sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vocês ficam tristes quando a bomba não mata o rei. Seus superiores já ficam alegres por saber que a bomba conseguiu matar alguém.

As 15 perguntas que os evolucionistas mais temem

As 15 perguntas que os evolucionistas mais temem


  • 1.
    Como é que a vida surgiu?

O evolucionista Paul Davies admitiu:

Ninguém sabe como é que uma mistura de químicos sem vida espontaneamente se organizou de modo a gerar a primeira célula.
(Davies, Paul, Australian Centre for Astrobiology, Sydney, New Scientist 179(2403):32, 2003.)

Andrew Knoll, professor de Biologia em Harvard, disse:

Na verdade, nós não sabemos como é que a vida se originou neste planeta.
(Knoll, Andrew H., PBS Nova interview, How Did Life Begin? July 1, 2004)

Por mais pequena que a célula possa ser, ela necessita de centenas de proteínas para poder levar a cabo as funções mais básicas. Mesmo que todos os átomos do universo fossem uma experiência com todos os aminoácidos presentes para todas as vibrações moleculares possíveis na suposta idade evolutiva do universo, nem uma única proteína funcional se formaria.

Como tal, como é que a vida, com centenas de proteínas, se originou apenas como efeito das forças da química (sem design inteligente)?

  • 2. Como é que o código genético surgiu?

Um código é um sistema de linguagem sofisticado com letras e palavras onde o significado das palavras é independente das propriedades químicas das letras – tal como a informação neste texto não é produto das propriedades químicas da tinta (ou pixeis no ecrân)

Que outro sistema de código existe que não tenha sido efeito de design inteligente? Como é que o sistema de código do ADN surgiu sem ser obra de design inteligente?

  • 3. Como é que as mutações – acidentes na cópia (“letras” do ADN trocadas, apagadas ou acrescentadas, duplicação de genes, inversão cromossómica, etc) – geraram os enormes volumes de informação de ADN nos sistemas biológicos?

Como é que tais erros poderiam gerar 3 mil milhões de letras de informação ADN de modo a modificar um micróbio num microbiólogo? Há informação para construir proteínas mas também para controlar o seu uso – tal como um livro de culinária possui os ingredientes mas também a forma como usar os ditos ingredientes. Um se o outro não serve para nada.

As mutações são conhecidas pelo seu poder destrutivo, incluindo mais de 1,000 doenças tais como a hemofilia. Muito raramente elas são fonte de algum tipo de ajuda. Como é que a mistura de informação ADN existente poderia gerar novos caminhos bioquímicos ou nano-máquinas biológicas?

  • 4. Porque é que a selecção natural, um princípio aludido por um criacionista 25 anos antes de Darwin, é ensinada como “evolução” como se isso explicasse a origem e diversidade da vida?

Por definição, a selecção natural (SN) é um processo selectivo (escolhendo entre informação genética que já existe) e como tal, não é um processo criativo. A SN pode explicar a sobrevivência dos mais aptos (como certos genes beneficiam um certo tipo de criaturas a viver num ecossistema específico) mas não a origem dos mais aptos

A morte de formas de vida mal-adaptadas a um ecossistema, bem como a sobrevivência dos melhor adaptados, não explica a origem das características que tornam um organismo melhor ajustado a um meio ambiente.

  • 5. Como é que as novas reacções bioquímicas, que envolvem múltiplos enzimas a operarem em sincronia, se originaram?

Todas as reacções químicas (bem as nano-máquinas) requerem múltiplos componentes “proteína + enzima” para funcionarem. Como é que acidentes fortuitos criaram apenas uma das tais estruturas?

O bioquímico evolucionista Franklin Harold escreveu:

Temos que admitir que actualmente não existe nenhuma explicação darwiniana em torno da evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular – apenas uma variedade de especulações esperançosas.
(Harold, Franklin M. (Prof. Emeritus Biochemistry, Colorado State University) The way of the cell: molecules, organisms and the order of life, Oxford University Press, New York, 2001, p. 205.)

Porque é que as escolas públicas – pagas por todos – escondem este tipo de declarações?

  • 6. Os seres vivos têm a aparência de terem sido criados; como é que os evolucionistas sabem que eles não foram?

O militante ateu e evolucionista Richard Dawkins escreveu:

A Biologia é o estudo de coisas complicadas que possuem a aparência de terem sido projectadas [criadas] com um propósito.
(Dawkins, R., The Blind Watchmaker, W.W. Norton & Company, New York, p. 1, 1986)

Francis Crick, outro militante ateu e fervoroso evolucionista (e co-descobridor da estrutura dupla-hélix do ADN) escreveu:

Os biólogos têm que se lembrar constantemente que o que eles observam não foi criado mas, em vez disso, evoluiu.
(Crick, F., What mad pursuit: a Personal View of Scientific Discovery, Sloan Foundation Science, London, 1988, p. 138.)

O problema para os evolucionistas é que os seres vivos demonstram demasiado design. Quem é que levanta objecções a um arqueólogo quando ele declara que um certo tipo de cerâmica aponta para design intencional e inteligente?

No entanto, e numa total inversão da lógica e da ciência, os evolucionistas rejeitam qualquer interpretação da biologia que aponte para o Design Inteligente.

Porque é que as origens da biosfera se devem restringir apenas e só a causas que estejam de acordo com a versão actual do Naturalismo?

  • 7. Como é que a vida multi-celular surgiu?

Como é que as células adaptadas para a sobrevivência individual “aprenderam” a cooperar para formar plantas e animais complexos?

  • 8. Como é que o sexo surgiu?

A reprodução assexuada produz o dobro do sucesso reprodutivo que a reprodução sexual. Dada esta situação, como é que a última se tornou suficientemente vantajosa para ser seleccionada?

Como é que a forças da Física e da Química conseguiram, ao mesmo tempo, e na mesma área geográfica, inventar o aparato complementar necessário para a reprodução sexual? É importante não esquecer que processos não-inteligentes não conseguem planear futura coordenação entre macho e fêmea.

  • 9. Porque é que os esperados incontáveis milhões de fósseis transicionais ainda estão em falta?

Darwin ressalvou o problema mas o mesmo ainda se mantém. As árvores evolutivas dos livros escolares baseiam-se na imaginação dos evolucionistas e não nos fósseis em si. O famoso evolucionista e paleontólogo Stephen Jay Gould escreveu:

A extrema raridade das formas transicionais no registo fóssil continua a ser o segredo comercial da paleontologia.
(Gould, Stephen Jay, Evolution’s erratic pace, Natural History 86(5):14, May 1977.)

Outros evolucionistas afirmam essencialmente o mesmo.

