou o sistema de crença, que sustenta a imoralidade de machucar ou matar alguém, para conseguir o que se quer. Os pacifistas acreditam que bons fins não podem justificar a morte. Igualmente, seu entendimento de causa e efeito é de que bons fins crescem de bons meios, assim como um bom poema é composto de boas palavras. Os pacifistas acreditam que tanto a moralidade quanto o bom senso requerem que “vivamos as mudanças que queremos ver”. Lucas 6.29: “Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica”.
Resposta de Julio Severo: Eu não sei o que você faz, mas quando a filha de um evangélico progressista é estuprada, ele dá a outra também ao estuprador. Se o bandido vem para matar a esposa, o evangélico progressista também oferece os filhos. Ou se você acha esse raciocínio extravagante, então apenas consideremos que por amor à paz Gondim e todos os seus amigos esquerdistas suportam processos e injustiças sem nunca recorrer a um advogado! Se um bandido invadir sua casa, evidentemente ele jamais chamará a polícia. É claro que seria uma bênção o bandido voltar depois arrependido trazendo nos braços os produtos roubados, e esperemos que Gondim venha algum dia a adquirir fé suficiente para que o final de seus encontros com bandidos sempre seja assim! Não há dúvida nenhuma de que Jesus é um pacifista por excelência. Aliás, ele é o Príncipe da Paz. Contudo, a luta pela paz também envolve guerras, como o próprio Jesus vai demonstrar no final desta era. O conceito de paz na Bíblia envolve equilíbrio e bom senso. Ninguém em todo o universo é mais a favor da paz do que o Senhor Jesus. Contudo, para os que recusam terminantemente sua paz, o Senhor Jesus fará guerra, como confirma o Novo Testamento: “Vi os céus abertos e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais. Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus. Os exércitos dos céus o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos. De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. ‘Ele as governará com cetro de ferro’. Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”. (Apocalipse 19:11-16 NVI, o destaque é meu.) Embora seja campeão da paz, Jesus também sabe julgar e guerrear com justiça. Guerrear, se Gondim não sabe, é fazer guerra. Como Jesus, eu também sou a favor da paz e contra a guerra. Mas se houver guerra, temos a obrigação de usar o bom senso. Davi também era um homem de paz, e ele próprio declara: “Quando falo de paz, eles falam a favor de guerra.” (Salmos 120:7 NTLH) Mas as necessidades da vida tornavam necessário o uso da força. O próprio Jesus declarou: “Não pensem que eu vim trazer paz ao mundo. Não vim trazer a paz, mas a espada.” (Mateus 10:34 NTLH) Na mentalidade de Gondim, que segue Gandhi, Jesus jamais recorreria à guerra. Mas Jesus não é adepto de Gandhi, nem de Gondim! Quanto ao fato de que Jesus mandou Pedro guardar a espada, não foi uma ordem eterna, mas uma direção importante para o momento em que ele estava sendo preso. Pedro queria usar a espada para defender o Senhor Jesus, que é Deus! Nós, seres humanos, precisamos nos alimentar e nos proteger, porém ninguém pode alimentar e proteger a Deus! Mas Jesus não mandou o centurião romano guardar a espada (Mateus 8:5-13) e Pedro, em Atos 10, também não mandou outro centurião romano guardar a espada. Davi utilizou a espada, assim como milhares de outros servos de Deus, e ele não morreu pela espada. Na passagem em que Jesus orientou Pedro a guardar a espada, a orientação era para aquele momento definido, significando que Pedro deveria ficar com sua espada, mas sem usá-la naquela ocasião. Não era uma ordem eterna e universal. Além disso, a recomendação de Jesus foi para Pedro apenas guardar, não jogar fora, sua espada. Jesus também havia orientado um jovem rico a entregar todas as suas riquezas aos pobres (Lucas 18:18-23). Se essa orientação fosse eterna e universal, todos os cristãos ricos — inclusive alguns verdadeiros impérios cristãos — deveriam entregar todas as suas riquezas aos pobres. Mas mesmo que essas duas orientações fossem realmente mandamentos eternos e universais, eu não veria problema algum, pois eu estaria completamente isento: Não tenho nem nunca tive riquezas nem armas!

Argumento de Ricardo Gondim: 2. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de afirmarem que crêem na teologia paulina de que o testemunho cristão não se molda à cultura de violência do mundo. Romanos 12.21: “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. 