  • 10. Como é que os “fósseis vivos” permanecem essencialmente na mesma durante os supostos “milhões de anos”, se a evolução transformou minhocas em seres humanos durante o mesmo período?

O evolucionista Gould escreveu:

A persistência da estabilidade entre as espécies tem que ser considerada um problema evolutivo.
(Gould, S.J. and Eldredge, N., Punctuated equilibrium comes of age. Nature 366:223–224, 1993.)

Não seria do interesse dos alunos saber que o padrão da vida não está de acordo com as expectativas evolutivas?

  • 11. Como é que a química cega gerou a mente, a inteligência, o propósito, o altruísmo e a moralidade?

Se tudo evoluiu e o ser humano inventou Deus, qual é o propósito e o significado da vida – se é que há algum? Devem os estudantes receber aulas de niilismo (a vida não tem sentido) nas aulas de ciência?

  • 12. Porque é que os evolucionistas toleram histórias da carochinha?

Os evolucionistas usam com frequência histórias maleáveis e imaginativas como forma de “explicar” uma observação que contradiga a teoria da evolução. O falecido professor de Química Dr Philip Skell escreveu:

As explicações darwinistas para coisas como essas são usualmente demasiado flexíveis: a selecção natural torna os homens mais egocêntricos e agressivos excepto — excepto quando os torna mais altruístas e pacíficos. Ou, a selecção natural produz homens viris que estão desejosos de disseminar a sua semente — excepto quando a selecção prefere homens que são protectores fiéis.

Quando uma explicação é assim tão flexível que pode explicar qualquer tipo de comportamento, torna-se difícil testá-lo empiricamente — muito menos usá-la como catalisadora de descobertas científicas.
(Skell, P.S., Why Do We Invoke Darwin? Evolutionary theory contributes little to experimental biology, The Scientist 19(16):10, 2005.)

Se uma teoria (evolução) explica dois comportamentos ou duas observações mutuamente exclusivas, será que se pode considerar a mesma uma teoria “científica”?

  • 13. Onde estão os avanços científicos causados pela teoria da evolução?

Dr Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na Universidade de Harvard diz

De facto, durante os últimos 100 anos, practicamente toda a biologia progrediu independente da teoria da evolução, excepto a própria biologia evolucionária.

A Biologia Molecular, Bioquímica. Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução.

(citado no “Boston Globe” 23 de Outubro 2005)

O Dr Skell escreveu:

É o nosso conhecimento da operacionalidade das formas de vida – e não especulações sobre a forma como eles surgiram há milhões de anos atrás – que é essencial para os médicos, veterinários, agricultores.
(Skell, P.S., The Dangers Of Overselling Evolution; Forbes magazine, 23 Feb 2009)

Na verdade, a teoria da evolução impede o avanço científico. Porquê, então, as escolas e as universidades ensinarem o darwinismo de forma tão dogmática, retirando tempo à biologia experimental que tanto tem beneficiado a Humanidade?

  • 14. A ciência envolve a experimentação como método de descobrir a forma como as coisas funcionam. Porque é que a evolução, uma “teoria” sobre o passado, é ensinada como se fosse o mesmo que a ciência operacional?

Nós não podemos experimentar — ou observar — o que ocorreu no passado. Quando questionado se a evolução alguma vez havia sido observada, o militante ateu e evolucionista Richard Clinton Dawkins disse:

A evolução já foi observada; ela só não foi observada durante o período em que estava a ocorrer.
(pbs.org/now/printable/transcript349_full_print.html>, 3 December, 2004.)

Não seria benéfico se os evolucionistas fossem honestos e revelassem ao mundo que a sua teoria é uma hipótese (entre muitas) sobre o que alegadamente ocorreu no passado?

  • 15. Porque é que uma ideia fundamentalmente religiosa, um sistema de crenças de falha em explicar as evidências, é ensinada nas aulas de ciência?

Karl Popper, famoso filósofo da ciência, disse:

O darwinismo não é ciência testável mas sim um programa metafísico [religioso] de pesquisa.
(Popper, K., Unended Quest, Fontana, Collins, Glasgow, p. 151, 1976)

Michael Ruse, um fervoroso evolucionista, declara:

A evolução é promovida pelos seus aderentes como algo mais do queciência.

A evolução é promovida como uma ideologia, uma religião secular – uma alternativa ao Cristianismo, com propósito e moralidade.

Eu sou um ardente evolucionista e um ex-Cristão, mas tenho que admitir que esta queixa – e o sr [Duane] Gish é um dos que a faz – os literalistas [criacionistas] estão correctos. A evolução é uma religião.

Isto foi assim em relação à evolução no princípio e é assim em relação à evolução hoje.

(Michael Ruse, “Saving Darwinism from the Darwinians,” National Post (May 13, 2000)

Se “não se pode ensinar religião nas aulas de ciência”, porque é que se ensina a “teoria” da evolução?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pra quem vai a show de metal, isso é normal(menos a cerveja)

Tem gente que descobriu há muito tempo que quem vê cara não vê coração..



Lembrança boa:
No último Rock in Rio, dia do metal!

Dois malucos, eu e o Juninho (cara enooorme) , enquanto os caras berravam SEPULTURA! SEPULTURA!

A gente gritava atrás: Caetano Veloso!, João Gilberto! Xuxa!

Quando os caras perceberam que tinham dois "dementes" gritando besteira, olharam pra trás e ouviram da gente:

Pô, qual é? vcs não gostam da Xuxa?


Riram e começaram a gritar: Sandy e Júnior! Balão mágico!


Sem falar na força que os Hell´s Angels deram pra que eu conseguisse assistir o show do Iron Maiden no Maracanãzinho, pois os carecas babacas não paravam de brigar com todos(menos com os Hell´s Angels, claro).

Já não me guio por aparências. Tomei muita porrada de engravatado. nas corporações, nas ruas, nas igrejas. E quem apanha, meus caros, não esquece.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Amor ao Dinheiro é a Origem dos males?


Afinal, o amor ao dinheiro é realmente a origem de todos os males?

Será que o que nós aprendemos enquanto jovens, que ter dinheiro é algo imoral, mas desejado, se infiltrou no nosso interior a ponto que esta contradição seja uma das responsáveis pela má situação profissional de muitos seres extremamente competentes que tenho visto, que esbanjam técnica e saber, mas não conseguem ter recompensa que não seja a memória de seus feitos e a gratidão de alguns, que logo que não precisam deles os esquecem?

Será que compensa realmente doar-se a todos que nos procuram ou seria mais sábio doar-se apenas AOS QUE MERECEM?

Estou falando do valor que nos dão e este valor está intrinsecamente ligado à compensação, seja física, emocional e por que não, monetária, pois ganhar dinheiro, ou melhor, utilizar conhecimento adquirido a duras penas para FAZER DINHEIRO, não é errado e nem ruim!

Continuo achando que o amor ao dinheiro, sendo este um meio de satisfação à depravação e não um fim, uma justa gratificação pelo esforço, seja a origem de todo o mal do mundo.

Abaixo vai o discurso de Francisco D´Anconia, personae dramatis de um dos melhores livros que já li, “ A Revolta de Atlas” (Atlas Shrugged), da Ayn Rand. Vale a pena ler cada linha, cada frase e refletir.



"- Sr. D’Anconia, o que acha que vai acontecer com o mundo?
- Exatamente o que ele merece.
- Ah, mas como o senhor é cruel!
- A senhora não acredita na lei moral, madame? – perguntou Francisco, muito sério. – Eu acredito.

Rearden ouviu Bertram Scudder, que estava fora do grupo, dizer a uma moça que emitira algum som que traduzia indignação:

- Não se incomode com ele. Sabe, o dinheiro é a origem de todo o mal, e ele é um produto típico do dinheiro.

Rearden achou que Francisco não deveria ter ouvido o comentário, porém o viu se virar para eles com um sorriso muito cortês.

Então o senhor acha que o dinheiro é a origem de todo o mal?

O senhor já se perguntou qual é a origem do dinheiro? O dinheiro é um instrumento de troca, que só pode existir quando há bens produzidos e homens capazes de produzi-los.

O dinheiro é a forma material do princípio de que os homens que querem negociar uns com os outros precisam trocar um valor por outro. O dinheiro não é o instrumento dos pidões, que pedem produtos por meio de lágrimas, nem dos saqueadores, que os levam à força.

O dinheiro só se torna possível através dos homens que produzem. É isto que o senhor considera mau? Quem aceita dinheiro como pagamento por seu esforço só o faz por saber que ele será trocado pelo produto de esforço de outrem.
Não são os pidões nem os saqueadores que dão ao dinheiro o seu valor. Nem um oceano de lágrimas nem todas as armas do mundo podem transformar aqueles pedaços de papel no seu bolso no pão de que você precisa para sobreviver.

Aqueles pedaços de papel, que deveriam ser ouro, são penhores de honra; por meio deles você se apropria da energia dos homens que produzem.

A sua carteira afirma a esperança de que em algum lugar no mundo a seu redor existem homens que não traem aquele princípio moral que é a origem da produção? Olhe para um gerador de eletricidade e ouse dizer que ele foi criado pelo esforço muscular de criaturas irracionais. Tente plantar um grão de trigo sem os conhecimentos que lhe foram legados pelos homens que foram os primeiros a plantar trigo.

Tente obter alimentos usando apenas movimentos físicos, e descobrirá que a mente do homem é a origem de todos os produtos e de toda a riqueza que já houve na terra.
Mas o senhor diz que o dinheiro é feito pelos fortes em detrimento dos fracos? A que força o senhor se refere?

Não é à força das armas nem dos músculos. A riqueza é produto da capacidade humana de pensar.
Então o dinheiro é feito pelo homem que inventa um motor em detrimento daquele que não o inventaram?
O dinheiro é feito pela inteligência em detrimento dos estúpidos? Pelos capazes em detrimento dos incompetentes? Pelos ambiciosos em detrimento dos preguiçosos?

O dinheiro é feito – antes de poder ser embolsado pelos pidões e pelos saqueadores – pelo esforço honesto de todo homem honesto, cada um na medida de sua capacidade.
O homem honesto é aquele que sabe que não pode consumir mais do que produz. Comerciar por meio do dinheiro é o código dos homens de boa vontade. O dinheiro baseia-se no axioma de que todo homem é proprietário de sua mente e de seu trabalho.

O dinheiro não permite que nenhum poder prescreva o valor do seu trabalho, senão a escolha voluntária do homem que está disposto a trocar com você o trabalho dele.
O dinheiro permite que você obtenha em troca dos seus produtos e do seu trabalho aquilo que esses produtos e esse trabalho valem para os homens que os adquirem, e nada mais que isso.
O dinheiro só permite os negócios em que há benefício mútuo segundo o juízo das partes voluntárias.
O dinheiro exige o reconhecimento de que os homens precisam trabalhar em benefício próprio, e não em detrimento de si próprio; para lucrar, não para perder; de que os homens não são bestas de carga, que não nascem para arcar com o ônus da miséria; de que é preciso oferecer-lhes valores, não dores; de que o vínculo comum entre os homens não é a troca de sofrimento, mas a troca de bens.

O dinheiro exige que o senhor venda não a sua fraqueza à estupidez humana, mas o seu talento à razão humana; exige que o senhor compre não o pior que os outros oferecem, mas o melhor que o seu dinheiro pode comprar. E, quando os homens vivem do comércio – com a razão e não à força, como árbitro irrecorrível –, é o melhor produto que sai vencendo, o melhor desempenho, o homem de melhor juízo e maior capacidade – e o grau da produtividade de um homem é o grau de sua recompensa. Este é o código da existência cujo instrumento e símbolo é o dinheiro. É isto que o senhor considera mau?

Mas o dinheiro é só um instrumento. Ele pode levá-lo aonde o senhor quiser, mas não pode substituir o motorista do carro. Ele lhe dá meios de satisfazer seus desejos, mas não lhe cria desejos.
O dinheiro é o flagelo dos homens que tentam inverter a lei da causalidade – os homens que tentam substituir a mente pelo seqüestro dos produtos da mente.

O dinheiro não compra felicidade para o homem que não sabe o que quer; não lhe dá um código de valores se ele não tem conhecimento a respeito de valores, e não lhe dá um objetivo, se ele não escolhe uma meta.

O dinheiro não compra inteligência para o estúpido, nem admiração para o covarde, nem respeito para o incompetente.
O homem que tenta comprar o cérebro de quem lhe é superior para servi-lo, usando dinheiro para substituir seu juízo, termina vítima dos que lhe são inferiores.

Os homens inteligentes o abandonam, mas os trapaceiros e vigaristas correm a ele, atraídos por uma lei que ele não descobriu: o homem não pode ser menor do que o dinheiro que ele possui.

É por isso que o senhor considera o dinheiro mau? Só o homem que não precisa da fortuna herdada merece herdá-la – aquele que faria sua fortuna de qualquer modo, mesmo sem herança. Se um herdeiro está à altura de sua herança, ela o serve; caso contrário, ela o destrói.