Resposta de Julio Severo: Gondim acha que todas as armas nas mãos de pessoas que não são assassinas nem criminosas levam ao crime. Então, seguindo esse raciocínio todas as armas nas mãos da polícia e do exército levam ao crime. Assim, todos — cidadãos, policiais e militares — devem ser desarmados, para que somente os bandidos andem a vontade? É isso mesmo o que Gondim quer? É inegável que há um grande número de acidentes fatais de estrada provocados por motoristas embriagados. Vamos então proibir o uso de veículos, em vez de apoiar leis que castiguem os alcoólatras? É preciso mencionar também que muitos assassinatos são cometidos com o uso da faca. Devemos então desarmar toda a população de todo tipo de faca? E as situações em que pessoas são mortas a socos e pontapés? Haverá a necessidade de estabelecer leis que obriguem a amputação de toda a população? Teremos então uma sociedade sem armas, sem facas, sem carros e cheia de pessoas sem mãos e pés! Mas essa não é a solução. Em situações de emergência, o cristão deve agir com força, não covardia. Se ele vir um criminoso estuprando uma menininha, será que ele, como quer Gondim, imitará Gandhi e se limitará a fazer apenas uma oração para que o estuprador poupe sua vítima ou pelo menos que não judie muito dela? É um grande dilema para o “pacifista” esquerdista, pois se ele utilizar a força, estará violando seus conceitos “pacifistas”; se não a usar, a vítima inocente não terá esperança alguma. Mas o cristão sincero não é obrigado a seguir essa covardia pacifista. Milhões de cristãos participaram da luta armada para deter o ditador Adolf Hitler, e muitos cristãos que não serviram como soldados mantinham-se em constante oração para que as tropas armadas vencessem Hitler. Até mesmo o Pr. Dietrich Bonhoeffer, morto em campo de concentração nazista, era membro de um movimento armado secreto na Alemanha que queria matar Hitler. Pelo visto, Gondim levaria flores para Hitler!


Argumento de Ricardo Gondim: 3. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de alardearem que admiram os posicionamentos de Gandhi ou Martin Luther King. Gandhi: “O que se obtém com violência, só pode ser mantido com violência”. Martin Luther King: “O homem nasceu na barbárie, quando matar seu semelhante era uma condição normal de sua existência. Nasceu-lhe uma consciência. Agora é chegado o dia em que a violência contra um ser humano deve tornar-se tão horrorosa como comer a sua carne.”
Resposta de Marcos Grillo: Que cristão está interessado em “alardear que admira os posicionamentos de Gandhi ou Martin Luther King”? Não temos nenhum compromisso com esses senhores, nem temos a obrigação de lhes prestar reverência. Nosso mestre e referencial último é Jesus Cristo, e quem tem Jesus não tem nenhuma necessidade de “alardear” que “admira” Gandhi, Luther King ou quem quer que seja, nem está preocupado em parecer elegante citando esses ícones do pacifismo. Quanto à frase de Gandhi, basta lembrar que o uso da força militar por parte do Estado é um princípio básico da ordem social, sem o qual a barbárie seria inevitável (e a paz, impossível). E com relação à citação de Luther King, cabe reiterar que não se trata de apelar para a violência gratuitamente, mas sim como um recurso último e inevitável. No caso do voto no “não”, tratou-se de preservar um direito elementar de todo cidadão, que é o de poder adquirir e usar uma arma para proteger a si, a sua família e o seu patrimônio, se assim julgar conveniente e necessário.
Resposta de Julio Severo: A apelação de Gondim é tanta que até parece que o principal sonho da vida dele é ver toda a população brasileira sem nenhum tipo de arma para defesa. Meu desejo para o Brasil é ver todos os brasileiros aos pés do Senhor Jesus! Mas se Gondim quer ser criativamente profético, por que ele não vê em seus sonhos todos os traficantes do Rio sem nenhum fuzil nas mãos? Por que ele não vê em seus sonhos Fidel Castro e seus homens fortes sem nenhuma arma para agredir a indefesa população cubana? Se ele quiser, posso dar a ele uma lista tão grande de outros alvos importantes para legítimo desarmamento que não lhe sobrará mais tempo algum na vida para se ocupar escrevendo textos inúteis. Quanto a Martin Luther King, será que podemos considerar como bom exemplo um homem que era pastor evangélico mas que se envolvia com prostitutas? É confiável o caráter de um pastor conhecido por levar uma vida dupla recheada de imoralidade? A Bíblia chama tal falta de caráter de hipocrisia. É nesse tipo de gente que Gondim se espelha? Se nem em King podemos confiar, muito menos em Gandhi! Mas graças a Deus, podemos confiar e nos espelhar em Jesus, pois ele é perfeito!