Mas o senhor diz que o dinheiro corrompeu. Foi mesmo? Ou foi ele que corrompeu seu dinheiro? Não inveje um herdeiro que não vale nada; a riqueza dele não é sua, e o senhor não teria tirado melhor proveito dela. Não pense que ela deveria ser distribuída; criar cinqüenta parasitas em lugar de um só não reaviva a virtude morta que criou a fortuna.


O dinheiro é um poder vivo que morre quando se afasta de sua origem.

O dinheiro não serve à mente que não está a sua altura. É por isso que o senhor o considera mau? O dinheiro é o seu meio de sobrevivência.

O veredicto que o senhor dá à fonte de seu sustento é o veredicto que o senhor dá à sua própria vida. Se a fonte é corrupta, o senhor condena a sua própria existência.
O seu dinheiro provém da fraude? Da exploração dos vícios e da estupidez humana? O senhor o obteve servindo aos insensatos, na esperança de que eles lhe dessem mais do que sua capacidade merece? Baixando seus padrões de exigência? Fazendo um trabalho que o senhor despreza para compradores que o senhor não respeita? Neste caso, o seu dinheiro não lhe dará um momento sequer de felicidade.

Todas as coisas que o senhor adquirir serão não um tributo ao senhor, mas uma acusação; não uma realização, mas um momento de vergonha. Então o senhor dirá que o dinheiro é mau.

Mau porque ele não substitui seu amor-próprio? Mau porque ele não permite que o senhor aproveite e goze sua depravação? É este o motivo de seu ódio ao dinheiro?

O dinheiro será sempre um efeito, e nada jamais o substituirá na posição de causa. O dinheiro é produto da virtude, mas não dá virtude nem redime vícios.
O dinheiro não lhe dá o que o senhor não merece, nem em termos materiais nem em termos espirituais. É este o motivo de seu ódio ao dinheiro?


Ou será que o senhor disse que é o amor ao dinheiro que é a origem de todo o mal?

Amar uma coisa é conhecer e amar a sua natureza. Amar o dinheiro é conhecer e amar o fato de que o dinheiro é criado pela melhor força que há dentro do senhor, a sua chave-mestra que lhe permite trocar o seu esforço pelo esforço dos melhores homens que há.

O homem que venderia a própria alma por um tostão é o que mais alto brada que odeia o dinheiro – e ele tem bons motivos para odiá-lo. Os que amam o dinheiro estão dispostos a trabalhar para ganhá-lo. Eles sabem que são capazes de merecê-lo.


Eis uma boa pista para saber o caráter dos homens: aquele que amaldiçoa o dinheiro o obtém de modo desonroso; aquele que o respeita o ganha honestamente. Fuja do homem que diz que o dinheiro é mau.


Essa afirmativa é o estigma que identifica o saqueador, assim como o sino indicava o leproso. Enquanto os homens viverem juntos na terra e precisarem de um meio para negociar, se abandonarem o dinheiro, o único substituto que encontrarão será o cano do fuzil. Mas o dinheiro exige do senhor as mais elevadas virtudes, se o senhor quer ganhá-lo ou conservá-lo.


Os homens que não têm coragem, orgulho nem amor-próprio, que não têm convicção moral de que merecem o dinheiro que têm e não estão dispostos a defendê-lo como defendem suas próprias vidas, os homens que pedem desculpas por serem ricos – esses não vão permanecer ricos por muito tempo.


São presa fácil para os enxames de saqueadores que vivem debaixo das pedras durante séculos, mas que saem do esconderijo assim que farejam um homem que pede perdão pelo crime de possuir riquezas. Rapidamente eles vão livrá-lo dessa culpa.
Então o senhor verá a ascensão dos homens que vivem uma vida dupla – que vivem da força, mas dependem dos que vivem do comércio para criar o valor do dinheiro que eles saqueiam.


Esses homens vivem pegando carona com a virtude. Numa sociedade onde há moral eles são os criminosos, e as leis são feitas para proteger os cidadãos contra eles.

Mas quando uma sociedade cria uma categoria de criminosos legítimos e saqueadores legais – homens que usam a força para se apossar da riqueza de vítimas desarmadas – então o dinheiro se transforma no vingador daqueles que o criaram. Tais saqueadores acham que não há perigo em roubar homens indefesos, depois que aprovam uma lei que os desarme.


Mas o produto de seu saque acaba atraindo outros saqueadores, que os saqueiam como eles fizeram com os homens desarmados. E assim a coisa continua, vencendo sempre não o que produz mais, mas aquele que é mais implacável em sua brutalidade. Quando o padrão é a força, o assassino vence o batedor de carteiras. E então esta sociedade desaparece, em meio a ruínas e matanças.

Quer saber se este dia se aproxima? Observe o dinheiro.
O dinheiro é o barômetro da virtude de uma sociedade.

Quando há comércio não por consentimento, mas por compulsão – quando para produzir é necessário pedir permissão a homens que nada produzem – quando o dinheiro flui para aqueles que não vendem produtos, mas influencia – quando os homens enriquecem mais pelo suborno e favores do que pelo trabalho, e as leis não protegem quem produz de quem rouba, mas quem rouba de quem produz – quando a corrupção é recompensada e a honestidade vira um sacrifício – pode ter certeza de que a sociedade está condenada.

O dinheiro é um meio de troca tão nobre que não entra em competição com as armas e não faz concessões à brutalidade. Ele não permite que um país sobreviva se metade é propriedade, metade é produto de saques.

Sempre que surgem destruidores, a primeira coisa que eles destroem é o dinheiro, pois o dinheiro protege os homens e constitui a base da existência moral. Os destruidores se apossam do ouro e deixam em troca uma pilha de papel falso. Isto destrói todos os padrões objetivos e põe os homens nas mãos de um determinador arbitrário de valores. O dinheiro era um valor objetivo, equivalente à riqueza produzida.
O papel é uma hipoteca sobre riquezas inexistentes, sustentado por uma arma apontada para aqueles que têm de produzi-las.

O papel é um cheque emitido por saqueadores legais sobre uma conta que não é deles: a virtude de suas vítimas. Cuidado que um dia o cheque é devolvido, com o carimbo: ’sem fundos’. Se o senhor faz do mal o meio de sobrevivência, não é de se esperar que os homens permaneçam bons.
Não é de se esperar que eles continuem a seguir a moral e sacrifiquem suas vidas para proveito dos imorais.

Não é de se esperar que eles produzam, quando a produção é punida e o saque é recompensado. Não pergunte quem está destruindo o mundo: é o senhor.

O senhor vive no meio das maiores realizações da civilização mais produtiva do mundo e não sabe por que ela está ruindo a olhos vistos, enquanto o senhor amaldiçoa o sangue que corre pelas veias dela – o dinheiro.