Argumento de Ricardo Gondim: 4. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de se posicionarem contra o argumento das mulheres que defendem o aborto alegando que o governo não tem o direito de legislar sobre seu corpo. Milhões de cristãos evangélicos defenderam o direito de se portar armas usando exatamente este argumento: seus direitos constitucionais seriam invadidos pelo governo. Ouviu-se repetidamente que os evangélicos não apoiavam o uso de armas de fogo, porém defendiam o “direito” dos outros cidadãos de comprarem pistolas, revólveres e rifles.
Resposta de Marcos Grillo: Acontece que o argumento segundo o qual a proibição do aborto fere um “direito” da mulher é simplesmente inadmissível, pelo simples fato de que o que está em jogo não é o corpo da mulher, e sim o ser humano que ela carrega em seu ventre, o qual tem constitucional, ética e moralmente os mesmos direitos de sua genitora (inclusive o direito à vida). Cabe ao governo garantir os direitos de todos os indivíduos, o que inclui os nascituros, e não sobrepor o suposto “direito” da mulher sobre o seu corpo (como se o feto não passasse de uma “parte” do corpo da mulher, ou um “invasor”) ao direito do feto à vida.
Resposta de Julio Severo: Gondim vê o uso de arma para defesa pessoal como instrumento exclusivo para matar. Nunca lhe ocorre à mente que o homem ou mulher que quer defender sua família de um bandido agressor não precisa necessariamente apontar a arma diretamente para o coração ou para o meio da cabeça do criminoso. Pode-se se for possível acertar o pé ou outro membro, a fim de que o agressor seja imobilizado em sua violência. A arma, no Brasil, é sinônimo exclusivo de morte apenas no caso de criminosos assassinos. Nos governos comunistas, a arma também é sinônima de morte. Mas para a população que tem o direito de se defender contra criminosos fortemente armados, a arma tem apenas a função de defesa. Por isso, não dá para entender a histeria de Gondim. Se ele é realmente contra o uso violento e injusto das armas, dou todo meu apoio a ele e incentivo-o a ir para Cuba pregar lá seu pacifismo e desarmamento para os agressores comunistas. Ou então que ele visite as favelas do Rio e São Paulo e pregue para os traficantes de fuzil seu evangelho do desarmamento. Quanto ao aborto e o direito de uso de arma para defesa pessoal, não há comparação legítima alguma. Quem utiliza uma arma para defender sua família está armado contra violências e agressões letais de criminosos, não para atacar crianças inocentes. No caso de mães grávidas que querem abortar, a criança a ser abortada não agrediu ninguém e não ameaçou a vida de ninguém. Ou o sr. Gondim enxerga todas as crianças como criminosas ou então ele vê todos os assassinos como se fossem tão inocentes quanto um bebê na barriga da mãe. Será que para ele acertar um perigoso assassino equivale a abortar uma criança inocente? A lógica de Gondim não tem lógica nenhuma! Na Bíblia, como em toda sociedade com liberdade e ordem, a defesa pessoal armada era permitida e o aborto era proibido. Mas agora Gondim, em seu jogo sujo, é frio e cruel: Se você quiser o direito legal de utilizar uma arma para defender sua família contra um criminoso armado então você deverá dar “igual” direito à mulher que quer abortar seu bebê inocente! Só gostaria de saber de uma coisa: De onde é que Gondim recebeu tal inspiração? Se o sr. Gondim é realmente um pacifista nato, então faça seus manifestos entre seus amigos esquerdistas do Brasil, que são campeões na luta pela legalização do aborto. Faça também manifestos entre seus amigos esquerdistas da China e Cuba, que mantêm suas populações indefesas e desarmadas a fim de agredi-las selvagemente.

Argumento de Ricardo Gondim: 5. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de orarem pedindo proteção divina. Não há necessidade de se buscar proteção divina quando se podem usar armas. É esquisito sair de casa com um trinta e oito na cintura e ainda assim citar textos como o Salmo 91: “Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: ‘Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio’”.