O senhor encara o dinheiro como os selvagens o faziam, e não sabe por que a selva está brotando nos arredores das cidades. Em toda a história, o dinheiro sempre foi roubado por saqueadores de diversos tipos, com nomes diferentes, mas cujo método sempre foi o mesmo: tomar o dinheiro à força e manter os produtores de mãos atadas, rebaixados, difamados, desonrados.

Esta afirmativa de que o dinheiro é a origem do mal, que o senhor pronuncia com tanta convicção, vem do tempo em que a riqueza era produto do trabalho escravo – e os escravos repetiam os movimentos que foram descobertos pela inteligência de alguém e durante séculos não foram aperfeiçoados.

Enquanto a produção era governada pela força, e a riqueza era obtida pela conquista, não havia muito que conquistar. No entanto, no decorrer de séculos de estagnação e fome, os homens exaltavam os saqueadores, como aristocratas da espada, aristocratas de estirpe, aristocratas da tribuna, e desprezavam os produtores, como escravos, mercadores, lojistas – industriais.


Para a glória da humanidade, houve, pela primeira e única vez na história, uma nação de dinheiro – e não conheço elogio maior aos Estados Unidos do que esse, pois ele significa um país de razão, justiça, liberdade, produção, realização.


Pela primeira vez, a mente humana e o dinheiro foram libertados, e não havia fortunas adquiridas pela conquista, mas só pelo trabalho, e ao invés de homens da espada e escravos, surgiu o verdadeiro criador da riqueza, o maior trabalhador, o tipo mais elevado de ser humano – o self-made man – o industrial americano.

Se me perguntarem qual a maior distinção dos americanos, eu escolheria – porque ela contém todas as outras – o fato de que foram os americanos que criaram a expressão “fazer dinheiro”. Nenhuma outra língua, nenhum outro povo jamais usara estas palavras antes, e sim “ganhar dinheiro”; antes, os homens sempre encaravam a riqueza como uma quantidade estática, a ser tomada, pedida, herdada, repartida, saqueada ou obtida como favor.


Os americanos foram os primeiros a compreender que a riqueza tem que ser criada. A expressão ‘fazer dinheiro’ resume a essência da moralidade humana. Porém foi justamente por causa desta expressão que os americanos eram criticados pelas culturas apodrecidas dos continentes de saqueadores.

O ideário dos saqueadores fez com que pessoas como o senhor passassem a encarar suas maiores realizações como um estigma vergonhoso, sua prosperidade como culpa, seus maiores filhos, os industriais, como vilões, suas magníficas fábricas como produto e propriedade do trabalho muscular, o trabalho de escravos movidos a açoites, como na construção das pirâmides do Egito.

As mentes apodrecidas que dizem não ver diferença entre o poder do dólar e o poder do açoite merecem aprender a diferença na sua própria pele, que, creio eu, é o que vai acabar acontecendo.



Enquanto pessoas como o senhor não descobrirem que o dinheiro é a origem de todo bem, estarão caminhando para sua própria destruição. Quando o dinheiro deixa de ser o instrumento por meio do qual os homens lidam uns com os outros, os homens se tornam os instrumentos dos homens.

Sangue, açoites, armas – ou dólares. Façam sua escolha – não há outra opção – e o tempo está esgotando."






... Parece que o tempo está se esgotando para nós também.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

urgente - repassando - projetos para educação em casa

Urgente: pela legalização do homeschooling
ESCRITO POR FELIPE ORTIZ | 23 SETEMBRO 2011
ARTIGOS - EDUCAÇÃO

Prezados,

Tramitam na Câmara dos Deputados, desde 2008, os Projeto de Lei (PL) 3518/2008, de autoria dos Deputados Henrique Afonso (PT-AC) e Miguel Martini (PHS-MG), e 4122/2008, de autoria do Dep. Walter Brito Neto (PRB-PB). Esses projetos, que estão tramitando juntos, propõem a legalização explícita do ensino domiciliar ou homeschooling no Brasil.

Eles começaram a sua tramitação pela Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara, onde estão até hoje. Para quem não sabe, a Câmara se divide em comissões temáticas, que são grupos de deputados que se especializam em certos assuntos. Todos os projetos que dizem respeito à educação e à cultura passam pela CEC. Quando um projeto de lei passa por qualquer comissão da Câmara, um dos deputados-membros é escolhido como relator e tem a tarefa de examinar o projeto e produzir um relatório a seu respeito, explicando-o aos demais membros da comissão e recomendando a aprovação ou rejeição do projeto. A comissão é livre para acatar ou não o relatório do deputado relator, mas em geral a tendência é acatá-lo.

Em junho de 2009, a então deputada relatora, Bel Mesquita (PMDB-PA), apresentou à CEC um relatório propondo a rejeição dos projetos sobre homeschooling, alegando que eles violariam a Constituição e as leis brasileiras, que a socialização escolar é imprescindível e que há países desenvolvidos que proíbem ou restringem o ensino domiciliar.

Em julho de 2009, o Dep. Lobbe Neto (PSDB-SP) sugeriu à CEC que, antes que ela tomasse alguma decisão acerca do relatório da Dep. Bel Mesquita e dos projetos sob análise, fosse realizada uma audiência pública, na qual a CEC convidaria especialistas no assunto a apresentarem palestras e discutirem o tema perante a Comissão. Essa audiência de fato foi realizada em outubro de 2009, com a participação dos seguintes palestrantes:

(a) o Sr. Carlos Artexes Simões, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação;

(b) o Sr. Cláudio Ferraz Oliver, escritor, mestre em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba, e residente nessa cidade;

(c) o Sr. Cléber de Andrade Nunes, designer, residente em Timóteo (MG), pai de dois adolescentes que estão sendo educados em casa por ele próprio e por sua mulher, e que por causa disso está enfrentando ações judiciais divulgadas na imprensa de todo o país;

(d) o Prof. Luiz Carlos Faria da Silva, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas e professor da Universidade Estadual de Maringá (PR);

(e) o Prof. Alexandre Magno Fernandes Moreira Aguiar, procurador do Banco Central do Brasil, professor de Direito na Universidade Paulista e em vários cursos preparatórios para concursos em Brasília.

O representante do MEC posicionou-se contrário aos projetos; todos os demais, contudo, se pronunciaram favoravelmente e apresentaram com brilho vários argumentos relevantes.

Em consequência dessa audiência, o deputado que a presidiu, Wilson Picler (PDT-PR), convenceu-se do mérito do ensino domiciliar e preparou uma proposta de emenda constitucional (PEC) destinada a consagrar na Constituição Federal o direito ao ensino domiciliar. Ele conseguiu o apoio de dezenas de outros deputados para apresentar essa proposta. Trata-se da PEC 444/2009, que também está tramitando no Congresso. Não se deve confundir a PEC 444/2009 com os dois projetos de lei que estou comentando aqui; enquanto a PEC pretende alterar a Constituição Federal, os PLs pretendem modificar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para os interessados na prática do ensino domiciliar, é muito importante a aprovação tanto da PEC quanto destes PLs.

Pois bem: depois dessa audiência pública, a tramitação dos PLs na CEC da Câmara parou por um longo tempo. O relatório da Dep. Bel Mesquita foi arquivado sem ser votado. A deputada, por sua vez, não foi reeleita e saiu da Câmara dos Deputados.

Até que agora, em 15/09/2011, o novo relator, o Dep. Waldir Maranhão (PP-MA), apresentou um novo relatório à CEC sobre esses projetos. E esse segundo relatório também recomenda a rejeição dos dois projetos, com base em argumentos idênticos aos da antiga relatora Bel Mesquita.

Esse relatório ainda não foi votado pela CEC, mas pode vir a ser votado a qualquer momento. Caso a CEC aceite o relatório, os projetos serão rejeitados definitivamente e nós perderemos uma oportunidade histórica de legalizarmos o ensino domiciliar no Brasil. É fundamental, portanto, que todos aqueles que apoiam o homeschooling escrevam aos deputados que integram a CEC, manifestando seu apoio aos projetos e sua desaprovação do relatório do Dep. Waldir Maranhão -- e, naturalmente, solicitando aos deputados que rejeitem o relatório do Dep. Maranhão e aprovem os projetos.

Os e-mails dos deputados que integram a CEC são:

cec@camara.gov.br

dep.fatimabezerra@camara.gov.br

dep.lelocoimbra@camara.gov.br

dep.arturbruno@camara.gov.br

dep.aliceportugal@camara.gov.br

dep.biffi@camara.gov.br

dep.nazarenofonteles@camara.gov.br

dep.paulopimenta@camara.gov.br

dep.pedrouczai@camara.gov.br

dep.reginaldolopes@camara.gov.br

dep.waldenorpereira@camara.gov.br

dep.gabrielchalita@camara.gov.br

dep.joaquimbeltrao@camara.gov.br

dep.professorsetimo@camara.gov.br

dep.raulhenry@camara.gov.br

dep.maragabrilli@camara.gov.br

dep.pintoitamaraty@camara.gov.br

dep.waldirmaranhao@camara.gov.br

dep.luizcarlossetim@camara.gov.br

dep.nicelobao@camara.gov.br

dep.professoradorinhaseabrarezende@camara.gov.br

dep.izalci@camara.gov.br

dep.paulofreire@camara.gov.br

dep.tiririca@camara.gov.br

dep.dr.ubiali@camara.gov.br

dep.luiznoe@camara.gov.br

dep.paulorubemsantiago@camara.gov.br

dep.antonioroberto@camara.gov.br

dep.stepannercessian@camara.gov.br

dep.alexcanziani@camara.gov.br

dep.alessandromolon@camara.gov.br

dep.angelovanhoni@camara.gov.br

dep.elianerolim@camara.gov.br

dep.emilianojose@camara.gov.br

dep.josedefilippi@camara.gov.br

dep.newtonlima@camara.gov.br

dep.ruicosta@camara.gov.br

dep.eliseupadilha@camara.gov.br

dep.maurobenevides@camara.gov.br

dep.osmarserraglio@camara.gov.br

dep.pedrochaves@camara.gov.br

dep.renanfilho@camara.gov.br

dep.rogeriopeninhamendonca@camara.gov.br

dep.bonifaciodeandrada@camara.gov.br

dep.eduardobarbosa@camara.gov.br

dep.jorginhomello@camara.gov.br

dep.nelsonmarchezanjunior@camara.gov.br

dep.esperidiaoamin@camara.gov.br

dep.joselinhares@camara.gov.br

dep.eleusespaiva@camara.gov.br

dep.joaobittar@camara.gov.br

dep.onyxlorenzoni@camara.gov.br

dep.ariostoholanda@camara.gov.br

dep.romario@camara.gov.br

dep.ozieloliveira@camara.gov.br

dep.penna@camara.gov.br

dep.rosaneferreira@camara.gov.br

dep.danrleidedeushinterholz@camara.gov.br

dep.pastormarcofeliciano@camara.gov.br

dep.jandirafeghali@camara.gov.br

dep.ivanvalente@camara.gov.br

Basta copiar todos os e-mails acima e colar de uma só vez no campo do destinatário. Mandem a sua mensagem para todos eles, independentemente do partido a que pertençam (há simpatizantes do ensino domiciliar em todos eles) e independentemente do fato de serem membros titulares ou suplentes da CEC (nunca se sabe quais serão os deputados efetivamente presentes à seção em que os projetos serão votados).

Para quem quiser acompanhar melhor os projetos e sua tramitação, esta é a página do PL 3518/2008:

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=398589

e esta é a do PL 4122/2008:

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=412025

Cliquem em "inteiro teor", logo do lado dos números dos projetos, e vocês poderão lê-los.

Na página do PL 3518/2008, lá embaixo, vocês encontram uma referência ao parecer do Dep. Waldir Maranhão. Cliquem em "inteiro teor" e vocês poderão ler o relatório que ele escreveu.

Nessas páginas vocês também encontram outros documentos relevantes.

Por favor, encaminhem esta mensagem para qualquer pessoa que possa se interessar pelo tema.



Obrigado.

Atenciosamente,

Felipe Ortiz

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Gilnei e seu Barracuda- Resgate em Sta. Catarina

Retirado com permissão do Fórum Caiaque Brasil - http://www.caiaquebrasil.net/t5440-barracuda-prestando-auxilio-enchente-sao-joao-batista-sc#106488

As imagem está péssima, mas diz tudo o que precisa. Uma pessoa fazendo diferença com seu kayak Barracuda em meio a enchente de Sta Catarina, especificamente em Saõ João Batista, vale do Itajaí. Tive a oportunidade de ir lá, pois é onde moram minha irmã, Patrícia Couto cunhado Luiz Carlos e meus sobrinhos, Júnior, Amanda e Esther.

Se alguém disser que uma andorinha só não faz verão,provavelmente este homem permitiu que estas pessoas vejam o próximo verão vivas.




abaixo seus poucos comentários:

"A FOTO NAO ESTÁ BOA , FIQUEI MAIS DE 4 HS TIRANDO PESSOAS DE UM LADO PARA OUTRO, TAMBÉM LEVANDO NOTÍCIA DE PARENTES QUE ESTAVAM NAS RUAS SEGUINTE E EMBAIXO D´ÁGUA. ENTRE PESSOAS TAMBEM TRASPORTEI GATO E CACHORRO.