Resposta de Julio Severo: A vasta maioria dos Salmos foi escrita por Davi, que pedia proteção e ajuda a Deus. Mas ele também fazia sua parte: ele utilizava normalmente uma espada, que era uma arma mortal equivalente a um rifle militar hoje. Quando o Senhor Jesus nos orientou a orar pedindo “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, ele não quis dizer que devemos cruzar os braços e deixar somente Deus fazer a parte dele. Como no caso de Davi, precisamos fazer a nossa parte, tanto para alimentação quanto para a defesa de nossas famílias. Quando Deus enviou o Apóstolo Pedro para levar o Evangelho ao centurião romano, Deus em nenhum momento condenou o centurião, que era um homem armado que comandava muitos soldados armados. Deus não ordenou que Pedro incentivasse o militar romano a se desarmar. (Confira Atos 10) Eu confio no Senhor Jesus e nunca toquei numa arma em toda a minha vida. Mas conheço as Escrituras o suficiente para saber entender que só porque eu não utilizo uma arma não posso condenar quem precisa utilizá-la. Aliás, há ocasiões e situações em que seu uso é necessário. Mas os comunistas não pensam assim. Para eles, a população deve permanecer eternamente desarmada diante de suas tiranias, sem mencionar que eles não dão o mínimo valor a Deus e sua bondade. Acredite se quiser, o Partido Comunista do Brasil teve o descaramento de fazer campanha para que, no referendo, a população votasse com o governo petista a favor do desarmamento da população. Tudo o que Gondim conseguiu fazer foi imitar os comunistas que, no Brasil, são “pacíficos” como as “ovelhas”, mas na China e outros lugares, verdadeiros lobos! No Brasil, eles também são lobos, mas pelo menos usam disfarce. Na China, Cuba e Coréia do Norte os lobos têm uma vantagem: eles não têm o trabalho de fingir que são ovelhas…
Resposta de Marcos Grillo: Quanta hipocrisia! Cabe perguntar novamente a Gondim se ele dispensa a proteção da polícia em seu bairro, cidade ou estado. Ademais, quem votou “não” votou na preservação do direito de adquirir arma e munições para uso residencial, e não no direito de “sair de casa com um trinta e oito na cintura”, o qual já foi cassado com a promulgação do chamado Estatuto do Desarmamento (que proíbe o porte de arma ao cidadão comum).Argumento de Ricardo Gondim: 6. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de criticarem os gastos militares globais.
Resposta de Marcos Grillo: Quantos sofismas! Em primeiro lugar, como eu já disse, quem votou “não” votou simplesmente na preservação do direito de adquirir arma e munições para uso residencial, e contra uma medida demagógica e absolutamente inútil, uma vez que não acabaria com o comércio ilegal de armas, pelo contrário, aumenta-lo-ia, além de extinguir a possibilidade de um cidadão ter uma arma para prover sua segurança em locais e circunstâncias em que o Estado não chega ou simplesmente não existe. Ademais, a desproporção entre as despesas com armamentos e os gastos com problemas de ordem social é uma outra questão, muito mais complexa do que supõem os pacifistas mais ingênuos (perdoem-me a redundância). Há países cujos governantes propõem o desarmamento civil e dizem defender a paz, mas na realidade os seus gastos com armamentos não param de crescer, tais como Cuba, Venezuela, China e outros. Ora, se esses países não diminuem seus gastos com armas, por que os EUA e outros países deveriam fazê-lo? Trata-se, enfim, de uma questão complexa, que envolve intrincadas relações internacionais, e fazer referência a essa questão para acusar os não-pacifistas é pura falácia.

Argumento de Ricardo Gondim: 7. A partir de agora, os evangélicos que votaram no Não deveriam se sentir constrangidos de afirmarem que são cidadãos de outro reino. O reino de Jesus não é deste mundo nem as armas de sua milícia, carnais. Os cristãos deveriam se sentir responsáveis por disseminar o que promove a paz, e nunca o que gera morte. João 18.36: “O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui”. 2 Coríntios 10.4: “As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas”. Talvez o referendo sobre o comércio de armas não fosse suficiente para resolver os impasses gerados pela violência urbana que se instalou no Brasil. Ele pode até ter sido convocado para camuflar a falta de uma política de segurança pública. Se o Sim fosse aprovado, talvez as cidades continuassem perigosíssimas. Mas ele serviu o bastante para se perceber o quanto os evangélicos ainda precisam amadurecer em cidadania e a dificuldade em aplicar no cotidiano princípios em que imaginam acreditar, bem como que precisam aprender que o seu papel é caminhar na contracultura. Soli Deo Gloria.