O MAIS INCRÍVEL, FOI DE UMA SENHORA DE MAIS OU MENOS 70 ANOS COM A ÁGUA PELO PEITO DENTRO DE CASA. TIREI-A PARA UM SOBRADINHO PRÓXIMO.


ESSE CARA DA FOTO TÁ DENTRO DE UMA CAIXA DÁGUA A COM UM MENINO DE MAIS OU MENOS 8 ANOS PUXANDO ELE, ESSE SENHOR NAO SABIA NADAR, O MENINO TAVA MEIO SEM SABER O QUEE FAZER.
AQUELE PRÉDIO DE 2 ANDARES QUE TEM AO FUNDO DA FOTO É UMA PANIFICADORA, ESTAVA PELO MEIO DÁGUA PAES E BOLACHAS , FRIZER , EXPOSITORIOS TUDO BOIANDO".



Deus te abençoe, Gilnei. Você é especial.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CENTROS DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES - UMA REALIDADE DOENTIA, QUE POUCO MUDOU...

por Carlos Torres, terça, 6 de setembro de 2011 às 01:59


Há tempos penso em escrever esse artigo. Não propriamente na forma de um artigo, mas mais como um desabafo sobre uma situação com a qual convivi de perto e parece passar despercebida ou desinteressada por todos os envolvidos em sua existência, que são os Centros de Triagem de Animais Silvestres, do IBAMA.
Em 2003, recém-formado em Medicina Veterinária pela UFRRJ, assumi a área de Veterinária como único funcionário na área. Passaram-se três anos, suportados apenas por uma boa estrutura sócio-profissional que eu havia conseguido, com o apoio de poucos, criar entre o CETAS, a Fiocruz, a Rural e algumas outras instituições, que permitiam algum fluxo de informações e algum apoio técnico/estrutural.
Todo esse período foi recheado de pequenos problemas como: ausência de verba bem direcionada; administração deficiente por falta de pessoal; salários trimestrais; greve de todos os tratadores; trabalho insalubre, etc. Isso em meio ao recebimento, ‘quarentena’ e manutenção de 4000 animais/ano, com eventos com 500-600 animais de uma só vez.
Só a imaturidade profissional me manteve em uma estrutura que, claramente, não era feita para ser um fim, nem mesmo um meio. Os Centros de Triagem de Animais Silvestres, para mim, seriam parte de uma estrutura, respondendo pela triagem e destinação dos animais selvagens... Lógico não? Não. Como bem parodiou um colega e amigo mais experiente, os CETAS são como “ônibus sem freio e com o pneu furado, cheio de criancinhas. Não deviam nem começar a andar do jeito que estão”. Assim o são. Não há estrutura investigativa que se mantenha para combater o tráfico de animais silvestres. Na verdade, abusando talvez dos neologismos, uma estrutura Sócio-investigativa.
Quem passou naquele famigerado trecho da BR-101, próximo à Porto Seguro, e tem um mínimo de sensibilidade, perceberá parte da origem, não só dos animais, mas do problema. A questão social está claramente na base e na estrutura deste, como de outros tráficos. Tanto na população local que ganha uma miséria por animal, quanto no PM que furta, quanto na estrutura Político-cultural que impede qualquer investigação a fundo por parte das Polícias civil e Federal.
O aspecto cultural não é menos relevante. Como tive uma formação predominantemente urbana, não convivi nem nunca me imaginei matando ou engaiolando passarinhos. Certamente o engajamento precoce no montanhismo e o convívio com dezenas de biólogos, desde criança, tenha contribuído bastante para isso. Em um contraste absurdo, nos 10 anos que vivi na baixada fluminense, em Seropédica, (durante a graduação, o período que trabalhei no CETAS e o mestrado) convivi com crianças, adolescentes, jovens e idosos que adoravam manter seus passarinhos no sol, pela manhã.
Não acredito que possa ser considerado menos que paradoxal a existência do ‘CETAS modelo’ nesta cidade, com uma estrutura que não tinha condições, sequer, de ser visitada em segurança.
Agrupando os aspectos anteriores nos problemas ´Pré-’ e “Intra-CETAS”, restam ainda, entre outros, os “Pós-CETAS”. Para onde destinar esses animais se nem sabemos de onde vêm? Durante o tempo que permaneci no CETAS, impedi qualquer soltura sem critério, por acreditar na irresponsabilidade envolvida, para não falar no crime ambiental relacionado, na soltura de espécies exóticas a uma determinada região.
Solturas de animais, sem critérios ou qualquer monitoramento ou, ainda, sem uma avaliação prévia aprofundada da área de soltura, são, no mínimo, perigosas. Como minha formação acadêmica é mais relacionada à saúde do que à ecologia, sempre vi com certo temor tal atitude. Há uns anos, durante uma palestra que ministrei em um curso preparatório para fiscais, em meio a numerosas discussões internas sobre o assunto no CETAS, tentei apresentar um panorama que chamei ‘Caos Epidemiológico’. Primeiro expus a relação entre os diferentes tipos de estresse crônico e a ocorrência de doenças. Depois apresentei as doenças silenciosas que muitos temos e só aparecem em situações de desequilíbrio. Mostrei como a desnutrição, a permanência em ambiente inadequado, bem como o estresse psicológico, estão relacionados à queda da imunidade. Então pedi que imaginassem um local onde se concentrasse quatro a cinco mil destes animais, vindos de todos os cantos do Brasil (em um levantamento rápido, vi que na época em que preparei a palestra, nosso plantel tinha de 20 a 30% de espécies exóticas). Misturava-se então esses animais juntando, em espaços mínimos, espécies sinantrópicas com outras mais ariscas, espécies violentas e territorialistas com outras mais crípticas e delicadas, presas e predadores... em condições, muitas vezes, de superpopulação, outro estresse. Depois de alguns meses de convívio e troca de fluidos, seleciona-se alguns e solta! Doença de Chagas, Leishmaniose, Herpes diversos, Protozoários diversos, Clamydophila, vírus e outros organismos que não fazemos idéia, mas que matam, matam. Como soltar? Se esse não é o prenúncio de uma forma de Caos, não sei bem como analisar.
Lembro de uma Instrução Normativa que o IBAMA tentou montar sobre o assunto ‘Reintrodução de animais silvestres’. Participei de duas das reuniões feitas para a elaboração daquela que ficou conhecida como a ‘Instrução que não saiu’. As críticas mais comuns eram relacionados o fato de ser ‘criteriosa’ ou ‘exigente’ demais. Prefere-se manter algo desestruturado a tentar alcançar algo necessário, por ser muito difícil.
Atualmente, mais afastado da veterinária e atuando como consultor ou coordenador de projetos por minha empresa, tenho tido surpresas, paradoxalmente prazerosa e assustadora: Em um recente projeto de monitoramento de fauna silvestre, realizado em Tocantins e no Maranhão, percebi que conhecia, minuciosamente, muitas das espécies que foram detectadas neste período, mesmo as endêmicas. Algumas consegui identificar, em um primeiro momento, pelo cheiro.
Caso, como acredito, pensem em falsa-pretensão, afirmo que basta necropsiar ou conviver com centenas de melros, tamanduás, didelphídeos, tatus e preguiças, canídeos, capivaras, araras, jaratatacas, bugios, macacos-prego, lontras, entre outros, para perceber que todos têm um cheiro sui generis que adere à roupa e, depois de um tempo, torna-se inesquecível.
Enfim, o maior incômodo foi perceber que muitas, mas muitas daquelas espécies já haviam passado pelas minhas mãos, pelo CETAS no período em que lá permaneci. Muitas espécies cuja ocorrência passa longe da Mata Atlântica do Rio, algumas características do Cerrado ou da Amazônia ocidental...
Estes Estados visitados são caracterizados por áreas com as mais diferentes fitofisionomias do Cerrado e alguns fragmentos de Floresta ombrófila densa, característicos desta que é uma região de transição entre os biomas Cerrado e Amazônico. Todas as áreas avaliadas no citado monitoramento apresentam uma realidade bastante comum, porém agravada: A miséria e a falta do Estado em seu entorno; a impossibilidade de fiscalização. Sem contar um outro problema mais recente, que fecha um ciclo viciado: os poucos fragmentos mais preservados são utilizados como ‘Áreas de Soltura de Animais Silvestres’ (belamente chamadas ASAS).
Não há como descartar a importância dos Centros de Triagem, desde que seus pneus sejam trocados, assim como as pastilhas de freio, óleo, etc. antes de recomeçar a andar. Sem pensar no antes ou no depois, em todas as repercussões óbvias, como prejudicar qualquer monitoramento a longo prazo, além dos efeitos sobre a população local, pela sobreposição inequívoca de nichos ecológicos.
O que não falta é uma pseudo-integração entre os órgãos ambientais e de fiscalização propriamente dito, pelo menos não nos discursos inflamados de políticos a serem eleitos e nos demais demagogos de plantão. Por outro lado, também não faltam multas, ou Termos de Ajuste de Conduta, para financiar fundos de conservação e projetos necessários a manter o pouco que resta.
Ao contrário, falta o bom direcionamento, preparo e fiscalização dos recursos humanos e financeiros que, como todos sabem, existem e se perdem nos meandros dos órgãos supracitados, sem qualquer função na manutenção do sistema.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cirurgia de Jabuti - Vivarium- O início do procedimento.

Estes posts a seguir são "um pedido de desculpas" às pessoas que sempre nos incentivaram a publicar as inovações que aconteciam na Vivarium, desde minha época de gestão, quando parte da equipe aqui mostrada era supervisionada por mim e outra parte chegou a ser supervisionada pelo me antigo estagiário, o Dr, Jeferson Pires. pelo visto fizemos um trabalho legal, pois hoje são veterinários competentes dos quais nos orgulhamos muito.

A princípio para nós esta cirurgia não é novidade, pois já a realizávamos há cerca de 10 anos, mas nunca publicamos em lugar nenhum. Hoje estou colocando-a aqui como um pedido de desculpas a todos os que nos admiram, pelo nosso atraso nesta área de "marketing pessoal", coisa que a equipe continua mantendo o péssimo hábito, já tradicional, pelo que vejo, de não fazer.


Agradeço aos veterinários (e também aos auxiliares: Glaucia, Fernanda, Yaro, etc)que estiveram conosco, lutando estes 16 anos. trabalhando juntos e se esforçando,para fazer da medicina de animais selvagens um assunto avançado.
João e Márcia Lílian, meus primeiros filhos selvagens, Jéferson Pires, Carolina Néry,Ana Paula França, Felipe Batalha e Marcelo Lago, Marius Belucci,Lílian, Marcelo Santiago, seus estagiários e orientados, ou seja, seus filhos selvagens também.

Sinto Falta de estar mais perto de vocês. Deus os abençoe e os guarde de todo mal.

Anestesia preliminar com Propofol intravenoso, pela jugular e entubação traqueal para manutenção com isoflurano, realizado pelo Dr. Ricardo.






Marcação e delimitação de campo com serra circular,para posterior acesso, utilizando técnica mista de abertura oblíqua e reta. A utilização de soro fisiológico durante o procedimento deve ser contínua, de modo a não causar necrose posterior no plastrão, por hiperaquecimento ocasionado pela serra circular.





Procedimento de tomada de acesso propriamente dito, após delimitação de campo com serra, realizado pelo Dr. João Luiz Barros. Cautela para não atingir órgãos subjacentes ao plastrão.







Retirada do plastrão para acesso ao campo operatório, realizada com auxílio de levantador de periósteo. Após serrarmos a placa delimitada para acesso, procedemos ao descolamento desta região para acessar a área a ser operada.



Cirurgia de jabutis - Vivarium - Início dos procedimentos de histerectomia

Vou procedendo à soltura dos músculos e ligamentos da fáscia subjacente ao osso do plastrão. Procedimento mais delicado pela possível ocorrência de irrigação calibrosa nesta região.








Procedimentos de ligadura e retirada de útero e ovidutos. O perigo reside no rompimento da casca dos ovos, causando cortes na frágil mucosa uterina e inflamações violentas na cavidade, pela ação agressiva da gema.Os ovos aparentam estar em bom estado, com exceções perigosas, visualizadas anteriormente nos exames radiográficos.



Cirurgia de Jabuti - Vivarium histerectomia



Optamos pela retirada dos ovos de dentro do útero para diminuir chances de trauma por quebra e derramamento de gema na cavidade. observem que há 1 ovo já tão desclacificado que se encontrava rompido em sua estrutura, podendo causar peritonite/celomite. alguns rompem durante o processo de "ordenha"








Visualização e ligadura de útero e de folículos no ovário.



Observação dos ovos em aspecto normal e ovos já descalcificados devido ao tempo dentro da fêmeas, sem postura.


Retirada após ligadura em útero/oviduto, de ovos e folículos da cavidade celomática