Resposta de Julio Severo: Se Gondim realmente acredita que nossas armas não são carnais, mas espirituais, por que então ele rotineiramente troca o verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo por uma mensagem marxista com enfeites cristãos? Por que ele apoiou tanto Lula e o PT nas eleições presidenciais de 2002? Por que ele mesmo não deu o exemplo e optou por armas espirituais? Por que ele está tão revoltado com o resultado do referendo imposto pelo governo petista? É mais fácil atacar os outros do que fazer uma profunda avaliação de si mesmo? Vamos então aplicar, de acordo com o que Gondim quer, o argumento de que somos cidadãos de outro reino. Cidadãos de outro reino não apóiam Lula para presidente, mas apenas Jesus. Cidadãos de outro reino não chamam os bombeiros na eventualidade de um incêndio: eles chamam os anjos. Cidadãos de outro reino não votam nem participam de nenhuma atividade social, pois eles não têm nada a ver com este mundo. Cidadãos de outro reino não trabalham como deputados, vereadores, juizes e advogados, pois essas atividades estão intimamente ligadas com este mundo. Cidadãos de outro reino se ocupam mais com Jesus do que com ideologias espiritualmente inúteis e nocivas como o socialismo, pois o Evangelho está infinitamente acima do socialismo. Cidadãos de outro reino não se envolveriam apaixonadamente no referendo de proibição da defesa pessoal armada. Se Gondim se considera cidadão de outro reino, conforme sua própria interpretação, por que ele está tão preocupado e descontente com os resultados do referendo? Quer dizer que se os resultados tivessem sido o que seus sentimentos esquerdistas estavam desejando, aí ele iria escrever um elogio aos evangélicos que apoiaram o governo petista a desarmar a população civil? Gondim poderia ter utilizado sua habilidade de escritor evangélico para tratar de um assunto “do outro reino”, de interesse e edificação para os evangélicos. Contudo, ele preferiu tratar de um tema social a partir de um ponto de vista que promove não o bem-estar espiritual do povo de Deus, mas apenas o crescimento da ideologia esquerdista no meio evangélico. Ah, que ele amasse realmente o Evangelho de Jesus Cristo do jeito que ele ama o Evangelho de Karl Marx! Se ele de fato tivesse amor ao verdadeiro Evangelho, ele não teria tempo nem interesse em defender argumentos favorecendo a ideologia esquerdista. Por isso, em vez de gastarmos nossas energias em campanhas para desarmar a população civil inocente, que precisa se defender, deveríamos — se realmente tivermos tempo para essa questão — apenas apoiar todo esforço do governo para desarmar e punir a população criminosa, que utiliza suas potentes armas contrabandeadas para atacar a população inocente. A situação de violência hoje no Brasil é tanta que a própria polícia se acha sem meios de se defender, contratando empresas particulares para fazer a segurança de suas próprias delegacias! Eu vi em pessoa uma delegacia da polícia federal no Estado de São Paulo que era protegida por uma empresa particular. Quem então protegerá a população, se nem a própria polícia se sente segura? Mais do que nunca no Brasil, cada cidadão honesto precisa ter garantido seu direito natural de ter os meios para se defender. Se Gondim quisesse fazer uma campanha para desarmar a população criminosa, com muita alegria eu o apoiaria, pois se o governo realmente conseguir desarmar todos os bandidos, os cidadãos terão mais liberdade e menos medo de continuar vivendo suas vidas normais. Mas essa não parece ser a proposta de Gondim. Aliás, Gondim anda com idéias estranhas. Ele criou recentemente um controverso blog em homenagem a “Outro Deus” e teve rapidamente de desistir dessa aventura, por causa da repercussão negativa. Muitos internautas não estavam entendendo que “outro deus” é esse que ele estava tentando apresentar ou defender — principalmente porque esse estranho deus não tinha semelhança genuína com o único Deus verdadeiro. E, como não poderia deixar de ser, o controverso blog mencionava positivamente Karl Marx — que não é um fenômeno raro entre os esquerdistas. Assim, já não se sabe a quem realmente Gondim sempre dá seu Soli Deo Gloria.


Fonte: www.juliosevero.com.br